Paulo Braga |
O Ex-Presidente da Cooperativa
Mista Agropecuária de Senhor do Bonfim, PAULO
BRAGA DE MIRANDA, encontrado nos corredores da Prefeitura, com uma planta de
um loteamento em mãos, em que dizia sua intenção de doar uma quadra de lotes que
ficava em frente ao Cemitério Jardim da Saudade para que a Prefeitura fizesse sua
ampliação, aproveitando o ensejo, em conversa com Luiz Bamberg, expôs
minuciosamente o histórico da fundação da Cooperativa. Contou que:
1- O PIONEIRISMO >>>A Em meados de 1960 para 1970, Ingressou
na ideia já iniciada, porém ainda engatinhando, de unir forças em um
Cooperativismo, e buscar melhorias para as atividades Agrícolas e pecuárias
da Região.
a)- A IDÉIA REINANTE
>>> Cooperativismo afirmava ele, Tinha o impulso do então Presidente
da República Ernesto Geisel, e teve essa ideia espalhada pelo país. Paulo Braga nos contou que ao ingressar na
Cooperativa, que se iniciou em uma Casa alugada, ali onde hoje funciona a Casa
das Sandálias, contava com nomes fortes de Fazendeiros conhecidos na Cidade. Como:
Adolfo (Adolfinho), Durval Torres, José Viana e outros.
b)- AS ATIVIDADES >>> Lembra ele que para tomar empréstimo no
Banco, foi fazer o cadastro e descobriu que os poucos funcionários que haviam ,
não tinham sua situação regularizada perante o Ministério do Trabalho, o que
impossibilitava o cadastro para empréstimo. Ao Regularizar a situação dos funcionários,
surgia outro problema que impedia de se tomar empréstimos que era o patrimônio,
tinha o que a Cooperativa?...Na verdade não tinha nada que se pudesse dar como
garantia patrimonial ao Banco, para que esse liberasse empréstimos.
c)- AS DIFICULDADES – Havia uma necessidade de se programar com boa
antecedência a compra de arame farpado...as bolas de arame mesmo com dinheiro não se conseguia comprar se não
houvesse uma previsão de compra solicitada com antecedência.
d)- A AJUDA DO GOVERNO- Para incrementar as Cooperativas, a Secretaria de Agricultura do
Estado, enviava um Gerente administrativo pelo período de um ano, tempo esse
que com um Gerente capacitado, enviado para o interior, esperava-se que as
Cooperativas avançassem em suas missões de
melhorar a vida do homem do Campo, trazendo técnicas novas, equipamentos,
sementes, medicamentos de uso veterinário e uma ampla e complexa rede de
componentes, que facilitavam os trabalhos nas Fazendas.
e)- A GESTÃO DE PAULO BRAGA- Traduzida como uma gestão de sucesso,
empreendimentos, investimentos
resultados práticos e retorno compensador. Para isso, contribuiu a
tradição de família, na honestidade, e nos atributos de homem de bem. Lembra
ele que quando ia a Capital, costumava ir de ônibus para a Secretaria e órgãos
públicos governamentais, via presidente de Cooperativa chegar em carrão e com
motorista.
f)- O PATRIMÔNIO DEIXADO – Paulo
Braga diz ter deixado um patrimônio de 5.000.000,00 (Cinco Milhões) para a
Cooperativa, sem dever nada, distribuídos em Imóveis como o Prédio onde funciona a Sede da Cooperativa, Terreno do Balanção ao lado do
Centro Cultural. Terreno em Filadélfia que era para construir uma revenda.
Muita mercadoria deixada paga. Dinheiro em caixa sem dever nada. Essa foi a pioneira
e marcante passagem pela Cooperativa nos 18 anos de Paulo Braga.
Texto escrito por: Luiz Bamberg
Texto escrito por: Luiz Bamberg
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