Baiano de Tucano, Jonas Alves Costa veio para Bonfim ajudar o irmão, trabalhando como motorista e negociando farinha de trigo, até montar seu próprio negócio e se tornar um dos grandes empresários da cidade. Entrou na política como vice-prefeito na gestão de Antoninho Carvalho, mas pouco tempo depois de assumir o poder, o prefeito acabou rompendo relações com o ex prefeito Miguel Abrão Fahiel Filho e, como era ligado ao grupo Carcará, Jonas decidiu não mais seguir Antoninho Carvalho, ao tempo que recusou receber os salários como vice prefeito, passando toda gestão sem nenhuma remuneração.
Nas Eleições Municipais de 1992, Jonas Costa recebeu 11.254 votos, derrotando Cândido Augusto Martins e tornando-se o 50º prefeito de Senhor do Bonfim. Contudo, governou o município até novembro de 1995, quando ocorreu um dos mais intrigantes episódios da história política bonfinense. Em uma sessão da Câmara de Vereadores, foi lida uma carta supostamente escrita por Jonas Costa renunciando cargo de prefeito, fato que negara veementemente para todos. Impossibilitado de cumprir seu mandato e vítima de perseguições, acabou cometendo suicídio em 19 agosto de 1996.
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Foto: Acervo Jonilton Costa
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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