sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ESPIRITISMO- Alexandre Magno e a Educação


Por:Luiz Bamberg
A EDUCAÇÃO


Narra-se que Alexandre Magno, filho de Felipe II da Macedônia, conhecido como Alexandre o Grande. Já havia conquistado todas as terras banhadas pelo mediterrâneo. Costumava entre uma batalha e outra, ao encontrar um córrego, tinha o hábito de procurar sentir a natureza.

Alexandre aproximou-se de um córrego para sentir o fascínio da natureza. Pegou um peixe defumado, lavou nas águas para tirar o excesso de sal, ao comê-lo, sentiu o sabor agradável, tornara-se um acepipe.

Alexandre surpreendeu-se e disse: Esse Rio deve ter a nascente no “Paraíso” e, chamando seus servos empreendeu uma jornada em busca da nascente do Rio.  Ao chegar ali, havia uma porta ao que dourada. Alexandre disse: Abram à porta, que o conquistador da terra está chegando. E uma voz interior lhe disse: Mas aqui, você não é conhecido, você nada fez que merecesse registro entre nós. Mas eu sou Alexandre, o Mundo treme quando ouve o meu nome, as Cidades começam a ruir antes da minha chegada. Quero adentrar-me no paraíso. E uma voz interior lhe disse: faltam-lhe credenciais, para entrar no paraíso é necessário possuir algo que lhe falta. Alexandre disse: Mas eu tenho tudo, eu conquistei a Terra, o que mais querem exigir de mim. Valores, valores morais, valores éticos que lhe faltam, educação, respeito pela vida, valores espirituais.

Alexandre disse: eu posso arrombar, eu posso trazer meus exércitos. Ouviu-se um sorriso. Humilhado Alexandre disse: Dêem-me alguma coisa para eu poder dizer à posteridade que um dia estive no paraíso, pois ninguém acreditará. De lá de dentro, atiraram-lhe alguma coisa, Alexandre apanhou, era um pedaço de osso de uma caveira.

Alexandre reuniu a corte, e em meio a um banquete entre comidas e muito vinho, narrou o acontecido. Entre risos, ele humilhado, atirou longe o pedaço de osso da caveira. Ao que o Sábio Diógenes lhe recriminou. E disse-lhe: Vá pega-lo... Alexandre que muito admirava o Sábio foi pegar o pedaço de osso da caveira, então o sábio lhe disse mande buscar uma balança, e veio a balança. O Sábio colocou o pedaço de osso da caveira em uma das partes da balança, e disse: agora mande que coloquem uma barra de ouro na outra parte, e colocaram, no entanto o osso continuava pesando mais que a barra de ouro, Alexandre ordenou então que colocassem mais uma barra, e osso pesava mais, e vieram os tesouros de Alexandre e o osso pesava mais. Irritado Alexandre Magno, perguntou então ao sábio o que significava aquilo? O Sábio então, apanhou um punhado de terra e aturou sobre o osso. Então o osso  tornou-SE leve e subiu, e os tesouros de Alexandre pesaram mais enfim. Alexandre então pediu ao Sábio que explicasse o que acontecera. O Sábio explicou: Não importa o que fizeres nessa vida, dia virá em que um punhado de terra lhe será atirado ao rosto, na morte que chegará, e então, nenhum tesouro material terá nenhum valor para o que virá depois, a não ser aqueles tesouros que se pode carregar consigo.

OBS; Por Luiz Bamberg: A Pessoa (Espírito encarnado), quando morre, ou desencarna, não leva nada desse Mundo: Nem carro nem casas nem Fazendas, nem títulos nem valores, ele só leva: A Inteligência, os Conhecimentos adquiridos, as qualidades Morais e, eu acrescento também as obras, pois, é com elas que o espírito consegue créditos para o mundo espiritual. Ninguém lá recebe nada de graça, tudo depende de créditos, créditos, é o trabalho no bem, em existências passadas e nessa.

Luiz Bamberg (Autor da Peagogia do Espiritismo - Monografia na Universidade do Estado da Bahia-UNEB-Campus VII.

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