Mais de 65 mil baianos de Itaparica e Vera Cruz estão com a
saúde mais protegida a partir desta segunda-feira (5), com a inauguração da
sala de estabilização do Hospital Geral de Itaparica, entregue pelo governador
Rui Costa. A unidade passou por uma reforma que incluiu as duas recepções,
revisão da cobertura, pintura, pavimentação externa, limpeza da rede de esgoto,
readequação do consultório pediátrico e outras intervenções. Rui também
entregou uma ambulância para o hospital e visitou a Feira de Saúde, na porta da
unidade, que atende à população até esta terça-feira (6).
“Estamos hoje simbolicamente sacramentando uma nova era do
Hospital de Itaparica, com a nova administração contratada da Fundação José
Silveira. Esta é a primeira etapa, ainda há muito que ser feito nessa unidade e
nós vamos fazer. Vamos seguir reformando o hospital inteiro”, afirmou o
governador.
De acordo com a diretora-geral do hospital, Catarina
Carreiro, no verão, o investimento de R$ 338 mil reais reforça também a
qualidade do atendimento aos turistas, garantindo um atendimento melhor para
cerca de 100 mil pessoas, entre moradores da ilha e visitantes. “Essa nova sala
de estabilização melhora porque tem todos os recursos e novos aparelhos para o
atendimento de emergência do paciente super-grave, com parada cardíaca”.
Regionalização da saúde
Rui aproveitou o evento para conscientizar os prefeitos
sobre a importância de se revolucionar a saúde pública no estado da Bahia, por
meio da regionalização. Segundo Rui, o modelo de saúde adotado no Brasil, e com
mais força no Nordeste do País, multiplicou o número de hospitais, que
funcionavam como grandes postos de saúde.
“Com isso, temos praticamente 300 hospitais públicos na
Bahia, entre estaduais e municipais. E aconteceu algo engraçado aqui, os
grandes municípios não construíram hospitais. Salvador não tem sequer uma casa
de parto, uma maternidade. Feira de Santana também não. Por outro lado, todos
os pequenos e médios têm hospitais, mas com baixíssima resolutividade, portanto
não resolve o problema das pessoas, mas consome grande parte do dinheiro da
arrecadação”, afirmou o governador.
O governador destacou que, em outros países, como na
Alemanha, que ele visitou acompanhado do secretário Fábio Vilas-Boas, a
regionalização da saúde já oferece um atendimento de muito mais qualidade para
a população. “A gente tem que unir os municípios, precisamos configurar cada
unidade hospitalar com um perfil que evite concorrência. Esta é a filosofia que
nós estamos tentando implantar. Não quero fechar as unidades, mas temos que
racionalizar custos e definir um perfil para que uma não concorra, mas
complemente o serviço da outra para atender melhor e mais barato à população”.
Rui informou que a implantação de policlínicas em todas as
regiões do Estado também segue essa filosofia. “Estamos inaugurando agora,
neste primeiro semestre, mais duas policlínicas, uma em Santo Antônio de Jesus e
outra em Valença, com tomógrafo, ressonância magnética, equipamentos para
realizar todos os exames pelo SUS. É preciso que os prefeitos façam logo a
reunião e decidam de qual consórcio vão fazer parte para que possamos começar
logo a atender a toda a população”.
Feira de Saúde
Coordenadora geral da Feira de Saúde, Edna Ramos, informa
que serão atendidas mais de 1,2 mil pessoas nas especialidades de oftalmologia,
cardiologia, clínica médica, urologia, pediatria, prevenção de câncer de colo
uterino e odontologia, entre outras. Ela
destaca que é preciso apresentar a documentação e o cartão do SUS. Para a
ultrassonografia é necessário também a requisição médica. No caso do
diagnóstico de alguma doença, a pessoa será encaminhada para o tratamento.
Fotos: Mateus Pereira/ GOVBA
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Secom - Secretaria de
Comunicação Social - Governo da Bahia
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