sábado, 12 de abril de 2025

Alcymar Monteiro no Aniversário da Cidade

 


É oficial!

Tem atração confirmada para agitar o aniversário de Senhor do Bonfim, no dia 28 de maio!


Prepare-se para celebrar em grande estilo, com música, emoção e a energia que só Bonfim tem!

Fique ligado — porque vem coisa boa por aí!

https://www.instagram.com/p/DIXiL00RMRW/?igsh=MXNndHY2czhxMDF2OQ==

#AniversárioDeBonfim #28DeMaio #Confirmado #FestaDaCidade #JRProdutora #BonfimVive

Toca do Vale no Santo Antônio de Quicé

 


É oficial!

TOCA DO VALE está confirmado no Santo Antônio de Quicé — e a cobertura é claro, é da JR Produtora!


Dentro do projeto “MEU SANJU NA JR 2025”, essa será mais uma noite pra entrar pra história!

Puxa o fole, prepara o coração e avisa: Bonfim vai tremer com o vaqueiro mais amado do Brasil!


https://www.instagram.com/p/DIXi5kPxdzh/?igsh=MXV2dmRta3pkaThjbg==

#MeuSanjuNaJR #SãoJoão2025 #TocaDoVale #SantoAntônioDeQuicé #JRProdutora #BonfimÉTradição



Dois mil anos de cristianismo

 

Imagem ilustrativa


Dois mil anos de cristianismo sobre a face da Terra já podem nos fornecer iniludíveis marcas de sua interferência no comportamento da criatura humana.

Nos tempos gloriosos da presença do Divino Embaixador de Deus junto aos homens, o impacto da nova informação foi muito grande, a milhares sensibilizando para uma nova era e a outros, incomodando na postura egoísta e narcisista que ocupavam, entre as glórias da fortuna material e o mando transitório no jogo das convenções da política rasteira.

Todo o pensamento então reinante sofreu imenso abalo em suas estruturas. O paganismo, que já não conseguia sensibilizar os corações sedentos de uma fé robusta, entrou em crise e agonizou nas suas concepções de natureza mitológica. A filosofia, então contaminada pela superficialidade de pensadores romanos, a enxergarem tão somente as honrarias terrestres e seus títeres passageiros, sofreu lastimável desvio de suas bases socráticas, onde o espírito era o centro das cogitações.

A ciência jazia sufocada de superstições e crendices ancestrais, impossibilitada de atender aos voos do pensamento arrojado de pesquisadores, escritores e experimentadores, ansiosos de dilatar a compreensão da vida na Terra.

A fé estava refém do medo. A crença cega prevalecia sobre a compreensão do significado do existir. O corpo físico era o centro das atenções e a essência espiritual uma simples hipótese.

Em vinte séculos de pensamento cristão, holocaustos e sacrifícios, genocídios e renúncias admiráveis modelaram uma nova ordem mundial, expandindo uma maneira diferente de pensar e refletir.

Eras incontáveis vencidas. Séculos de abusos e servidão se fizeram ultrapassados pela saga de heróis e místicos. A cultura se libertou da ignorância. A escola fechou quartéis, academias admiráveis produziram conhecimento e a literatura amorfoseou o pensamento.

Quando as luzes do século XX inundaram a face do planeta, a física devassou o átomo, a química descortinou os elementos no infinitamente pequeno e a medicina ultrapassou fronteiras dantes proibidas.

Em pleno apogeu da cultura e da tecnologia de ponta, os novos desafios se impõem ao ser pensante, que viaja pelas estrelas e perscruta outros astros, incapaz de mergulhar em si mesmo.

Proclama a salvação alheia, na incerteza do próprio destino depois da tumba. Agoniza entre a convicção e o fanatismo, exigindo provas de Deus na revogação de Suas soberanas leis, como se o inferior pudesse dar ordens à suprema inteligência.

Na mocidade, danifica o carro orgânico no baile da luxúria e no festim das loucuras juvenis. No crepúsculo da existência, se desespera ao contemplar o templo do Espírito em ruínas, delirando na possibilidade de restaurar a carne em desagregação.

E de momento para momento, grita e estertora na sua fragilidade emocional e infância psíquica.

A mensagem cristã, quando conhecida, deslumbra e fascina. Quando experimentada, altera rotas e modifica o pensar.

O foco passa a ser a vida futura, aquela se avizinha dia a dia enquanto se alongam os meses terrestres. O outro, é nosso irmão em diferente experiência evolutiva, não enxergando a existência pelo nosso prisma.

Não terá como prever a atitude alheia, mas obterá cada vez mais controle sobre as próprias paixões.

Sabe, em vez de crer, que tudo que plantar, terá que colher, cabendo a outros semeadores igual destino, sob diferentes condições.

Investe no bem incessantemente, sabedor que o mal é simples ausência desse bem não praticado.

Cuida do planeta como se nele fosse ficar eternamente, ciente de que é simples passageiro num veículo em trânsito para a estação regenerativa.

Abandona a postura ilusória de ser juiz das causas alheias, se concentrando nas atitudes que lhe são particulares, não desconhecendo que as palavras o vento leva, mas as ações falam por si.

Desentroniza os ídolos de barro frágil, elegendo Jesus como modelo e guia para a construção de uma existência feliz e fecunda, nas trilhas do próprio destino.

Sabe-se imortal, nem por isso desafia a guilhotina ou entrega-se aos descuidos e desmandos típicos de um tempo de luxúria e sofreguidão.

Ama, sem esperar ser correspondido.

Esforça-se para ser hoje melhor do que ontem e batalha em suas províncias íntimas para ser amanhã melhor do que hoje.

Sabe e compreende que seu maior inimigo, seu maior adversário e algoz implacável está sempre diante do espelho.

Nada pede e nada exige.

Serve e passa.

Pouco a pouco é reconhecido como discípulo do Mestre, por muito amar.


Marta e Henrique de Luna (Espíritos)

Salvador, 12.04.2025


Médium: Marcel Mariano


Marcel (camisa xadrez)
Luiz Bamberg ( Branca)




Bonfinense Beto Jambeiro estará no programa de Ana Maria Braga

 


Vai ser no programa de terça-feira, dia 15/04

● O confeiteiro bonfinense Beto Jambeiro, tem se destacado em grandes competições de bolos ornamentais... Agora irá se apresentar no programa da Ana Maria Braga , na TV Globo dia 15/04.


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Luto: Morre Gileno, funcionário antigo de concessionária de Bonfim

 

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Segundo informações, ele foi vítima de infarto, enquanto fazia atividade física.

Por Blog do Eloilton Cajuhy – BEC


Morreu na manhã desta quinta-feira (10) em Senhor do Bonfim, Heleno Martins de Souza, de 50 anos, morador da Rua Visconde do Rio Branco, centro da cidade. Segundo as primeiras informações, Gileno Valks, como era mais conhecido, fazia atividade física na Praça Nova do Congresso,, quando passou mal, foi socorrido para a UPA 24h e veio a falecer. A suspeita é de infarto.

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De acordo com nota que circula nas redes sociais, “Gileno foi um homem de caráter, amigo leal, sempre prestativo e de sorriso fácil. Durante muitos anos, dedicou seu trabalho com empenho e responsabilidade na Jovememcar (atual Novos Tempos), onde conquistou não só colegas, mas verdadeiras amizades”.

"Hoje, nos despedimos de um ser humano admirável, cuja presença deixará uma imensa saudade. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte o coração de todos os familiares, amigos e companheiros de jornada que hoje choram essa perda. Fica a lembrança, a gratidão e o carinho por tudo que ele representou em vida”.



segunda-feira, 7 de abril de 2025

Dia Mundial da Saúde

 



*_Segunda-feira, 07.04.2025_*

_*Dia mundial da saúde/corretor/do jornalismo/médico legista/nacional de combate ao bullying e à violência na escola.*_

_Ninguém a dispensa. Pessoa alguma vive sem ela. Desequilibrada, impõe internamento ou medicação para seu restabelecimento._

_Não é só do vaso orgânico. Dilatou-se para sua percepção mental, emocional, espiritual, social, etc._

_Seja hoje corretor de seu prédio sagrado. Não basta uma boa fachada. O edifício da alma tem de estar sadio por dentro._

_Que sua segunda-feira, primeiro dia útil da semana, seja de saúde, trabalho e iluminação interior. Paz abundante! 

Marcel Mariano


O imediatismo é a moeda corrente

 


Foto ilustrativa


Outrora, o planeta se cobria de florestas bravias, a perder-se de vista. Imensos oceanos lambiam, com suas águas salgadas, as praias alvinitentes de colossais porções de terra. Animais de variadas espécies corriam nas campinas e nas savanas, em tropel livre e desimpedido. Gigantes do ar sobrevoavam os penhascos e as montanhas altaneiras, buscando árvores para seus ninhos ou presas indefesas para o repasto.

Rios e cascatas rasgavam pradarias e vales floridos, onde apenas o sussurro do vento era escutado.

Escassos hominídeos habitavam o vasto planeta, em tempos remotos. Aqui e ali, pequenas tribos se aglomeravam em torno de uma liderança madura, a guiar-lhes na busca incessante de alimentos, atendendo à sobrevivência.

E a areia fina da ampulheta do tempo foi caindo no relógio sensível dos milênios sem fim...

Hoje, imensas metrópoles cobrem vastidões de terreno disputados. Rodovias pavimentadas rasgam paisagens áridas, onde veículos pesados transportam sonhos e projetos, desejos e frustrações.

Gigantescas barcaças marítimas singram os oceanos, carregando no seu colossal corpo de ferro e aço veículos e máquinas pesadas.

Cabos submarinos jazem mergulhados nas profundezas dos mares, interconectando pessoas, que se comunicam em velocidade assombrosa.

E nas cidades, a azáfama e a ansiedade galopante são as tônicas do momento.

Todos, ou quase todos, buscam um lugar ao sol ou seus quinze segundos de fama. Ao lado da luta titânica pela sobrevivência, pululam projetos ambiciosos de triunfo material e acúmulo de riqueza, permitindo uma vida sem maiores preocupações.

A filosofia ficou adstrita aos intelectuais. A vida religiosa faz parte de alguns poucos. A cogitação da vida futura restou como substrato de uma sudorese mental que nem todos estão dispostos a articular.

O passado está nos museus e nas séries de TV, o futuro jaz nos filmes de ficção científica e o presente deve ser aproveitado agora, nesse momento fugidio, que não se pode perder.

Mesmo adotando milhares de cultos religiosos, dispondo de filosofias respeitáveis do pretérito, a grande maioria ainda foge de qualquer cogitação em torno da impermanência de tudo que seja material.

O imediatismo é a moeda corrente. O materialismo é contágio fácil. Possuir coisas surge como uma tirania da qual ninguém abre mão de ser vassalo por opção.

Entretanto, uma mensagem fecunda surge como luz na noite escura das almas. Sugere a renúncia, o desprendimento, a abnegação em favor de causas humanitárias.

À ingratidão, continuar servindo. Ao ataque contra a honra, prosseguir trabalhando em favor de todos, na certeza de que a melhor defesa são os atos da criatura humana.

Ante a inquietação crescente, cinco minutos de oração e silêncio.

Se o murmúrio se alastra, adoção de palavras gentis ou atitudes que induzam ao pensar equilibrado.

Semeadura de uma fé lúcida.

Aceitação dos diferentes e opostos, ofertando a cada um deles o direito de ser como melhor lhes pareça.

Cultivo da confiança, não obstante as amarguras reinantes.

E quando o mundo pareça desmoronar, respeitáveis instituições mergulhem no descrédito e biografias surjam, de uma hora para outra, manchadas de opróbrio e vilania, refletir que ninguém está isento de erros, suscetível de queda e blindado contra as tentações.

Para quem adotou o Divino Mestre como modelo e guia, a senha de acesso aos aplicativos da vida maior permanece a mesma há vinte séculos:

*~ Servir, abençoar e passar, tolerando!*

Tens, por acaso, uma senha diferente?


Marta (Espírito)

Salvador, 07.04.2025


Médium: Marcel Mariano








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domingo, 6 de abril de 2025

Jean - Paul Sartre em Vila Rica

 



Quando Jean-Paul Sartre percorreu as ladeiras de paralelepípedos de Ouro Preto em 1960, a história ganhou um momento singular, capturado pelas lentes atentas de Zélia Gattai. Este encontro entre um dos maiores intelectuais europeus do século XX e a antiga Vila Rica não foi apenas um episódio turístico, mas um diálogo silencioso entre mundos aparentemente distantes que a fotografia conseguiu eternizar.


O registro visual feito por Gattai revela mais que a simples presença física do filósofo na cidade histórica mineira. Observamos nele a justaposição fascinante entre o pensador contemporâneo, com seu olhar investigativo e postura característica, e o cenário barroco que testemunhou o apogeu e as contradições do Brasil colonial. Esta imagem ultrapassa o mero documento histórico para se tornar um símbolo do intercâmbio cultural Brasil-França que marcou o período.


A cidade de Ouro Preto, com suas igrejas ornamentadas, casarões coloniais e a herança artística de Aleijadinho, oferecia um contraste marcante com o universo intelectual parisiense de Sartre. O existencialista que analisava a condição humana, a liberdade e a responsabilidade individual caminhavam por ruas que testemunharam tanto a busca pelo ouro quanto os movimentos de resistência como a Inconfidência Mineira. Este paradoxo não escapou à sensibilidade de Zélia Gattai.


Há algo particularmente revelador no modo como a fotógrafa capturou Sartre: não como uma celebridade intelectual em visita exótica ao Brasil, mas como um pensador genuinamente interessado em compreender outras realidades. Seus passos pelas ruas íngremes parecem simbolizar o próprio movimento do pensamento existencialista — um caminhar que questiona, que busca sentido em meio às estruturas estabelecidas.


A fotografia nos permite ainda refletir sobre o papel dos intelectuais estrangeiros na formação do pensamento brasileiro. A década de 1960 foi marcada por intensas trocas culturais, quando o Brasil buscava simultaneamente afirmar sua própria identidade e dialogar com as correntes de pensamento internacionais. A presença de Sartre em solo brasileiro representava as aspirações intelectuais e políticas de uma geração.


O olhar de Zélia para este momento histórico não é neutro. Como intelectual, fotógrafa e escritora, companheira de Jorge Amado, ela tinha plena consciência da importância daquele encontro. Sua fotografia não apenas documenta, mas interpreta — cada ângulo escolhido, cada detalhe do enquadramento revela sua própria leitura daquela convergência de mundos.


Curiosamente, esta visita aconteceu em um momento de intensa produção intelectual para Sartre, pouco depois da publicação de "Crítica da Razão Dialética" (1960), obra em que buscava conciliar existencialismo e marxismo. O Brasil, com suas contradições sociais e movimentos políticos efervescentes, oferecia um campo fértil para suas reflexões sobre engajamento e transformação social.


A presença do filósofo francês em Ouro Preto, registrada por Gattai, nos convida a pensar como os espaços históricos dialogam com o pensamento contemporâneo. A cidade que abrigou artistas e revolucionários do período colonial brasileiro recebia, séculos depois, um pensador que também questionava as estruturas de seu tempo. Este cruzamento de trajetórias torna a fotografia de Zélia tão significativa.


A importância deste encontro transcende o momento capturado. A visita de Sartre ao Brasil influenciou toda uma geração de intelectuais brasileiros, contribuindo para debates sobre liberdade, responsabilidade e engajamento político que repercutem nas décadas seguintes. A imagem preservada pela Fundação Casa de Jorge Amado permanece como testemunho visual de como ideias viajam, se transformam e criam novos significados ao se encontrarem com diferentes realidades culturais e históricas.


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© (Giih De Figueiredo). 

Agradeço pelo interesse e pela divulgação dos conteúdos!


© Foto de Zélia Gattai/Fundação Casa de Jorge Amado. Jean-Paul Sartre. Ouro Preto (MG), Brasil, 1960.