Chico Xavier deixou o plano físico em 30 de junho de 2002, aos 92 anos de idade, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, às 19:30.
Oito dias antes de completar 75 anos de trabalho para o Espiritismo, com sua mediunidade abençoada, como um dos mais legítimos discípulos de Jesus.
Fazendo neste ano de 2022, 20 anos do seu desencarne.
Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico dizia que iria desencarnar num dia de muita felicidade para o Brasil, em que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não causar tristeza.
E assim aconteceu.
Pois, o país festejava a conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo de Futebol daquele ano.
Chico desencarnou cerca de nove horas depois da partida final de Brasil x Alemanha.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, cerca de 120 mil pessoas compareceram ao velório do médium, que aconteceu em Uberaba nos dias 1 e 2 de julho. Em um caminhão do Corpo de Bombeiros, o caixão com o corpo do médium percorreu 5km até chegar ao Cemitério São João Batista, em Uberaba, e mais de 30 mil pessoas acompanharam o cortejo a pé.
Quando o caixão chegou ao cemitério, foi recebido com uma chuva de pétalas de 3 mil rosas lançadas em profusão de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal.
Francisco Cândido Xavier, com sua mediunidade ímpar, a sua bondade atraiu pessoas de todos os credos, e até mesmo aquelas que não tinha nenhuma religião.
Psicografou 468 livros, vendendo mais de 50 milhões de exemplares em todo o mundo, todo os direitos autorais da venda dos livros foram para instituições de caridade.
Nunca ficando com nenhum valor desses livros.
Também psicografou cerca de 10 mil cartas, sem nunca ter cobrado nada.
Esta dedicação no trabalho em benefício do próximo possibilitou a Chico a indicação, ao Prêmio Nobel da Paz de 1981.
E no ano de 2012, Chico foi eleito “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”, em evento promovido e realizado pela emissora de televisão SBT.
Chico foi um homem extraordinário, com sua vida de dedicação e sem a necessidade do muito para viver, sempre levou a sua vida da forma mais simples, sem luxos.
Homem de coragem, para propagar o Espiritismo, e ser o elo entre os espíritos e os encarnados.
Sua humildade exemplificadora e capacidade de transmitir mensagens vindo da espiritualidade de forma clara e precisa.
E todo seu amor por aqueles para os necessitados, uns que iam em busca de simples sopa, cesta básica... necessidades para viver; outros que com toda a sua riqueza financeira necessitados do seu auxilio para vencer as dificuldades que atravessavam.