domingo, 30 de julho de 2023

ZÓZIMO> O JOGADOR

 


Em Suécia 1958 o jogador Zózimo era o único da delegação brasileira que falava fluentemte  inglês, francês e espanhol.

Zózimo, o poliglota, é uma das muitas figuras esquecidas do futebol brasileiro. O zagueiro fez parte das seleções campeãs do mundo de 58 e de 62, sendo titular no bicampeonato brasileiro.

Uma curiosidade do jogador é que em sua primeira copa, a de 58, ele era o único jogador da delegação a falar inglês, além de falar também francês e espanhol. 

Zózimo jogou no Bangu de 1951 até 1965, atuando em quase 500 partidas, mas vestiu também as camisas de Flamengo, Fluminense, Portuguesa, Esportiva, Sport Boys (Peru) e CD Águila (El Salvador).

O ex-jogador e então treinador estudava Pedagogia quando faleceu, após seu fusca se chocar com um poste em setembro de 1977.

O baiano bicampeão do mundo do pequeno bairro da Plataforma faz parte da história do futebol brasileiro.


FONTE: HISTÓRIA E CULTURA NO MUNDO

O LEITE DA MOÇA

 


Você sabe como o leite condensado foi inventado? 

E o nome “leite moça”, de onde vem? 


O leite condensado industrializado surgiu em 1856, quando o americano Gail Borden tentava desidratar o leite de vaca e percebeu que, antes de virar pó, o produto se tornava um creme delicioso. 


Quatro anos depois, a receita se tornou famosa durante a Guerra Civil Americana, quando o produto passou a ser transportado pelas tropas e se tornou conhecido por todo o país. 


Em 1857, surgiu a primeira indústria de produção do leite condensado, a Anglo Swiss Condensed Milk, na Suíça. A partir dali, o produto estourou por toda a Europa.


O leite condensado chegou ao Brasil apenas em 1890, pois passou a ser importado dos Estados Unidos. Era considerado como um alimento voltado para as crianças e as mães que não conseguiam amamentar os seus bebês e com isso, ofereciam o leite condensado na mamadeira. 


Tornou-se um dos produtos mais populares entre os brasileiros quando o candidato a presidente Brigadeiro Eduardo Gomes distribuiu o doce brigadeiro entre a população durante as campanhas das eleições para arrecadar fundos, em 1945.


Passou a ser incorporado em outras muitas preparações doces nas mesas de milhares de brasileiros. Inclusive, muitos colecionavam as receitas que eram impressas nas latas dos primeiros produtos. E claro, sem chocolate, não tem brigadeiro. 


E a doceira Heloisa Nabuco de Oliveira, que na época era eleitora do candidato a presidência fervorosamente, inventou um docinho feito de leite condensado, manteiga e chocolate para arrecadar fundos para a campanha eleitoral. 


Quando a Nestlé abriu sua primeira fábrica no país, em 1921, não titubeou e adotou o nome que já corria na boca do povo: Leite Moça. 


Inspirada no concorrente, a Nestlé criou a embalagem com a figura da jovem camponesa suíça em trajes típicos do século. Quando o leite foi exportado para outros países, foram criados nomes equivalentes em cada língua, sempre associados à figura da camponesa típica com seus baldes de leite. Em espanhol, por exemplo, ficou La Lechera.


Com a dificuldade de pronunciar o nome em inglês, os brasileiros passaram a chamar de “leite da moça”.


sábado, 29 de julho de 2023

O QUE NÃO ESPERAR DE UM CENTRO ESPÍRITA

 


Se você estiver frequentando um centro espírita atrás de melhora sem esforço, pare.

Se você acha que o passe vai mudar sua vida, pare.

Se acha que o tratamento de desobsessão vai tirar os obstáculos do caminho, pare.

Se acha que a água fluidificada vai te livrar das doenças, pare.

Nós precisamos entender que o centro espírita por si só, não é garantia de nada.

O centro é uma porta para nossa melhora,  que tem que ser aberta por nós.

Não adianta anos de tratamento se você continua preso na sua conveniência e zona de conforto. Ou a gente muda, ou vamos continuar indo de centro em centro dizendo: " Não volto mais nessa casa espírita, achei fraco."

Fraca é nossa vontade de mudar, de fazer diferente, de parar de arrumar mil desculpas por ser quem se é.

O centro espírita é eficiente, para quem coloca todos os ensinamentos em prática, para quem sabe que um obsessor é apenas um efeito, a causa somos nós, e é a causa que precisa ser mudada para que o efeito pare.

Não tem nada fácil no Espiritismo, tem muito trabalho, porque só tem merecimento quem decide sair da inércia espiritual e ir atrás da sua evolução. Tá na hora da gente aprender.


Se não vamos pelo amor vamos pela dor

Pensemos muito nisso. Paz e luz!


Desconheço a autoria do texto

sexta-feira, 28 de julho de 2023

FAKE NEWS! A "MORENA BELA" DO RIO VERMELHO, ERA LOURA!

 


Adson Brito Do Velho professor e autor do livro Salvador Tem Muitas Histórias.

Contato (71) 98631 3242

Quem frequentou serestas, certamente em algum momento ouviu ou dançou ao som de "Morena bela do Rio Vermelho / teu lindo olhar é um espelho, morena / onde eu vejo o luar / tu tens nos olhos o verde do mar..."

Muitos sonharam com a bela morena que habitava o bairro mais boêmio de Salvador, o aprazível Rio Vermelho

Só que ela não era morena!

Era loura!

Uma das mais populares canções da Bahia, Morena do Rio Vermelho, foi composta pelo cantor e compositor Osvaldo Fahel, nascido em Ilhéus, em 1935.

Começou a carreira profissional como radialista, na Ilha De Itaparica, e depois passou por diversas emissoras, como Rádio Cultura, Radio Excelsior, Rádio Sociedade da Bahia, dentre outras.

O autor de Pisa na Barata, ficou famoso em todo o país ao lançar o retumbante sucesso Morena do Rio Vermelho, em 1962.

Aos 27 anos, compôs a canção, em homenagem a uma bela mulher, por quem nutria uma paixão não correspondida.

Durante muitos anos, Osvaldo Fahel nunca revelou o nome da amada.

Nem mesmo para familiares ou amigos mais próximos.

A musa inspiradora que passou a morar em Itabuna (Ba), era casada.

Muitos anos depois, em 1990, Osvaldo Fahel revelou ao escritor Ubaldo Marques Porto Filho, que na verdade a sua paixão não era morena!

Era loura!

Segundo o cantor, era uma loura lindíssima que tomava banho de mar na praia de Santana, no Rio Vermelho.

Revelou que se chamava Regina.

E era "filha de Mica", um um craque do futebol baiano da época.

Mas pelas emoções que despertou nos seresteiros, se foi morena ou loira, não tira a beleza da canção.

Curiosidades da nossa terra!

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Foto/Reprodução da Internet.


quarta-feira, 26 de julho de 2023

Oração do Santo de Assis

 


Mestre Sublime Jesus.


Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;


Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não conforme os nossos desejos;


Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;


Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;


Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;


Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;


Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;


Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados...


...e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.


Senhor!


Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.


Oração do Santo de Assis


DIA DOS AVÓS

 


Presente dia dos Avós.


Ser Avô é Avó é ser Pais novamente...Feliz aquele que consegue chegar  a essa fase da vida.



Luiz Bamberg e seu neto mais novo...Bernardo. 




terça-feira, 25 de julho de 2023

segunda-feira, 24 de julho de 2023

POLÍTICA > LULA NA HISTÓRIA

 


Foto oficial


*LULA*


"Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Lula vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica. 

Nem Che Guevara, nem Fidel Castro, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão. 

E essa consagração é insuspeita: não há maior prêmio nem maior insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.

Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado fascista da história. 

Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação democrática de Lula no mundo, nem todos os prêmios que Lula de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.

Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da democracia e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 40 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Lula é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, rouca, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática. 

Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutaram e fizeram valer uma vida em toda a sua dimensão espiritual e humana."

A autoria desse 

Maravilhoso Texto é de Gustavo Conde .


domingo, 23 de julho de 2023

Psicografia> Relacionamentos conflituosos

 



A mensagem mais uma vez nos mostra o amar ao próximo, a importância de no momento de dificuldade manter a serenidade e a prática do amor ao próximo com a alegria de cumprir seu dever.

sábado, 22 de julho de 2023

BONFIM>LUTO>Manoel de Carvalho

 


Nossos sentimentos aos familiares e amigos de Manoel Santos de Carvalho. Nesse momento não há palavras que acalme essa dor, mas com certeza sua história ficará na memória de todos aqueles que o conheceram.


#minhacidade #senhordobonfim #bahia #nordeste #brasil #história #memória #luto #rip

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Carlito Bamberg- Muita vitalidade

 


Carlito Bamberg 


Um dos últimos filhos do Engenheiro Bamberg,  Carlos Luciano Teixeira Bamberg  (Carlito) com seus 96 anos, faz jus a herança da boa genética dos Bamberg....Lúcido e longevo como todos os filhos da 1a geração , me disse certa feita, que chegaria aos 110 anos.


Que os Anjos digam "Amém" Tio Carlito....


Abraços,


Texto: Luiz Bamberg 


Os traficantes da Educação

 


Foto ilustrativa


Resposta ao  Eduardo Bolsonaro 


Texto Ivan Santana 


PROFESORES SÃO PIORES DO QUE TRAFICANTES.




Professores são piores do que traficantes!  

Por muito tempo cheiravam giz, continuam consumindo livros, injetam conhecimento, sabedoria.  Ficam tão viciados na droga da educação, que mesmo quando estão se divertindo, não conseguem falar de outra coisa. Que vício terrível! 

O salário mal dá pra pagar o tempo que passam planejando fugir da droga da ignorância,  se aperfeiçoando, pesquisando, buscando metodologias... São tão absurdamente traficantes, que não dormem,  somando as notas da boca, planejando  aulas pra iniciar os menores no crime do conhecimento, da dignidade. Sim, são piores do que traficantes! Traficantes do amor, da paciência, da empatia... Eles levam soco na cara dos seus próprios aprendizes, e se fazem passeata defendendo o seu crime, o de ter a profissão reconhecida,  apanham da polícia, como apanharam no Paraná. São quase sempre condenados à prisões precárias, sem ventilação adequada,  sem infraestrutura, sem segurança, e muitas vezes colocam dinheiro do próprio bolso, pra conseguir promover melhorias nas instalações, nos projetos que executam, pra que os seus aprendizes dominem o morro, as periferias, o mundo... Carregam armas pesadas: Machado, Dostoievski, Guimarães, Milton Santos, Lima Barreto...  A sua droga é tão pesada, que, os que a consomem conseguem viajar pra Grécia antiga, pra Idade Média, para todos os continentes, sem sair do lugar. Dizem que química, matemática, português,  são as suas armas mais odiadas, mas ensinam como manuseá-las. Professor é pior do que traficante mesmo!  Estão sempre no front, enfrentando o caveirão do sistema, pra defender o futuro de pessoas que não  são parentes, filhos, sobrinhos, e que um dia, possivelmente, nunca mais os verá, mas que sairão viciados na droga dos seus ensinamentos, que não doutrinam, mas libertam.

A última falange do dedo de Adão contraída representa o livre arbítrio.

 



Você sabe porque os dedos de Deus e Adão não se tocam na famosa obra de Michelângelo no teto da capela Sistina?

Na obra, o dedo de Deus está esticado ao máximo, mas o dedo de Adão está com as últimas falanges contraídas.

O sentido da arte é explicar que Deus sempre está lá, mas a decisão de buscá-Lo é do homem.

Se o homem quiser tocar em Deus precisará esticar o dedo, mas não esticando, poderá passar uma vida inteira sem buscá-Lo.

A última falange do dedo de Adão contraída representa o livre arbítrio.


domingo, 16 de julho de 2023

NÃO ACUSE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOFREDORES, PELOS SEUS FRACASSOS NA LUTA. FAÇA SUA PARTE: VIGIE E ORE

 



Não viva pedindo Orientação Espiritual, indefinidamente.

Se você já possui duas semanas de conhecimento cristão, sabe, à saciedade o que fazer.

Não gaste suas energias, tentando consertar os outros de qualquer modo.



Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial.

Não acuse os Espíritos desencarnados sofredores, pelos seus fracassos na luta.

Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exatamente o que semeia.

Não recorra sistematicamente aos Amigos Espirituais quanto a comezinhos deveres que lhe competem no caminho comum.

Eles são igualmente ocupados, enfrentam problemas maiores que os seus, detêm responsabilidades mais graves e imediatas, e você, nas lutas vulgares da Terra, não teria coragem de pedir ao professor generoso e benevolente que desempenhasse funções de ama-seca.

Não espere a Morte para solucionar as questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do Céu.

A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa própria consciência.


Vida longa

 


“Agradeça a Deus o largo período que tem vivido, considerando que nem todos os seres humanos conseguem a mesma bênção que você vem desfrutando [...]. ”


Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis


#MansãoDoCaminho #DivaldoFranco #JoannaDeÂngelis #Espiritismo #MensagemEspírita

ESPIRITISMO>>>Clara de Assis

 


Em 16 de junho de 1194, em Assis, na Itália, a mentora Joanna de Ângelis reencarnou na Terra como Clara de Assis. Terna e corajosa, fundou em 1212, ainda bem jovem, o ramo feminino da Ordem Franciscana, que ficou conhecido como Ordem das Damas Pobres, posteriormente chamado de Ordem de Santa Clara ou Ordem das Clarissas. 


Contemporânea e grande companheira de lides de Francisco de Assis, Clara deixou seu nome marcado na história da Humanidade, influenciando na reforma dos valores da Igreja e vivendo como exemplo de amor e abnegação. 


#joannadeangelis #claradeassis #franciscodeassis #santaclara

sexta-feira, 14 de julho de 2023

BONFIM,> Jonas Costa

 


Baiano de Tucano, Jonas Alves Costa veio para Bonfim ajudar o irmão, trabalhando como motorista e negociando farinha de trigo, até montar seu próprio negócio e se tornar um dos grandes empresários da cidade. Entrou na política como vice-prefeito na gestão de Antoninho Carvalho, mas pouco tempo depois de assumir o poder, o prefeito acabou rompendo relações com o ex prefeito Miguel Abrão Fahiel Filho e, como era ligado ao grupo Carcará, Jonas decidiu não mais seguir Antoninho Carvalho, ao tempo que recusou receber os salários como vice prefeito, passando toda gestão sem nenhuma remuneração.


Nas Eleições Municipais de 1992, Jonas Costa recebeu 11.254 votos, derrotando Cândido Augusto Martins e tornando-se o 50º prefeito de Senhor do Bonfim. Contudo, governou o município até novembro de 1995, quando ocorreu um dos mais intrigantes episódios da história política bonfinense. Em uma sessão da Câmara de Vereadores, foi lida uma carta supostamente escrita por Jonas Costa renunciando cargo de prefeito, fato que negara veementemente para todos. Impossibilitado de cumprir seu mandato e vítima de perseguições, acabou cometendo suicídio em 19 agosto de 1996.


#minhacidade #senhordobonfim #bahia #nordeste #brasil #história #memória #politica #eleições #tre #tse #pmsb


Foto: Acervo Jonilton Costa


Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

quinta-feira, 13 de julho de 2023

BONFIM:Morre Paulo Labumba

 




Morreu nesta quinta-feira (13), em Senhor do Bonfim, o lutador de artes marciais Paulo Raimundo Martins Imbassahy Bartilotti, o mestre Paulo Labumba, aos 66 anos de idade.

Segundo informações, ele vinha sofrendo há algum tempo com problemas de próstata. Ultimamente estava bastante debilitado.

Paulo foi um grande lutador de artes marciais, especialmente o karatê. Teve uma grande trajetória em nossa cidade, inclusive como professor desse esporte.

Fonte:Blog do Eloilto Cajui




terça-feira, 11 de julho de 2023

BONFIM >ALSUS SANGALO

 


ALSUS SANGALO


(De Hélio Freitas – Senhor do Bonfim, BA, 24/08/20)


Amigo Alex Barbosa


Pede-me você que eu fale sobre o pai de Ivete Sangalo. Pois é, eu havia esquecido, desculpe. Começo agora; e começo dizendo que seu nome, Alsus  (poucas pessoas o pronunciavam corretamente),  resultava da junção  da primeira sílaba do nome de sua mãe (Alzira) e da última sílaba do nome de seu pai (Jesus). Dona Alzira era bonfinense, o Sr. Jesus era espanhol. O Alsus e todos os seus irmãos (ele era o mais velho, suponho) nasceram aqui em Senhor do  Bonfim. Meu conhecido desde a infância e meu amigo desde a juventude, tínhamos a mesma idade. Foi das pessoas mais inteligentes que conheci: note-se que jamais frequentou qualquer escola formal, aprendeu a ler em casa, mas sempre que podia agarrava um bom livro pra ler. E  o fato é que, nas rodinhas de conversa aqui formadas frequentemente pelos jovens da época em alguma esquina ou em torno de um dos bancos do jardim do cinema, era ele um dos que mais tinham  algo a  dizer. E dizia com desembaraço, com segurança. Às vezes até botando filosofia no que dizia. Por natureza irreverente e, ao mesmo tempo, sentimental, esta segunda característica ele fazia questão de esconder. Mas, volta e meia ela escapulia ao seu controle e vinha à tona: quando,  por exemplo, ele, acompanhando-se ao violão, entoava alguma marcha-rancho (quase sempre são bonitas) ou um belo samba-queixume  do gaúcho Lupicínio  Rodrigues; e muito mais quando a canção por ele cantada era Angelitos Negros – na sua versão original, isto é, na língua castelhana. É que a letra da música referida interpela e critica os pintores cujos pincéis, burramente, só sabem criar e reverenciar anjos louros; Induzindo assim  a desconfiar-se que quem governa o céu é um bando de  racistas abestados. Indiferente às convenções sociais pequeno-burguesas, o Alsus  nunca quis ser empregado de ninguém. Trabalhava muito, mas sempre do jeito que queria e quando queria. Não só ele era assim, todos os irmãos – e  irmãs – também o eram.  Entrássemos a qualquer hora na sua casa, impossível era a gente não capitar desde logo sinais indicativos de que sob o teto daquela família não havia lugar para coisas complicadas. Risos, cânticos, acordes de violão, a batida cava de um martelo, o lépido saracotear de uma máquina de costura, tudo se misturava. E assim, desse jeito, a vida ali  transcorria com espontânea simplicidade. De vez em quando, intrometia-se no recinto, vindo lá de dentro, o som agudo de uma ocarina – pequeno instrumento de origem árabe, salvo engano. Dona Alzira, uma doçura de pessoa, também tocava violão, a ocarina era o Sr. Jesus quem tocava. Sentindo saudades, talvez, da terra distante.  Voltando ao Alsus: durante muito tempo ganhou a vida vendendo miudezas nas feiras. Aqui e acolá armava sua barraca. Já casado, e por uma boa temporada, ele foi dono de uma joalheria em Juazeiro. Conheci. Foi em 1974 que eu, estando por aqui  a passeio, fui àquela cidade e passei lá dois dias hospedado em sua bela casa – a Ivete era ainda bem pequenininha. Na ocasião ele ainda carregava um trauma cuja causa fora  ter sido lesado por um ex-sócio em comércio de compra e venda de automóveis. E o fato de ter-se deixado enganar, era o que mais o incomodava. Por isso sua esposa considerou providencial minha presença ali naquele momento – ele necessitava desabafar com algum amigo – falou. E realmente ele desabafou: muitíssimas vezes, no seu carro, pela ponte, rodamos por Petrolina. Indo e voltando. E ele a me contar detalhes do caso acontecido. Já passava de meia noite quando o vai e vem que começara mais ou menos às vinte horas, afinal foi encerrado. Só o vai e vem porque a conversa continuou. Agora era em um barzinho da periferia, local um tanto sombrio e no meio de um descampado. Pouquíssima iluminação e, ao redor, via-se apenas mato.  Quando fomos para casa já era madrugada. Ignoro se minha companhia serviu para alguma coisa. Voltei pra Bonfim, voltei para o Rio de Janeiro.


Recordo a primeira vez que ele me visitou lá no Rio: foi em 1967, isso eu lembro porque minha filha mais velha tinha mais ou menos um ano de idade. Ela ainda não andava e não aceitava o colo de ninguém. Quando alguém, fosse quem fosse, oferecia-lhe os braços, ela logo rejeitava esticando-se para traz. Pois bem: o Alsus chegou e foi só fazer o gesto e dizer venha, ela foi, não se fez de rogada. Ficamos admirados. Perguntei se ele havia hipnotizado minha filha. Curioso: os outros dois, filha e filho, nascidos depois, também, desde pequenos, mostraram simpatia por ele. E cresceram assim. Felizmente, porque, senão – parece que estou vendo –, em algum momento ele haveria de queixar-se para alguém: “os filhos do Helio são uns pernósticos, muito metidos. Ele não soube criar”. Escapei da malhação –  ainda bem.


Sei de muitas estórias engraçadas envolvendo o Alsus. Vou contar só duas, com a segunda encerrarei estas notas, estou com preguiça. A primeira aconteceu em 1988, eu havia ficado viúvo, e acompanhado de minha filha do meio, passava por Salvador de volta para o Rio. E aí a  Candita, irmã dele e muito minha amiga, gentilmente me ofereceu um jantar. Ela morava num bonito apartamento no Itaigara. Foi uma reunião agradável, inclusive Mônica (filha de Alsus) cantando e tocando violão, o reencontro com alguns conterrâneos, momentos felizes. No final da festa, todos se despedindo e saindo, ele entendeu que devíamos continuar a confraternização na rua. Eu disse que não ia. E tratei de justificar: o motorista precisava ir descansar, minha filha estava com sono, etc. Partiu para o deboche:  “Olha gente, o poeta não é mais de nada, no Rio ele virou xibungo”. Fui pra casa, claro. Quanto a ele, não sei se sossegou ou se, com a adesão de algum maluco foi fazer o que queria. Vamos à segunda estória. Aconteceu no Rio de Janeiro, antes da primeira, e mostra como em certas horas muito vale a presença de espírito. Mesmo que se tenha de botar no meio uma mentirinha. Foi assim: na ocasião, 1984 ou 1985, algum problema acontecia com a gasolina, não sei se escassez ou o preço muito alto nos postos, o certo era que os taxistas cariocas recusavam-se a fazer corridas para alguns lugares; entre estes se incluía Santa Teresa, meu bonito bairro. É que, embora ele esteja localizado perto, bem no centro da cidade, suas curvas e ladeiras até hoje desestimulam muitos motoristas. Aliás, já havia um tempão, duas décadas pode-se dizer, que seus moradores vinham enfrentando problemas no transporte; isso desde quando administradores insensatos tentaram substituir os ordeiros  e tradicionais bondinhos por ônibus. Estes, grandes, pesadões e poluidores, não são adequados para a topografia do bairro. Todos nós brigamos contra a patifaria, mas, no final, saímos perdendo: o bondinho de Santa Teresa não foi extinto, no entanto, para o bem do intruso “mastodonte”, restou seriamente mutilado. Mas voltemos à estória. Naquela noite eu necessitava estar em casa antes das vinte horas, faltava pouco para as dezenove e a fila do tal ônibus não andava. Resolvi tentar um táxi. Foi quando, saindo do terminal, me deparei com o Alsus. Surpresa mútua, mútua alegria, ainda mais quando ele se dispôs a me acompanhar, conquanto eu logo tenha intuído que, com ele ao meu lado, gordo daquele jeito, iria ser quase impossível um motorista me atender. A mesma intuição ele também teve, tanto assim que, sagaz, encostou-se a uma árvore, disfarçando; Pois é, por sorte ou não sei bem por quê, um daqueles carros parou; e antes que seu condutor terminasse de dizer que ia me levar, num segundo,  o Alsus já se aboletara dentro dele, que, mesmo feito de  ferro, deu um gemido e pendeu um pouco para o lado. Quando, meio assustado, me acomodei, o taxista, enraivecido, já imprecava. A conciliação ia agora depender de mim, de minha capacidade. Primeiro, prometi acrescentar algum dinheiro ao valor da corrida, em seguida sugeri ele fosse por Laranjeiras, um percurso maior, mais caro para mim, porém, bem melhor para ele: menos curvas, ladeiras mais suaves. Acatou a sugestão, mas os resmungos não paravam e a cara de raiva não sumia; e, por causa disso, um mal-estar enervante o tempo todo se enroscava em mim. Já estávamos no comecinho da Rua Alice, metade do caminho, quando o Alsus pôs em prática a oportuna – e premeditada – ideia de, na hora certa, me fazer uma pergunta. E, feita assim de propósito, previa inclusive a consequência, boa ou ruim, conforme fosse o meu modo de responder, convincente ou atabalhoado.  E muito importante era que o motorista escutasse. Tanto a pergunta quanto a resposta. E refletisse. Aparentando naturalidade me foi então perguntado se (lá no Rio) eu continuava batendo o tambor. E, com ênfase, repetindo a pergunta, deu-se também um jeito de fazer crer que na Bahia eu já batucava. A primeira vontade foi retrucar negando: “Conversa doida esta, nunca bati tambor”. Compreendi a tempo, porém, quão necessário àquela hora era sustentar a mentirinha. Para o bem de todos. Então fiz a minha parte: “Claro, continuo batendo, não posso deixar de bater, é uma missão recebida”. A farsa valeu, deu resultado: o motorista, coitado, imediatamente calou-se. E, amedrontado, encolheu-se. E assim encolhido grudou-se mais ao volante. Crédulo, ingênuo, pertencia ao grupo de pessoas pra quem todo baiano é versado nos mistérios do Candomblé. Ou da Umbanda, sendo, portanto, dono de algum poder especial. E têm um medo danado.


Sãos e salvos – e silenciosos – chegamos ao destino. Paguei, cumpri o prometido e agradeci. Ele, timidamente, também agradeceu. E pediu que “desculpássemos qualquer coisa”. Não foi nada, eu disse. E também pedi desculpas. Manobrou o carro e foi embora. O Alsus, logo depois que deixou carro e motorista aliviados do enorme peso, danou-se a rir.  Lá para as tantas ele voltou para o hotel. De ônibus e sem problemas. Eu também dei boas. risadas – negar pra quê?


FIM


Foto: Acervo Ivete Sangalo

domingo, 9 de julho de 2023

Henrique Lima - Campeão do The Voice Kids 2023

 



O bonfinense Henrique Lima,  foi vencedor do concurso da Globo " THE VOICE KIDS".

O resultado foi neste domingo ( 09), com muita torcida de toda a Cidade de Senhor do Bonfim-BA. 

Nossa Cidade continua produzindo novos talentos. 



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Chora Bananeira: Tradição e cultura no encerramento do São Pedro de Andorinha nesta segunda-feira (03)





Foto: Prefeitura de Andorinha


Uma festa que vai deixar muitas saudades. Nesta segunda-feira (03), será encerrado o São Pedro de Andorinha com o tradicional Chora Bananeira, no Povoado de Caldeirão da Vaca, a partir das 9h. O evento inicia com o cortejo saindo da Praça de Eventos ao som do famoso “Carro da Pitú”.

No palco, grandes atrações. Confira:



Fonte:blogdoeloiltoncajuhy 

Alcymar Monteiro passa mal após show e cancela apresentações em duas cidades baianas

 


Alcymar Monteiro no Hospital Carmela Dutra em Bom Jesus da Lapa – Foto: Reprodução / Instagram.


cantor Alcymar Monteiro passou mal após a realização de um show na cidade de Bom Jesus da Lapa, interior baiano, na madrugada deste domingo (02). A informação foi confirmada em nota divulgada pela sua produção.

Ainda segundo a nota, o cantor passou por exames, foi medicado no Hospital Carmela Dutra, em Bom Jesus da Lapa, e nada grave foi constatado. Porém, por precaução, os shows que Alcymar faria hoje em Curaçá e Riachão do Jacuípe foram cancelados.


domingo, 2 de julho de 2023

Andorinha em festa

 


Nos festejos de Andorinha, uma das festas mais aguardadas é o Forró Grito da Gertrudes. Esse evento tradicional reúne anualmente moradores e visitantes para celebrar a cultura e dar a largada Oficial no São Pedro.

Realizado nesta sexta-feira (30), o Forró Grito da Gertrudes encantou a todos com uma noite de música, dança e animação. Os shows musicais foram um verdadeiro espetáculo, trazendo a banda Ricardinho e Glaucia e artistas locais.

Mas a noite não se resumiu apenas aos shows musicais. Ao final do evento, os foliões deram início a uma tradição que encanta a todos: a tradicional alvorada. Mesmo com a noite virada, a energia e animação da galera estavam em seu auge e formaram um grande cortejo que percorreu as ruas da cidade.

A alvorada foi simplesmente deslumbrante. O som do trombone, triângulos e zabumbas.

ecoou pelas ruas, criando uma atmosfera única! Era impossível resistir ao chamado do forró, e as pessoas, mesmo cansadas, se entregaram de corpo e alma, celebrando a tradição com muito fervor..

E os festejos de São Pedro não param por aí. Andorinha continua vibrando com uma programação que se estende até a segunda-feira, 03 de julho e está pronta para receber a todos de braços abertos.

Fonte: Ascom Prefeitura de Andorinh