Luiz Bamberg |
Em tempos remotos, que às vezes a história
registra, tomamos conhecimento de massacres, atrocidades mil, cometidas contra
uma aldeia, uma pequena cidade, povoado etc. Muito comum na Antiguidade, em que
as guerras eram o esporte preferido dos homens.
Aldeias eram incendiadas, e seus habitantes
dizimados pelo fogo, eram incinerados pelos adversários com sede de poder e de
conquistas, pilhagens, etc.
Parece que tudo isso ficou impune, desculpas
culturais, atraso intelectual dos homens da época, que achavam isso normal e
digno de glórias.
Onde fica a justiça Divina? Já que a dos homens não
se fez para com aquelas 200 pessoas que foram incineradas em determinada
Aldeia?
Embasado nos ensinamentos dos espíritos, na questão
621 do Livro dos Espíritos. Em que Allan Kardec faz a pergunta aos espíritos
Superiores: “Onde está escrito a Lei de Deus”? E a resposta é a mais rápida das
1028 constantes no livro: “Na Consciência”.
Esses espíritos que outrora encarnados (Pessoas)
participaram dessa incineração, trazem a culpa guardada na consciência em forma
de arrependimentos tardios. O que causa desordens patológicas e o surgimento em
conseqüências de: tumores, cânceres, desequilíbrios vários, com o surgimento na
pele de vitiligos ou outras que demonstram a culpa da incineração ou da morte
de alguém por queimaduras e que lesionaram o perispírito (corpo do espírito)
quer seja da vítima, quer seja dos culpados que sofrem a cobrança da
consciência e da Lei de Causa e efeito.
Esses espíritos de outrora que participaram da
incineração das 200 pessoas da aldeia referida como exemplo, após várias
reencarnações (existências) que levam aí séculos. Começam a pedir para
resgatarem o crime da incineração.
Pois, “Só se pode alçar aos céus, estando quites
com o inferno da consciência (onde
está escrito a lei de Deus)”.
Em determinada época, são esperados que todos os
envolvidos no comum resgate a ser efetuado, estejam no mundo espiritual. Só aí
então, um plano é traçado para que haja esse resgate coletivo. Pois as leis que
regem o Universo, a inteligência suprema, a causa primeira de todas as coisas,
que não usa barba e nem está sentado em um trono com um cetro na mão (DEUS ?),
essa força e essas leis permitem que chegue a hora de terem a oportunidade de
se libertarem do hediondo crime de outrora e que os impedem de alçar vôos mais
altos. Como disse Jesus Cristo: “Nenhuma folha cai de uma árvore sem o
consentimento do Pai” (Evangelho Segundo o Espiritismo).
Finalmente, esses espíritos vão reencarnando
(Nascendo) para uma nova existência, cada um com seu carma, e, dentre os planos
individuais da nova existência, está um de ordem coletiva (Desencarnar junto
com os que participaram do crime de outrora, da incineração das 200 pessoas
exemplificadas).
Finalmente chega o dia e a hora do resgate
coletivo. Um edifício como o do Joelma incendeia e mata pelo fogo as duzentas
pessoas do resgate. Ou um avião que perde o controle e que em vão se tenta
acharem culpados: Teria sido falha no computador que pilota o avião? Na pista
molhada do aeroporto que nas mesmas condições proporcionou milhares de pousos e
decolagens anteriores? O Fato é que o avião passa da pista e vai de encontro ao
Galpão de bagagens da própria Companhia, onde talvez lá estejam os que de forma
indireta ou os que foram mandantes no passado, estavam. Alguém que foi chamado
na época e na última hora desistiu de participar, agora, perde o vôo no último
instante por atraso no trânsito? E aqueles que estavam presentes, mas não
participaram , limitando-se a assistirem sem nada fazerem ou sem poder fazer
nada? Agora assistem à cena do resgate e são poupados pela lei de ação e reação
que não encontrou uma maior participação neles. Quanto aos envolvidos no
passado, aí sim, cumpriu-se o resgate coletivo, ou seja: Todos foram
incinerados pelo fogo do acidente aéreo.
Ainda as leis que regem o Universo (DEUS?)
aproveitam para corrigir outros erros que impedem o progresso do planeta Terra.
Embasado nos ensinamentos dos espíritos que dizem: “O Mal, nem sempre é um mal, é que só pensamos em
nós mesmos e no momento que passamos”.
As Estatísticas dizem que por ano, morrem nas
estradas do Brasil, cerca de 40 mil pessoas, vítimas de acidentes
automobilísticos. O equivalente a cerca de 180 acidentes como o do avião
citado. No entanto, a repercussão nem de perto chega ao do referido avião que conduzia
passageiros VIP`s (Passageiros comerciais importantes).Essa repercussão, chama
à atenção para a malha Aeroviária que estava um caos e que já havia dizimado
inúmeras vítimas em acidentes de pequenas proporções que não incomodava a
opinião pública.
Como me disse uma vez certo espírito pessoalmente: “A Desordem total, por vezes se faz necessária para
que haja um completo restabelecimento da ordem”. Com
isso todos os estudos daqui pra frente serão feitos para que haja um avanço no
progresso do transporte aéreo, e novas descobertas tecnológicas surgirão a
passos largos. (Para refletirem...)
Nota: As
200 pessoas a que me refiro, são os envolvidos, os culpados e não as vítimas.
Essas o nº. pode ser menor ou maior. Quanto ao Galpão de bagagens, pode
simbolizar para as consciências culpadas dos envolvidos, o lugar onde se
armazenava os valores das pilhagens.
Por,
Luiz
Bamberg
Autor
da "Pedagogia do Espiritismo"
Monografia Inédita registrada na
Universidade do Estado da Bahia- Uneb-Campus VII
Monografia Inédita registrada na
Universidade do Estado da Bahia- Uneb-Campus VII
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