Foi implementada, na manhã de hoje
(29), no Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira, na Baixa do Bonfim, a
campanha “Quem Ama Abraça – Fazendo Escola”, que foi lançada em novembro de
2015, em Salvador.
Marcaram presença na atividade, as
servidoras Maria Amélia e Rosa Bastos, representando a Secretaria Estadual de
Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA); além das facilitadoras, Jaqueline
Lemos e Virgínea Vasconcelos, representando a Secretaria da Educação da Bahia
(SEC-BA).
Na ocasião, alunos e professores
participaram de um bate–papo, onde foram levantadas questões sobre
preconceitos, estereótipos e valores que pautam as discriminações de gênero. As
facilitadoras apresentaram aos alunos a temática da campanha, através da
exibição de vídeos institucionais e da apresentação do material que será
utilizado nas dinâmicas.
Em momento de fala, a servidora da
SPM-BA, Maria Amélia, explicou sobre a relevância de fomentar as discussões
sobre a violência de gênero nas escolas. “A ideia é falar sobre todos os tipos
de violências sofridas por meninas e mulheres, para que possamos desnaturalizar
essa prática”, ressaltou.
A atividade é uma realização das
Secretarias Estaduais de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) e da
Educação da Bahia (SEC-BA), junto à Comissão dos Direitos da Mulher da
Assembleia Legislativa da Bahia, e faz parte das ações do Pacto de
Enfrentamento à Violência contra a Mulher, coordenado pela Secretaria Especial
de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e
dos Direitos Humanos.
A campanha
O objetivo da campanha “Quem Ama Abraça – Fazendo Escola” é promover uma inclusão dos temas de relações de gênero e de enfrentamento à violência contra as mulheres na educação de alunos do ensino fundamental de escolas públicas estaduais.
A metodologia é que a temática seja introduzida na sala de aula através de um gibi, para facilitar a abordagem do tema para os alunos. E de um manual direcionado aos professores, que reunirá textos sobre gênero, violência e o ambiente escolar; as múltiplas formas de violência contra a mulher; os indicadores econômicos, raciais e de deficiências que intensificam a violência; a Lei Maria da Penha e a rede de proteção à mulher em situação de violência, dentre outros temas que os qualificarão para o ensino sobre as relações de gênero.
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