Por:Luiz Bamberg
A EDUCAÇÃO
Narra-se que Alexandre Magno, filho de Felipe II da Macedônia,
conhecido como Alexandre o Grande. Já havia conquistado todas as terras
banhadas pelo mediterrâneo. Costumava entre uma batalha e outra, ao encontrar
um córrego, tinha o hábito de procurar sentir a natureza.
Alexandre aproximou-se de um córrego para sentir o fascínio da
natureza. Pegou um peixe defumado, lavou nas águas para tirar o excesso de sal,
ao comê-lo, sentiu o sabor agradável, tornara-se um acepipe.
Alexandre surpreendeu-se e disse: Esse Rio deve ter a nascente no
“Paraíso” e, chamando seus servos empreendeu uma jornada em busca da nascente
do Rio. Ao chegar ali, havia uma porta
ao que dourada. Alexandre disse: Abram à porta, que o conquistador da terra
está chegando. E uma voz interior lhe disse: Mas aqui, você não é conhecido,
você nada fez que merecesse registro entre nós. Mas eu sou Alexandre, o Mundo
treme quando ouve o meu nome, as Cidades começam a ruir antes da minha chegada.
Quero adentrar-me no paraíso. E uma voz interior lhe disse: faltam-lhe
credenciais, para entrar no paraíso é necessário possuir algo que lhe falta.
Alexandre disse: Mas eu tenho tudo, eu conquistei a Terra, o que mais querem
exigir de mim. Valores, valores morais, valores éticos que lhe faltam,
educação, respeito pela vida, valores espirituais.
Alexandre disse: eu posso arrombar, eu posso trazer meus
exércitos. Ouviu-se um sorriso. Humilhado Alexandre disse: Dêem-me alguma coisa
para eu poder dizer à posteridade que um dia estive no paraíso, pois ninguém
acreditará. De lá de dentro, atiraram-lhe alguma coisa, Alexandre apanhou, era
um pedaço de osso de uma caveira.
Alexandre reuniu a corte, e em meio a um banquete entre comidas e
muito vinho, narrou o acontecido. Entre risos, ele humilhado, atirou longe o
pedaço de osso da caveira. Ao que o Sábio Diógenes lhe recriminou. E disse-lhe:
Vá pega-lo... Alexandre que muito admirava o Sábio foi pegar o pedaço de osso
da caveira, então o sábio lhe disse mande buscar uma balança, e veio a balança.
O Sábio colocou o pedaço de osso da caveira em uma das partes da balança, e
disse: agora mande que coloquem uma barra de ouro na outra parte, e colocaram,
no entanto o osso continuava pesando mais que a barra de ouro, Alexandre
ordenou então que colocassem mais uma barra, e osso pesava mais, e vieram os
tesouros de Alexandre e o osso pesava mais. Irritado Alexandre Magno, perguntou
então ao sábio o que significava aquilo? O Sábio então, apanhou um punhado de
terra e aturou sobre o osso. Então o osso
tornou-SE leve e subiu, e os tesouros de Alexandre pesaram mais enfim.
Alexandre então pediu ao Sábio que explicasse o que acontecera. O Sábio
explicou: Não importa o que fizeres nessa vida, dia virá em que um punhado de
terra lhe será atirado ao rosto, na morte que chegará, e então, nenhum tesouro
material terá nenhum valor para o que virá depois, a não ser aqueles tesouros
que se pode carregar consigo.
OBS; Por Luiz Bamberg: A Pessoa (Espírito encarnado), quando
morre, ou desencarna, não leva nada desse Mundo: Nem carro nem casas nem Fazendas,
nem títulos nem valores, ele só leva: A Inteligência, os Conhecimentos
adquiridos, as qualidades Morais e, eu acrescento também as obras, pois, é com
elas que o espírito consegue créditos para o mundo espiritual. Ninguém lá
recebe nada de graça, tudo depende de créditos, créditos, é o trabalho no bem,
em existências passadas e nessa.
Luiz Bamberg (Autor da Peagogia do Espiritismo - Monografia na Universidade do Estado da Bahia-UNEB-Campus VII.
Nenhum comentário:
Postar um comentário