Além dos tradicionais presentes, o Dia dos Pais é data em que a reflexão
sobre o relacionamento familiar é muito bem-vinda. Afinal, pais influenciam
diretamente em muitos fatores da vida dos filhos, como a forma de enxergar o
mundo e de reagir aos estímulos externos, por exemplo. Para o homem, muitas
vezes a paternidade acontece durante o ápice da carreira ou consolidação profissional. Por isso, decidir ter família e filhos requer maturidade,
flexibilidade, espírito de adaptação, além de sensibilidade para buscar
equilíbio entre participação e presença na vida dos filhos, mesmo que às vezes
isso aconteça a distância. Para o saudável desenvolvimento afetivo das
crianças, é fundamental que os pais estejam envolvidos na vida dos filhos,
muito mais com disponibilidade emotiva do que de tempo. E, ao contrário do que
muitos pensam, a vida profissional não é empecilho para isso. A receita para esse
equilíbrio é simples: ter claras as próprias prioridades – pessoais e
profissionais – e dosar bem as energias e o tempo dedicados a essas
prioridades. Em síntese, o papel paterno representa a relação dos filhos com o
mundo externo, ou seja, a abertura para a sociedade, o impulso para se tornarem
adultos. Indica também o ingresso da criança ao contexto social, em
contraposição ao universo íntimo representado pela relação entre mãe e filho.
Ao mostrar, de maneira clara e serena, que existem regras e limites, o pai
ajuda os filhos a crescerem emotivamente preparados para enfrentar com
segurança o mundo externo.
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