Em outubro de 1891, o conselheiro municipal Antônio Laurindo da Silva Duarte encaminhou um telegrama ao então Governador da Bahia, José Gonçalves da Silva, reclamando da falta d'água para o abastecimento da população bonfinense. Em atendimento ao pedido, o Governador autorizou à secretaria de Viação e Obras Públicas a construção de três chafarizes em Senhor do Bonfim, sendo as obras encubidas ao engenheiro Alexandre Góes, responsável pela construção do Prolongamento da Estrada de Ferro da Bahia. De acordo com Lourenço Pereira da Silva, apenas um dos chafarizes foi construído no largo entre o Estação e a Rua Visconde do Rio Branco, sendo abastecido pelas águas vindas do Reservatório da Maravilha e inaugurado em 1892. Passados quase 130 anos, o Chafariz Municipal permanence erguido na Praça Alexandre Goés, cercado por construções que abrigam hoje a Academia de Letras e Artes de Senhor do Bonfim, sobrevivendo ao tempo, apesar do descaso com a preservação do patrimônio e da memória histórica de Senhor do Bonfim.
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Fonte: Memória Histórica e Geographica sobre a Comarca do Bonfim (Lourenço Pereira da Silva)
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