sábado, 25 de setembro de 2021

BONFIM>>>ÚLTIMA CANÇÃO DO BECO DO BAZAR




Por Paulo Machado


Hoje amanheci querendo escrever uma crônica bem romântica e saudosista, em homenagem à Rua Joviniano Duarte, nome de rua que as gerações mais novas talvez nem conheçam nem saibam de sua importância e significado para nossa terra. Para quem não se lembra,estou querendo homenagear o Beco do Bazar, o nosso eterno Beco do Bazar. Podem me chamar de ultrapassado, de tramar contra o progresso e coisa e tal, mas se dependesse do meu voto trocaria o nome dado pelos controladores de Marketing, de “Rua Shopping” ou “Shopping Calçadão” para o nome histórico e sentimental de “Beco do Bazar”, pura e simples, sem arrodeios ou enfeites anglicizados. Pra ser mais direto, prefiro neste caso ser eterno, ao invés de ser moderno.


Ser eterno hoje, para mim, é relembrar o Beco do Bazar e regar com saudades o que minhas retinas de infância guardaram em um gosto salgado com sabor de coisas idas e perdidas: as vidas, as alegrias, as tristezas, as lágrimas, os olhares, os sonhos de tanta gente que já se foi e de tanta gente que recorda o que se foi. Como diria o poeta Manoel Bandeira, ao se despedir do Beco em que morara na sua juventude:


“Beco que cantei num dístico Cheio de elipses mentais,

Beco das minhas tristezas, Das minhas perplexidades

(Mas também dos meus amores, dos meus beijos, dos meus sonhos), Adeus para nunca mais!”


Demoliram casas, reformaram outras, mudaram os pisos, de tempos em tempos, mas o meu olhar está lá, como alma a vagar, percorrendo cada centímetro do meu velho Beco do Bazar. Meu olhar vai estar sempre lá, como interrogação incansável, neste mundo de novas aparências. O verdadeiro Beco do Bazar permanecerá lá, intacto, incontido, suspenso no ar, à espera dos suspiros de muitos que ali circulam entre fantasmas reais, em um imaginário insuperável. Lá sempre estarão, à nossa espera:


As elegantes Lojas Cometa, de Seu Ramos; o sortido e atraente Armarinho Popular, do Ferreirinha; a sisuda e tradicional Casa Variedades, de Benedito Santos Barreto, Seu Cocônio; as atraentes Lojas Nadir e Naama, de João Paulo Guimarães; A Farmácia Tânia; o armarinho de Sena Maciolia Amaral; China Tecidos; a Loja Marina de Manoel Anton, a comercializar eletrodomésticos e móveis; João Walter Almeida, Escritório de Representações; A Coletoria de Erasio, bem em frente à Loja de Dona Ivete; o Armarinho Leoni; A loja “A invencível” de Álvaro Alberto de Almeida, o Bido; a Loja do Mourão com seu tradicional Papai Noel, exposto como eterna atração nas festas natalinas; a tradicional, fidalga e eterna Farmácia de Seu Edésio.


Como esquecer as muitas Lojas de calçados, tecidos e confecções? – Sapataria Salvador, Bega Calçados, Sapataria de Américo Jerônimo, Luis Moreira… Loja Santo Antonio, de Seu Antonio Rodrigues dos Santos, a vender tecidos, confecções e calçados; Natanael Correia de Andrade, com seu último livro de poesias ou de crônicas, para ele mais importante que os chapéus que vendia.


Meu Deus, como cabia tanta coisa naquele Beco, em nosso Beco do Bazar? – Os salões de sinuca (do Adauto e do Caboré); o Bar Conceição, acolhedor; o Bar do Bené; o Bar Recife; o Zé Pretinho do Refresco; o Mingau da Teresa; a sorveteria Paris, que veio bem depois; o corte impecável da Alfaitaria e o sorriso fácil do Clido Caribé; a Rádio Cultural, com a corajosa e crítica fala de Hélio Freitas e os semanais ralabuchos; o Serviço de Alto Falantes A Voz do Comércio, do incansável Quequéu. E os tradicionais salões de Barbeiro: Salão Flamengo, de Chico Cabeleireiro e Salão Glória, de Edmilson, o saudoso Diru. Ali, no Beco do Bazar, funcionou a primeira agência do Banco do Brasil; ali a Filarmônica União e Recreio, sob a maestria de Ceciliano de Carvalho, desfilou garbosamente, arrancando aplausos até mesmo da Família Duarte, adversária no mundo artístico e musical.


Em nosso Beco, no Beco do Bazar como no Beco da poesia de Bandeira, circularam “sarças de fogo, de paixões sem amanhãs,/Quanta luz mediterrânea no esplendor da adolescência/Não recolheu nestas pedras o orvalho das madrugadas,A pureza das manhãs!�

Ao invés de ser moderno, prefiro ser eterno. Sentado na pérgola moderna e luzidia, continuarei cantando a canção que marcou a história do hoje calçadão. Mas que para mim, e para os bonfinenses teimosos, românticos e chorões, será sempre o velho Beco do Bazar, Beco de meus ais, Beco de minhas saudades, Beco de uma história que não saberei contar em toda a sua riqueza, por mais que eu enumere os seus dísticos e portais, e conte ao hoje o que o ontem em minha alma cravou.�Continuarei a sonhar ao longo de teu novo chão, oh Beco do Bazar de todos nós!


Mais de 40% da população brasileira já está totalmente imunizada

 


Somando a primeira, a segunda, a dose única e a dose de reforço são 230.319.693 doses aplicadas desde o começo da vacinação no país No Brasil, mais de 40% da população já está totalmente imunizada contra a Covid-19, somando a primeira, a segunda, a dose única e a dose de reforço. No total, já são 230.319.693 de doses aplicadas desde o começo da vacinação no país. Dados são do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta sexta-feira (24).

De acordo com o G1, 144.028.288 pessoas, que correspondem a 67,52% da população, já estão parcialmente imunizados. Ou seja, receberam ao menos a primeira dose de algum imunizante.

A dose de reforço já foi aplicada em 521.620 pessoas 0,24% da (população). Com isso, somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 230.319.693 doses aplicadas desde o começo da vacinação no país.

Ainda conforme o levantamento, os estados com maior porcentagem da população imunizada com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (54,94%), São Paulo (53,47%), Rio Grande do Sul (44,78%), Espírito Santo (42,19%) e Paraná (40,84%).

Os estados que mais têm sua população parcialmente imunizada (primeira dose) são São Paulo (78,49%), Distrito Federal (69,99%), Rio Grande do Sul (69,98%), Santa Catarina (69,62%),e Paraná (68,66%).


Fonte: Blogdoeloiltoncajuhy 

Prefeito Laércio Junior assina ordem de serviço para reforma e requalificação de mais uma praça no município

 


prefeito de Senhor do Bonfim, Laércio Junior, acompanhado do Vice-prefeito Elizeu Rios assinou na tarde desta sexta-feira (24), a ordem de serviço para reforma e requalificação da Praça da Bandeira II, situada na ladeira da Prefeitura descendo sentido Colégio Isabel de Queiroz. O ato contou com a presença de secretários de governo e dos vereadores Ary Urbano, Biro Biro, Babão, Netinho do Taxi, Reinaldo José, Elizeu dos Temperos e Socorro do Pelé.


Serão investidos com recursos próprios cerca de R$127.228,42 (cento e vinte sete mil, duzentos e vinte oito reais e quarenta e dois centavos). A nova Praça da Bandeira II passará a dispor de vagas de estacionamento, calçadas feitas em piso intertravado, nova iluminação em LED, bancos, lixeiras e pontos de ônibus feitos em eucalipto tratado, será implantado no centro da praça um mastro e um letreiro externando o orgulho de ser bonfinense. A empresa MCA Engenharia e Construções terá o prazo de 3 meses para a entrega da obra.

Sextou com obra. Como vem se tornando rotina, o Governo “O Novo Futuro”, vem assinando ordens de serviço para a realização de obras em nosso município. Semana passada demos autorização para a requalificação da Praça da Bandeira I e estou estudando quais obras iremos autorizar na próxima sexta-feira. Podemos autorizar a obra na Rua Espirito Santos, Rua Daiane dos Santos, no povoado de Terreirinho, no povoado da Cachoeirinha ou da iluminação de LED na entrada da cidade. São obras importantes e que irão proporcionar maior qualidade de vida a nossa população”, destacou o prefeito Laércio Junior.

Estiveram presentes ao ato: os secretários de governo Saúde – Renata Mêrces, Desenvolvimento Agropecuário – Paulo Terra Nova, Desenvolvimento Econômico – Ana Claudia Matos, Educação - Lourinalva Correia, Cultura - Jaqueline Oliveira (interina) e Assistência Social - Taciane Granja, os ex-vereadores Laércio Muniz de Azevedo, Gerivaldo Sampaio, o Gerente de Negócios - André Miranda e Gerente de Projetos - Alex Barbosa representando a ACIASB.


ASCOM – PMSB – Governo “O Novo Futuro”






sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Obras de pavimentação em ruas no distrito de Tijuaçu e povoado de Quebra Facão entram em fase de conclusão

 


prefeitura de Senhor do Bonfim segue realizando diversas obras de infraestrutura por todo município. Estão em fase de conclusão as pavimentações em paralelo de duas grandes ruas no distrito de Tijuaçu e da avenida principal do povoado de Quebra Facão. A obra tem como objetivo trazer mais dignidade e qualidade de vida aos moradores destas localidades.


No distrito de Tijuaçu a obra que possui 3.568m² de extensão contemplará as Ruas do Litro e do Cemitério, garantindo a essas duas vias melhorias como: drenagem superficial, 69.56 m² de calçadas, meio fio e canteiro central.


Já na localidade de Quebra Facão, a requalificação está acontecendo na avenida principal da localidade, que passará a contar com pavimentação em paralelepípedo, canteiro central, drenagem superficial, calçada e meios-fios de concreto em mais de 2.800 metros quadrados de área.


Estamos realizando obras por todo município, inclusive em localidades que antes eram esquecidas pelo poder público. O Governo “O Novo Futuro”, tem essa missão, governar para todos, levando todos os serviços e proporcionando uma melhor qualidade de vida a população”, destacou o Secretário de Infraestrutura Francisco Marinho.



ASCOM – PMSB – Governo “O Novo Futuro”





BONFIM, A TERRA DO BOM COMÉRCIO




Por Alex Barbosa


Ao olharmos pela luneta do tempo, observamos que a formação de nossa região partiu de três roteiros econômicos. O primeiro, ligado às expedições que desbravaram os sertões em busca de pedras e metais preciosos. O segundo, com a ocupação das terras pela Casa da Torre de Garcia D’Ávila, período em que foi criada a Missão do Sahy. E, por fim, o terceiro roteiro, relacionado aos tropeiros e vaqueiros que traziam e levavam gado para além do Rio São Francisco.


Logo o pequeno povoado cresceu em decorrência ao comércio do gado e, ao final do Século XVIII, o então Arraial da Tapera passou a ser a Vila Nova da Rainha, graças aos comerciantes e fazendeiros locais que arcarem com os todos custos de instalação da vila. A economia continuou em crescimento, tendo como base a pecuária e em produtos como fumo, milho e café. Isso permitiu o surgimento de pequenos comércios e atraindo mascates, dando origem a feira livre, que se tornaria uma das maiores e mais importantes do Nordeste.


Já com o status de cidade, a estrada de ferro foi um divisor de águas para o desenvolvimento econômico local. Além de escoar a produção agrícola, o trem possibilitou a chegada de produtos manufaturados, o aumento no fluxo de pessoas e a abertura de armazéns, lojas e hotéis. Esse crescimento continuou nas primeiras décadas do Século XX, transformando Bonfim em um dos mais importantes centros comerciais da Bahia.


São essas histórias que o projeto Minha Cidade, em parceria com o Empreende Bonfim e o Conselho de Desenvolvimento Econômico irão contar em uma nova série de publicações. As trajetórias de homens e mulheres que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento do município e transformaram Senhor do Bonfim na terra do bom comércio.


#minhacidade #senhordobonfim #bahia #nordeste #brasil #historia #memoria #economia #comercio #empreendedorismo #empreendebonfim #codesb

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Covid-19: Paciente diagnosticado com variante delta morre em Senhor do Bonfim; outros 10 casos são detectados no estado

 

Informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta segunda-feira (20). Um homem de 45 anos, que foi diagnosticado com a variante delta da Covid-19, morreu em decorrência da doença, em Senhor do Bonfim, segundo informações confirmadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesta segunda-feira (20).

De acordo com a Sesab, ele já havia tomado a primeira dose da vacina, no entanto, o tipo do imunizante e a data da aplicação não foram detalhados. Além disso, não há informações se o paciente tinha alguma comorbidade.


Este é o segundo óbito confirmado da variante delta no estado. A primeira morte aconteceu em Salvador e foi confirmada no dia 27 de agosto.

Ainda nesta segunda-feira, a Sesab informou que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, mais dez casos da variante delta no estado. Com estes novos registros, a Bahia tem ao todo 14 casos da variante.


Os novos casos foram identificados em pacientes diagnosticados com Covid-19 residentes nos municípios de Senhor do Bonfim (2), Sapeaçu Conceição do Almeida, Salvador (2), Vereda, Medeiros Neto (2) e Vitória da Conquista. A idade dos pacientes varia de um a 45 anos.


Conforme a Sesab, os quatro primeiros casos da variante delta foram identificados em residentes dos municípios de Feira de Santana, Vereda e Prado, além de um tripulante de um navio ancorado em Salvador.

O paciente de Prado é um homem de 30 anos, sem comorbidades e que não se vacinou contra a Covid-19. Ele apresentou os sintomas no dia 2 de agosto, realizou o teste no dia 24 do mesmo mês e já está curado. O caso foi confirmado pela Sesab na última terça-feira (14).

Sesab informou que apesar da detecção desses novos casos da delta, a variante de Manaus ainda é responsável por quase 80% das infecções na Bahia.

escolha das amostras para o sequenciamento feito pelo Lacen-BA foi baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos, segundo a Sesab.


Fonte: Blogdoeloiltoncajuhy 









domingo, 19 de setembro de 2021

100 anos de Paulo Freire: veja 5 ensinamentos do educador que ainda são atuais

 


Conhecido desde 2012 como “Patrono da Educação Brasileira”, Freire atuou principalmente na educação de adultos em áreas proletárias de Pernambuco. Veja aspectos de seu legado que ainda podem ser aplicados nas escolas e universidades, segundo estudiosos Neste 19 de setembro de 2021, o recifense Paulo Freire completaria 100 anos. Segundo estudiosos ouvidos pelo G1, as ideias do educador continuam representando um norte para escolas e universidades que veem a sala de aula como mecanismo de transformação social.
Por vivermos tempos repressivos, o legado dele volta ainda com mais força”, afirma Walkyria Monte Mór, professora da Universidade de São Paulo (USP) e membro do  Projeto Nacional de Letramentos: Linguagem, Cultura, Educação e Tecnologia.

Desde 2012, Freire passou a ser considerado por lei o “Patrono da Educação Brasileira”. Seu trabalho é reconhecido mundialmente: ele tem títulos em 41 instituições de ensino, como nas universidades de Harvard, Cambridge e Oxford.

Em livros como “Pedagogia do Oprimido”, o mais famoso deles, o autor defende o papel primordial da educação no processo de conscientizar o povo e levá-lo ao senso crítico.


educador e filósofo Paulo Freire posa para foto durante entrevista concedida para o Grupo Estado em SP, em 1993 — Foto: Clovis Cranchi/Estadão Conteúdo/Arquivo


Abaixo, veja em que aspectos o legado de Paulo Freire ainda pode ser considerado atual, na visão de três professores que estudam sua obra:


1-Importância de compreender a realidade do aluno.

Freire defendia a teoria chamada “pedagogia do afeto”, explica Kleber Silva, professor da Universidade de Brasília (UnB). Na prática, isso

ocorreria por meio do diálogo aberto, com empatia e constantes trocas de conhecimento.

Pensando em um contexto atual: para uma aprendizagem efetiva, um professor que recebe os alunos nas salas de aula, após mais de um ano de escolas fechadas, não deve se atentar somente ao cumprimento de currículos. Precisa praticar a afetividade e “abrir a porta” para a conversa.

Dessa forma, para Freire, o estudante entenderá que também pode contribuir com o desenvolvimento de todos, descobrirá mais sobre sua identidade e ficará mais interessado e criativo.

2- Alfabetização de adultos

Nas décadas de 1950 e 1960, Freire dedicou-se à educação de adultos em áreas proletárias (urbanas e rurais) de Pernambuco.

Pelo método de alfabetização que até hoje leva seu nome (e que foi colocado em prática pela primeira vez em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962), as aulas partem de elementos do cotidiano dos alunos analfabetos.

Em vez de tomar como base “frases feitas” de apostilas, como “o bebê babou”, o educador baseia-se no vocabulário que faz parte do dia a dia do trabalhador: “cana”, “enxada”, “terra” e “colheita”, no caso de uma turma de agricultores.

É tudo feito a partir do contexto-realidade dos alunos. O método fônico, por exemplo, defendido pelo governo atualmente, foca o processo de alfabetização nos sons, a partir de frases distantes da realidade das crianças. Freire defende o contrário: que as aulas trabalhem a partir do contexto dos alunos”, diz a professora da USP.

3- Formação de cidadãos críticos.


Monte Mór, docente da USP, afirma que, pelos ensinamentos de Paulo Freire, “o aluno percebe que tudo o que aprende é fruto do olhar de certas pessoas”“Os estudantes precisam ter essa consciência sobre ponto de vista, para aprenderem a ter outras perspectivas de um mesmo fato e chegarem ao desenvolvimento do senso crítico”, explica.
Esse aspecto da obra freireana é o que gera tanta resistência de certos grupos ideológicos, segundo a professora. O ex-ministro Abraham Weintraub, por exemplo, chegou a dizer que o pedagogo “representa o fracasso total e absoluto” dos índices de educação no Brasil.

Paulo Freire foi um revolucionário que tentou mostrar as mazelas sociais. Quanto mais tivermos seres pensantes, menos isso é interessante para quem está no poder”,
afirma Rosana Nunes, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A partir do momento em que temos alunos problematizadores, que não aceitam de imediato o que é ensinado, teremos menos pessoas alienadas. Isso nem sempre é interessante para a política brasileira”, diz.

3- Combate às fake news

Freire pregava que a educação deveria ser um processo bilateral, em que o professor também “é um aluno”. É um combate à ideia da educação tradicional, em que o docente ensina, e o os estudantes são “receptáculos vazios” que apenas escutam o que é dito.

“Um aluno com consciência freireana lê um texto e reage; não aceita fake news, porque tem senso crítico. Vai captar o que é dito [em uma mensagem falsa] e ver o que está por trás disso, com que interesse foi produzido, em qual contexto”, exemplifica Silva, da UnB.

4- Respeito às diferenças

Walkyria Monte Mór expõe que a pedagogia de Paulo Freire “ajuda a construir a identidade das pessoas”.

“Elas entendem que existiu um projeto [na educação tradicional] de instituir o que é certo e o que é errado. Passam a perceber que há outras formas e ideias que não podem ser consideradas inferiores”.

Um exemplo apresentado por Monte Mór é o ensino da gramática normativa. Dependendo de como a aula for ministrada, o estudante pode entender que determinados modos de falar e escrever são menos respeitáveis do que aqueles que obedecem à norma padrão da língua.

“Quando a gente entende que existem diferenças culturais e subjetivas, começa a formar jovens mais tolerantes”, diiz a professora.

5- Empoderamento dos mais pobres

Quando Freire escreve que a educação é para todos, “refere-se aos que estão à margem da sociedade”, explica Silva, da UnB. “São os indígenas, os surdos, os pobres, os negros. É dar oportunidade e empoderar essas pessoas por meio da educação”. Segundo Walkyria Monte Mor, a política de cotas em universidades, por exemplo, é um movimento freireano. “Aos poucos, estamos nos abrindo para esse processo de mudança”.



FONTE: Blogdoeloiltoncajuhy 








quinta-feira, 16 de setembro de 2021

BONFIM>>> Seminário Diocesano

 


Fundado em 1942, pelo bispo Dom Henrique Golland Trindade, foi inicialmente denominado como Seminário São José. Em 1958, foi restaurado pelo Bispo Dom Antônio Monteiro, recebendo o nome de Seminário Nossa Senhora de Lourdes, em homenagem ao centenário da aparição da Virgem Maria, em Lourdes, França.

A partir de 1971, transformou-se em Ginásio Diocesano, uma das principais escolas da cidade, funcionando até 1992. Atualmente funciona o Centro Diocesano de Pastoral, sendo local de realização dos encontros das patorais da Diocese de Bonfim, entre outros eventos religiosos e sociais.


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Foto: Monaceis Foto


Fonte: Centro Diocesano

terça-feira, 14 de setembro de 2021

ESPIRITISMO>>>Chico Xavier, fala sobre a pobreza que viveu



Privações


Passei fome, passei frio — Pedro Leopoldo sempre fez muito frio, ventava muito… A nossa casa não era forrada… Às vezes, a gente não tinha o que comer — era uma panela ou duas no fogão…


Mas ninguém em casa morreu por causa das privações que passávamos. A gente comia só arroz, chuchu… De vez em quando, uma mandioca, ovos; carne era muito difícil…


Sempre tive muito bom apetite. Caso tivéssemos tido excesso de comida em casa, eu haveria de me empanturrar…


E a mediunidade! Como eu seria capaz de produzir de barriga cheia, se, muitas vezes, os Espíritos Amigos aproveitavam os minutos que me sobravam da folga do almoço para escrever?!


Penso que tudo que passei na Vida tinha uma razão de ser; o meio aparentemente adverso em que renasci era o que eu necessitava para servir na condição de médium…


(Ensinamentos de Francisco Cândido Xavier -Carlos A. Baccelli.)


Unopar de Senhor do Bonfim forma novas turmas de graduação

 



Formatura da Unopar Senhor do Bonfim, 40 profissionais dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Educação Física e Pedagogia,dia 11 de setembro.


Fonte: CLEBERVIEIRANEWS 

domingo, 12 de setembro de 2021

BONFIM>>>Nota de Falecimento

 


Passe tempo com as pessoas . Não c9m dispositivos

 


Passei uma hora no banco com meu pai, pois ele teve que transferir um dinheiro. Eu não pude resistir a mim mesma e perguntei —


—"Pai, por que não ativamos seu banco pela Internet?"  —


— "Por que eu faria isso?" — Ele perguntou.

 

“Bem, então você não terá que passar uma hora aqui para coisas como transferência. Você pode até fazer suas compras online. Tudo será tão fácil!''


Eu estava tão animado em iniciá-lo no mundo do Internet banking.


Ele perguntou: — "Se eu fizer isso, não terei que sair de casa?" —


—"Sim Sim!" — Eu disse. 


Eu disse a ele que até os alimentos podem ser entregues na porta agora com a Amazon!


Sua resposta me deixou sem palavras.


Ele disse: "Desde que entrei neste banco hoje, encontrei quatro dos meus amigos, conversei um pouco com o pessoal que agora me conhece muito bem.

Você sabe que estou sozinho, esta é a companhia de que preciso. Gosto de me arrumar e ir ao banco. Tenho bastante tempo, é o toque físico que anseio.

Dois anos atrás eu adoeci. O dono da loja de quem compro frutas veio me ver e sentou-se ao lado da minha cama e chorou.

Quando sua mãe caiu alguns dias atrás durante sua caminhada matinal. Nosso dono da mercearia local a viu e imediatamente pegou seu carro para levá-la para casa, pois ele sabe onde eu moro.

Eu teria aquele toque 'humano' se tudo ficasse online?

Por que eu iria querer que tudo fosse entregue a mim e me forçar a interagir apenas com meu computador?

Gosto de conhecer a pessoa com quem estou lidando e não apenas o 'vendedor'. Isso cria laços de relacionamentos.

A Amazon oferece tudo isso também?"


"Tecnologia não é vida. Passe tempo com as pessoas. Não com dispositivos."

 

FONTE: Autor desconhecido


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

BONFIM>>> Cine Theatro São José

 


Grande empreendimento dos irmãos Francisco, Arnaldo e Juvenal Esteves, o Cine Theatro São José foi inaugurado oficialmente em dezembro de 1927. O edifício, projetado pelo bonfinense Gustavo Umbuzeiro, com colaboração de Álvaro da Cunha Melo, tinha a capacidade para 800 espectadores, sendo na época considerado uma das principais casas de espetáculo do interior da Bahia. Em seu auge, a casa abrigou exibições de mágicos, ilusionistas, transformistas, sessões de cinema e peças teatrais de autoria, dirigidas ou estreladas por conterrâneos como Francisco Simas, Celina Ferreira, Zé de Almerinda, Aldair Sena Gomes e Padre Walter. Também foi palco de apresentações musicais de artistas de renome nacional como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Coronel Ludugero, Altemar Dutra e Raul Seixas. Além dos filmes, peças teatrais e shows musicais, o Cine São José foi espaço para o destaque de bonfinenses que dirigiram a casa de espetáculo como Aldair Sena Gomes, Alfredo Gandur Dacach e Marieta Machado Oliva, os funcionários Cremilda, Elza, Rosinha, Nice, Terezinha, Romo, Rubens, Zuza Queiroz e Pedro Torres, o inesquecível Mudo.


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Foto: Acervo Correio do Bomfim


Fonte: Bonfim: pasado e glória (Luiz Alves dos Santos Filho) & Os Dramas de José Carvalho: Ecos do Melodrama e do Circo-Teatro no Sertão Baiano (Reginaldo Carvalho)

O Assassinato do Cônego Hugo

 


Pedro Hugo Teixeira chegou à Vila Nova da Rainha, em junho de 1873, para substituir o Cônego Luís Corrêa Caldas Lima, permanecendo na vila até o ano seguinte. Retornou em definitivo, em outubro de 1887, assumindo o comando da igreja católica da recém criada Cidade do Senhor do Bonfim. Além de líder religioso, o Cônego Hugo teve forte influência social e política, ocupando a presidência da Câmara Municipal e assumindo o cargo Intendente Municipal, entre outubro de 1890 a janeiro de 1893, em substituição a José Gonçalves da Silva, então nomeado Governador da Bahia.


Em setembro de 1914, de acordo com a versão oficial da história, enquanto organizava a celebração de uma missa, o Cônego foi assassinado à facadas por um deficiente mental de nome José Marinho. Já, em uma das versões oficiosas do crime, conta que certa feita o clérigo teria dado uns cascudos no menino que atrapalhava a liturgia e esse, quando cresceu, vingou-se tirando a vida do pároco dentro da Igreja Matriz.


#minhacidade #senhordobonfim #bahia #nordeste #brasil #historia #memoria #politica #fe #religiao #igreja #catolicos #crimes


Foto: Acervo Correio do Bomfim


Fonte: Antônio Augusto Santana & Notícias e Saudades da Vila Nova da Rainha, aliás, Senhor do Bonfim (Paulo Machado)

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Prefeitura de Senhor do Bonfim promove ato cívico em celebração aos 199 anos da Independência do Brasil

 

A Prefeitura de Senhor do Bonfim promoveu na manhã desta terça-feira, 07 de setembro, ato cívico em celebração aos 199 anos da Independência do Brasil. O evento que seguiu todos os protocolos de saúde aconteceu em frente ao histórico prédio da prefeitura e contou com a presença de secretários de governo, vereadores, as forças de segurança pública e da população.


ato foi iniciado com o hasteamento da bandeira ao som da Sociedade Filarmônica União dos Ferroviários Bonfinenses, seguido pela passagem da Guarda Civil Municipal – CGM e a banda da Fanfarra Musical de Senhor do Bonfim – FAMUSB. Devido ao contexto da pandemia e das medidas e restrições necessárias a fim de evitar o contágio pelo Novo Coronavírus, não pode ser realizado o tradicional desfile cívico. Em sua fala o prefeito de Senhor do Bonfim Laércio Junior que estava ao lado do Vice-prefeito Elizeu Rios fez um breve relato dos os avanços realizados no município nos 8 meses de governo.



Estamos promovendo uma grande reestruturação em nossa cidade com avanços em diversas áreas.  Estamos realizando pavimentações asfálticas e em paralelo nos quatro cantos do município, até o final do ano serão mais de 80 ruas beneficiadas. Entregamos a população a nova sede da secretaria de assistência social, novos CRAS, a nova sede da secretaria de saúde, casa de acolhimentos aos pacientes do TFD, Centro de parto Normal, aquisição de equipamentos para o HDAM e hoje assinaremos a ordem e serviço para a construção da nova Base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. Mais um grande avanço para a saúde de Senhor do Bonfim”, destacou o gestor.

Ao final do ato cívico todos se dirigiram ao terreno ao lado da UPA as margens da BR-407, onde ao lado de secretários de governo, vereadores e autoridades, o prefeito de Senhor do Bonfim Laércio Junior e o Vice-prefeito Elizeu Rios, assinaram a ordem de serviço para a construção com recursos próprios da nova sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. A obra que será realizada pela empresa PSC Serviços de Engenharia. 


Estiveram pressentes ao ato cívico: Os secretários de Desenvolvimento Econômico – Ana Claudia Matos, Educação – Lourinalva Correia, Finanças - Fabiana Mota, Administração – Jozelito Ribeiro, Desenvolvimento Agropecuário – Paulo Terra Nova, Infraestrutura - Francisco Marinho, Assistência Social – Taciane Granja e Cultura (interina) - Jaqueline Oliveira, os vereadores: Ary Urbano, Netinho do Taxi, Reinaldo José, Babão, Elizeu dos Temperos, Socorro do Pelé e Gilsinho do Ernesto, o ex-deputado estadual Paulo Braga, entre outros.


ASCOM – PMSB – Governo “O Novo Futuro”










segunda-feira, 6 de setembro de 2021

1º Encontro de Ciclistas de Senhor do Bonfim atraiu centenas de atletas

 


Mais de 700 ciclistas participaram, na manhã deste domingo (05), do 1º Encontro de Ciclistas de Senhor do Bonfim. O evento organizado pelo vereador Rê do Sindicato e que contou com o apoio da Bahia Prefeitura de Senhor do Bonfim contou a participação de ciclistas vindos de toda a região. Ao longo do percurso de 17 km desde a saída na Praça Nova do Congresso até o distrito de Quicé, os participantes puderam contar com todo suporte oferecido pela administração municipal como: pontos de hidratação, equipe com profissionais de saúde e ambulância para qualquer eventualidade.

A prefeitura deu total apoio a organização do evento e foi esse grande sucesso. Me sinto honrada em participar, não apenas como secretária de governo, mas também como desportista. Seguiremos o nosso planejamento, realizando eventos que estimulem a população a praticar atividades esportivas”, destacou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esporte – Ana Claudia Matos.

No encerramento do evento esportivo o prefeito de Senhor do Bonfim Laércio Junior, parabenizou todos os envolvidos e assinou a Lei nº 1594/2021 que instituiu a Semana Municipal do Ciclismo entre os dias 15 e 22 de agosto, passando a fazer parte do calendário esportivo do município. “Gostaria de parabenizar ao vereador Rê pela iniciativa e agradecer a todos que garantiram o sucesso do evento em especial aos que garantiram a segurança dos ciclistas durante o percurso como: DMtrans e as Polícias Militar, Estadual e Federal. Esse evento foi um sucesso e com certeza no ano que vem realizaremos o maior encontro de cliclistas da Bahia”, anunciou o gestor.

Entre os presentes ao evento esportivo: o Vice-prefeito Elizeu Rios, a Chefe de Gabinete Eline Sobreira, a Secretária de Educação Lourinalva Correia e os vereadoresdo Taxi, Babão, Reinaldo José e Gilsinho do Ernesto.


ASCOM – PMSB – Governo “O Novo Futuro” Rê do Sindicato, Netinho  


domingo, 5 de setembro de 2021

BONFIM>>> Que saudade, Professor! – Por Alex Barbosa

 


Um dia desses sentei na Praça Nova e fiquei observando as crianças brincarem, os jovens paquerando, as pessoas passando apressadas, alegres, tristes, concentradas. Recordei daquela canção que diz que “cada um de nós compõe a sua história” e lembrei que ali mesmo naquela praça tivemos muitas conversas sobre as histórias dessas tantas pessoas.

Por vezes, sentamos nos bancos da praça para falar sobre a sua história que por si só já era gigante, mas você sempre se tornava maior ao preferir contar não a sua história, mas a história do tempo em que viveu. E assim aprendi muito mais sobre os tempos dos Maristas, do futebol e da política bonfinense.

Hoje é o seu aniversário, dia de comemorar seus 77 anos de uma vida dedicada a Bonfim. Dia de receber o beijo de Teca, sua eterna companheira grande amor, e de aproveitar os dengos de suas paixões Lívia e Lígia. Dia de sentar com Dona Laura na calçada dos Bartilotti, rir das loucuras do Bacalhau e prosear sem ver o tempo passar.

Mas a vida tem das suas e, por vontade de Deus, hoje não podemos ter mais esses momentos tão especiais, restando apenas dizer:

Que saudade, professor!


FONTE: Blogdoeloiltoncajuhy 

Vi a *placa de retorno*

 



Vi a *placa de retorno* e estou assim, procurando o caminho de volta...


"Que texto maravilhoso.


*O caminho de vo lta...*

(Teta Barbosa, jornalista, publicitária e mora em Recife)


"Já estou voltando. Só tenho 50 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo... Indo morar no apartamento mais alto, do prédio mais alto, do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras.  Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!  Mas, com quase cinquenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder. Eu imaginei que quando chegasse lá, ia ter uma placa com a palavra *fim*.  Antes dela, avistei a placa de *retorno* e, nela mesma, dei meia volta. Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena! Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe. Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana?  E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou). Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo), abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz: "a internet voltou!", já é tarde demais, porque o livro já está melhor que o Facebook, o Instagram e o Snapchat juntos. Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar... Aí eu me lembro da placa *retorno* e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: *"retorno – última chance de você salvar sua vida!"*  Você, provavelmente, ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois".  Nós, da banda de cá, esperamos sua visita.  Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta..."


CUIDE DO SEU TEMPO, CUIDE DA SUA FAMÍLIA. Que possamos encontrar a *placa de retorno* e valorizar o que realmente é importante!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

BONFIM>>> Terra do Bom Começo

 


Há 50 anos, Adolpho Silva lançava “Bonfim: Terra do Bom Começo”, a mais conhecida obra literária sobre a história de Senhor do Bonfim. Tendo como base os escritos de Lourenço Pereira da Silva, no magistral livro “Memória Histórica e Geographica sobre a Comarca do Bomfim”, Adolpho trouxe detalhes da formação e construção do município, contou contou sobre a visita de Rui Barbosa, a morte do Cônego Hugo e importantes episódios culturais, esportivos e políticos da cidade até a primeira metade do século XX, tornando-se uma espécie de compêndio de nossa história.


Natural de Senhor do Bonfim, o autodidata Adolpho Silva foi um do grande pensador e crítico bonfinense. Ainda na juventude conheceu Augusto Sena Gomes e passou a trabalhar no Correio do Bomfim, onde assinava a seção Lampejos, além de ser colaborador de outros jornais da região e de Salvador.


#minhacidade #senhordobonfim #bahia #nordeste #brasil #historia #memoria #cultura #literatura #livros


Foto: Raimundo Vasconcelos | Foto Onix


Fonte: Os 04 Cavaleiros de Bonfim (Tenente Elielton Cordeiro da Paixão)

Histórico de Dom Pedro II




 ✔Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris. 

✔A ideia do Cristo na montanha do Corcovado partiu da Princesa Isabel. 

✔A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família. ✔D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. 

✔D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente. 

✔A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil. 

✔D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes. 

✔D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga. 

✔ Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época. 

✔ Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los. 

✔Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista. 

✔D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições. 

✔Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos. 

✔ Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica.

• Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.

Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.


    • A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).


    • (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.


    • (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.


    • (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.


    • (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.


     • (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.


    • (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da  Inglaterra.


     • (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.


     • (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.


• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.

       "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho.

        Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura.  "Imprensa se combate com imprensa", dizia.


• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.


• Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.


• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.


• A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.


• D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.


Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.


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