quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Bahia tem 146 registros de indicadores de saúde mental da população indígena, segundo Ministério da Saúde

 


Bahia registrou pelo menos 146 situações enquadradas em indicadores de saúde mental com a população indígena do estado. As informações foram produzidas pelo Ministério da Saúde para atender a uma demanda da Funai que solicitava indicadores de saúde mental da população indígena. 

Entre os tipos de situações envolvendo os indígenas estão suicídio, tentativa de suicídio, violência e problemas com álcool. A maior intercorrência na Bahia foram os atos de violência, com 22 registros. Na sequência surgem as tentativas de suicídios com 18 registros e 18 casos de problemas com álcool, além de 4 suicídios.

Os pólos base com maior número de registros foram Juazeiro, com 15 atos, nas cidades de Abaré, Curaçá e Sobradinho. Casos fora registrados nos polos de Ilhéus com 11 atos, entre as

cidades de Ilhéus e Una. Além disso, foram contabilizados atos em Euclides da Cunha, Prado, Itamaraju, Pau Brasil, Glória, Paulo Afonso, Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro. 

Os dados vão de 2018 a 2022 e estão divididos por cidade, Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) pela Fiquem Sabendo, em parceria com o projeto Data Fixers.

População indígena brasileira, segundo resultados do último Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no país, em 2010, era de 896.917 indígenas, dos quais 572.083 vivem na zona rural e 324.834 habitam as zonas urbanas brasileiras. Os dados estatísticos revelaram que em todos os Estados da Federação, inclusive no Distrito Federal, há populações indígenas.


Fonte:CleberVieiraNews 

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