Daniela e Luiz Bamberg |
Na Antiga Grécia, o Estado quando
começou a fornecer educação para as crianças, era só para os meninos, pois, as
meninas não tinham a menor serventia para o Estado. Bélicos, sempre prontos
para a Guerra, as mulheres eram comparadas a chocadeiras, que tinham a função
de parir filhos para a Guerra.
No Brasil após o descobrimento
oficial, durante cerca de 250 anos, só vieram para cá oficialmente cerca de 8
mulheres, extraoficialmente o número não foi muito diferente, o motivo era
quase sempre o mesmo, “Mulher da Azar” e as embarcações naufragam. Para se
conseguir trazer uma mulher nas Embarcações e fazerem as grandes travessias, vinham
crianças disfarçadas de menino e bem vigiadas contra a tripulação de marujos aventureiros.
Com isso os bandidos em sua maioria que eram deportados para o Brasil vindos de
Portugal, ao chegarem aqui, as mulheres que eles conheciam , eram as mulheres
índias, dando-se aí o primeiro cruzamento Racial que forma a nossa etnia, o
Branco com o índio dando origem ao caboclo mameluco ou mestiço.
O Avanço da tecnologia, o
surgimento da pílula anticoncepcional e outros contraceptivos, foram alavancas
para o avanço da conquista da mulher pelo seu espaço na sociedade machista. O
Controle da natalidade, a direito de votar, a mulher que trabalha fora, vem
revolucionando e gerando conflitos sociais de adaptações culturais.
A Igreja na época de Jesus, não
era diferente, tanto que não se refere a Mulher com raríssimas exceções, e quando
se refere vem com o nome de prostituta. Parece até que os apóstolos não tinham
mulher, pois não são citadas nos evangelhos. Porem existe uma passagem nos
evangelhos que trata da cura da sogra de Pedro por Jesus. Se Jesus curou a
sogra de Pedro, então Pedro tinha Mulher.
Por último lembremos as palavras
do Mestre: “Mulheres, vós sóis o sal da Terra, se o sal se tornar insosso, com
o que iremos salga-la”? (Jesus Cristo)
** Dedico esse texto à minha
Esposa Daniela Xisto Bamberg
* Texto escrito por:
Luiz Bamberg
Pedagogo pela UNEB-Campus VII
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