Preso na Espanha por agressão sexual, o jogador Daniel Alves teria alterado novamente a sua versão sobre o acontecimento. O lateral-direito teria afirmado desta vez que foi vítima de abuso sexual por parte da mulher que denunciou. O ex-jogador do Barcelona disse ainda que escondeu as informações para proteger a mulher.
De acordo com o jornal catalão "ARA", Daniel Alves disse que não tocou na mulher, que teria entrado no banheiro para praticar sexo oral nele. O jogador afirmou também que não fez nada para impedir a ação da vítima
Inicialmente, o jogador disse que não conhecia a mulher e que não tinha encontrado a vítima na boate Sutton, em Barcelona, onde o crime foi cometido. Em seguida, Daniel Alves contou que esteve com a mulher, mas negou a prática de sexo. Ainda tentando se defender, o brasileiro assumiu que praticou sexo com a vítima, mas negou a agressão.
Um mês de prisão
Nesta segunda-feira, 20, Daniel Alves completou um mês preso no Complexo de Brians II, na Espanha. A defesa do atleta está lutando para que ele responda o processo em liberdade, mas até o momento, a Justiça não aceitou o pedido.
Sobre a liberação de Alves, o Tribunal de Barcelona deve tomar uma decisão nesta semana. De acordo com a imprensa da Espanha, a resposta pode sair nesta terça-feira, 21.
Em entrevista para a "Folha de S. Paulo", o advogado de Daniel Alves, Cristóbal Martell Pérez-Alcade, disse que o caso de Robinho, condenado pela Justiça da Itália, vem dificultando a situação do ex-lateral do Barcelona.
Robinho não nos ajuda. O Brasil, como tantos outros países, também a Espanha, não entrega seus cidadãos. Além disso, o faz por um imperativo constitucional. O artigo 5º da Constituição Federal do Brasil proíbe a entrega de nacionais por crimes dessa natureza. Eu não conheço o caso de Robinho bem o suficiente. Não quero me pronunciar, nem posso, nem devo. Mas, de fato, o fato de a Itália, até hoje, não ter tido sucesso no cumprimento da sentença de Robinho não ajuda a liberdade provisória de Daniel Alves. Mas isso não pode ser um argumento definitivo. Isso não significa um espaço de impunidade", pontuou.
A tarde
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