Especialistas descobriram a existência de uma fossa comum em
um antigo orfanato católico na Irlanda, onde estariam enterrados sem
identificação 800 bebês e crianças. O caso gerou repercussão na Europa . Testes
de DNA apontaram que as crianças enterradas nas 20 câmaras da fossa tinham
idade entre 35 semanas e 3 anos. A investigação foi feita por uma comissão,
instituída pelo governo local para apurar a atuação de centros religiosos no
auxílio a jovens grávidas, após uma denúncia da historiadora Catherine Corless,
que descobrira a certidão de óbito de 800 crianças residentes na instituição,
mas nunca os registros de enterro delas. Localizado na cidade de Tuam, o
orfanato “Bon Secours Mother and Baby Home” funcionou entre os anos de 1925 e
1961 como um lar para crianças e mães solteiras jovens. A comissão afirma que
as mulheres e jovens que viveram nas casas católicas e conventos sofreram fome,
miséria e tratamentos violentos, o que levou à morte de várias meninas e de
seus bebês. Muitas jovens trabalhavam gratuitamente em troca do auxílio das
freiras na gravidez e no parto. Após os bebês nascerem, eles eram colocados em
uma ala separada da de suas mães e entregues para adoção
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