José
Gonçalves É VERDADE. AS RUÍNAS AÍ EXPOSTAS SÃO A PROVA DISSO. QUE
BOM SE CONSEGUÍSSEMOS ABSORVER, A PARTIR DELAS, O EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE
VIVIDO PELA COMUNIDADE DE ANTÔNIO CONSELHEIRO. A PROPÓSITO, TRANSCREVO AQUI 2
TESTEMUNHOS DAQUELA ÉPOCA: 1) “às margens frescas do rio [o Vaza-Barris] eram
cultivadas plantações de diversos legumes, milho, feijão, favas, batatas,
melancias, jerimuns, melões, canas etc. Nos terrenos arenosos, viam-se milhares
de matombos, grelando o talo tenro das mandiocas e outros com estacas de
diversos tamanhos. Pelas vizinhanças, os pequenos cultores da terra possuíam
sítios, pomares, fazendolas de criação de bode, animais vacuns e cavalares”
(Manoel Benício, correspondente do Jornal do comércio do Rio de Janeiro, em
1897); 2) “No tempo de Antonio não gosto nem de falar para não passar por
mentiroso, havia de tudo, por estes arredores. Dava de tudo e até cana de
açúcar de se descascar com a unha, nascia bonitona por estes lados. Legumes em
abundância e chuvas a vontade, esse tempo parece mentira” (Manoel Ciríaco,
sobrevivente).
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