A cidade de Senhor do Bonfim está localizada no
sopé sul da Serra do Gado Bravo, extensão da chapada diamantina com a
cordilheira do espinhaço, o que lhe caracteriza como microclima. Nos seus
domínios, encontram-se várias nascentes de rios, todos pertencentes à bacia do
Rio Itapicuru. Existem vários açudes no município: Açude do Sohen, Açude da
Quicé, Açude da Boa Vista e Açude do Prata que ajudam a minorar a falta de água
nos tempos de seca. Porém, esse fenômeno atípico de estiagem que assola o
nordeste é incomum. Podemos, devido a isso, afirmar que esta é a maior seca dos
últimos cinquenta anos e vem preocupando os moradores desta cidade que não
conseguem enxergar uma solução no que diz respeito ao abastecimento de água
principalmente para o consumo humano.
O Prefeito de Senhor do Bonfim, Sr. Dr. EDIVALDO
MARTINS CORREIA, preocupado com o bem estar de seus munícipes, solicitou à
Secretaria Municipal de Agricultura que fosse feito um pré-estudo dos aquíferos
subterrâneos nas zonas de maior probabilidade as vazões em poços tubulares.A
equipe liderada pelo Secretário de Agricultura do município, o Sr. DAMASO
ROCHA, prontamente realizou “in loco” o pré-estudo da região determinada e
apresentou o relatório com as possíveis soluções.
JUSTIFICATIVA PARA AS PERFURAÇÕES - A água é
um bem natural escasso no Nordeste semiárido brasileiro. Nossa cidade
apresenta, segundo o IBGE, uma população estimada de 74.419 mil habitantes e
uma área de 827 km2 sendo que, aproximadamente, 30% vivem na zona rural do
município, “Com a perfuração de pelo menos seis poços tubulares de alta vazão
(com aproximadamente 50 Metros Cúbicos/hora), teremos um volume de água de 300
Metros Cúbicos/hora. Se estes poços forem bombeados doze horas por dia, teremos
3.600 Metros Cúbicos/dia. Isso significa que teremos 3.600.000 Litros de água.
E, segundo a CAR – Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, considerando
que o regime de abastecimento racionado de água é de 40 litros por dia,
poderemos atender 90.000 pessoas por dia. Diante do exposto, sugiro a análise
dos custos destes poços e a viabilização de projetos junto ao Governo
Estadual”, concluiu Damaso.
ASCOM
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