O projeto beneficia 1.500 trabalhadores
nos sete dias de festa.
Há oito anos, a vendedora ambulante,
Cristiana Cruz, 40 anos, aproveita o Carnaval para ganhar um dinheiro extra com
a coleta de latinhas durante a folia momesca.
Nesse período, ela foi apoiada pelo
projeto “O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente”, do Governo da Bahia, que
beneficia 1.500 catadores nos sete dias da folia. A ação fornece camisa, calça,
botas, luvas e protetor auricular.
“Com fardamento, além da proteção, a
gente é mais respeitada, tem acesso aos blocos e recebe ajuda do folião, que entrega
as latinhas na nossa mão”, conta Cristiana, que faz até R$ 1 mil durante o
Carnaval.
Além dos kits, os catadores recebem
água e refeições diárias nas centrais de apoio, que funcionam na Ladeira da
Montanha, Dois de Julho, Politeama, Barra, Ondina (dois postos) e Nordeste de
Amaralina. No local, é efetuada a compra do material coletado pelos
trabalhadores avulsos, praticando preços justos.
Ao todo, são investidos R$ 800 mil das
secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Justiça,
Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).
“O objetivo do projeto, além da
estrutura para o trabalho, é oferecer dignidade para essas pessoas, que têm no
Carnaval, uma oportunidade de fazer renda extra”, destaca a secretária do
Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana, que visitou a Central de
Apoio ao Catador do Politeama, nesta sexta-feira (24).
“Além do investimento na segurança e
saúde, é fundamental olhar para o lado social também durante a festa”, afirmou
o secretário da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos
Martins, ressaltando a importância da ação com os catadores de materiais
recicláveis durante o Carnaval, uma das muitas ações sociais do Governo do
Estado durante a maior festa de rua do planeta.
Ascom Setre
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