“Foi uma coisa muito natural. Isso é algo que meu filho e eu temos pensado já tem um tempo. E acho que agora foi a hora certa disso acontecer. Essa turnê de despedida foi algo muito bem planejado entre a gente”.
" O fechamento de um ciclo muito importante na minha vida. Encerrar essa turnê ao lado do meu filho, dos meus amigos, e tendo esse contato tão bonito com o público como tem sido nesses primeiros shows”.
Com a Última Sessão, Bituca já se apresentou na Itália, no Reino Unido e em Portugal. Em solo brasileiro, o carioca mais mineiro de todos já passou com seu repertório pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.
Repertório esse, recheado de Brasil. A memória e identidade de um ancestral vivo tornam Milton um griô, transmitindo seus saberes por meio das palavras. Mais de 40 álbuns gravados e, ao g1, ele negou que haja a possibilidade de escolher uma música preferida.
" É algo impossível, principalmente por conta de tantas músicas e tantos parceiros que eu tive ao longo da minha vida. Seria muito difícil, e até injusto escolher apenas uma música entre quase 400 gravadas nesses 60 anos de carreira”.
Depois da palavra do próprio artista, é até blasfêmia nominar o maior álbum dele, mas também é pecado não mencionar Clube da Esquina como uma das obras mais importantes da Música Popular Brasileira.
" Esse foi um disco todo produzido entre grandes amigos. E acho que isso interferiu diretamente no resultado. Tanto que até hoje as pessoas têm uma relação especial com esse disco. O Clube da Esquina tem uma importância muito grande na minha vida”.
Milton Nascimento na estreia mundial da turnê ‘A última sessão de música’ — Foto: Carl de Souza / AFP.
Os amores e as amizades não morrem, assim como os sonhos – que não envelhecem, como canta o próprio Milton. E para que não reste dúvidas
sobre Milton continuar fazendo arte, ele vai seguir compondo:
“Me despeço dos palcos, da música jamais”.
Fonte: Blogdoeloiltoncajuhy
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