terça-feira, 30 de setembro de 2025

A falha geológica de Salvador

 



Você Sabia? A cidade de Salvador é marcada por uma importante falha geológica que divide seu relevo em dois níveis distintos: a Cidade Alta e a Cidade Baixa. Essa falha faz parte de um conjunto de descontinuidades tectôdadenicas associadas ao Sistema de Falhas de Salvador, ligado ao embasamento cristalino da região. A diferença de altitude entre os dois compartimentos chega a cerca de 80 metros, formando uma escarpa que separa a faixa litorânea plana, onde se localizam o porto e áreas comerciais (Cidade Baixa), da parte mais elevada, onde estão os centros administrativos e históricos (Cidade Alta). Essa característica geológica não só influenciou a forma urbana da capital baiana, como também condicionou a construção de equipamentos como o Elevador Lacerda, que conecta os dois níveis. Além disso, a presença dessa falha torna a região suscetível a processos de instabilidade de encostas, o que exige atenção no planejamento urbano e nas obras de contenção.

LUTO: Fernando Coelho

 


Hoje nos despedimos de Fernando Coelho Sobrinho, um dos maiores nomes da cultura e da história de Senhor do Bonfim.


Um homem que dedicou sua vida à sua terra natal, ensinando a seus alunos, amigos e conterrâneos o que havia de mais belo na alma bonfinense.


A história de Fernando se confunde com a própria história do São João de Bonfim. Fundador e grande líder do Grupo Caroá, transformou música, tradição e amizade em símbolo da resistência cultural da cidade. Com seu cavaquinho e depois com o bandolim, abriu caminhos para que gerações inteiras conhecessem e valorizassem o verdadeiro espírito do nosso São João.


Mais do que músico e educador, Fernando foi guardião das memórias, da alegria e da identidade de um povo. Hoje, ao nos despedirmos dele, temos a certeza que sua voz, sua arte e seu amor por Bonfim permanecerão vivos em cada casa, em cada fogueira e em cada bando que anuncie o São João.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

A mulher errada

 



🚨🚨Querido filho, a mulher errada vai te custar mais do que a pobreza alguma vez poderia


Filho, deixa eu te dizer uma coisa que não vais ouvir na escola ou no Instagram:

A pobreza é dolorosa, mas é sobrevivível.

A mulher errada?

Ela pode custar-te tudo.

Um homem pode recuperar de estar falido.

Mas alguns homens nunca se recuperam da traição.

Vamos quebrar isso.👍🏽🫡

1. A Pobreza Tira O Seu Conforto💭A Mulher Errada Tira A Sua Paz

Estar falido significa apertar o cinto.

Você anda em vez de conduzir.

Comes menos, agitas mais.

Dói, mas ainda dormes à noite.

A mulher errada?

Ela vai mantê-lo acordado com mentiras, acusações e caos.

E nenhum dinheiro pode comprar de volta a paz que ela destrói.

2. A pobreza te humilha—a mulher errada te envergonha publicamente

A pobreza pode fazer com que as pessoas tenham pena de ti.

Mas a traição faz as pessoas te desprezarem.

Ela vai arrastar o teu nome pela lama,

Chamo-te de tóxico

Pintar-te como um fracasso enquanto escondes os seus próprios pecados.


A pobreza passa.

Mas um nome arruinado segue-te para todo o lado.

3. A pobreza pode ser consertada A mulher errada usa o tribunal para acorrentar você

Você pode moer o seu caminho para sair das dívidas.

Você pode trabalhar mais do que a pobreza.

Mas uma vez a mulher errada pede pensão alimentícia, pensão alimentícia ou falsas alegações?

O sistema tem-te pela garganta.

E nenhuma agitação no mundo pode fugir dessas correntes.

4. A pobreza pode limitar os sonhos - a mulher errada pode destruir gerações

Um homem falido com disciplina ainda pode criar filhos fortes.

Mas a mulher errada vai envenenar os teus filhos contra ti.

Ela vai usá-los como peões.

Reescrever a história,

E deixar-te com filhos que não te respeitam e filhas que não confiam nos homens.

Esses danos duram vidas.

5. A pobreza te faz teste 💭 A mulher errada te quebra

A pobreza obriga-te a construir habilidades.

Torna-te mais afiado, mais faminto, mais duro.

Mas a traição da mulher errada vai quebrar até homens fortes.

Alguns bebem até à morte.

Alguns acabam com as suas vidas.

Não por causa do dinheiro - mas por causa das feridas o dinheiro não pode curar.

6. A Pobreza Te Faz Humilde 💭 A Mulher Errada Te Faz Odiar

Estar falido ensina gratidão.

Ensina paciência.

Mas a traição endurece o teu coração.

Faz você desconfiar de todas as mulheres.

Torna-te frio, amargo e vazio.

Filho, a humildade pode fazer de você um homem melhor.

Mas o ódio pode fazer de ti um oco.

7. Pobreza Acaba 💭A Mulher Errada Fica Na Sua Sombra

Dinheiro vai e vem.

Você pode reconstruí-lo centenas de vezes.

Mas a mulher errada não sai limpa.

Ela tira metade da tua riqueza, metade do teu nome, metade do teu tempo com os teus filhos...

e ainda permanece na sua reputação.

A pobreza não te assombrará para sempre.

Mas a mulher errada vai.

Palavra Final💭💭

Querido filho, tema a pobreza se for preciso...

mas temam mais a mulher errada.

Porque a pobreza pode esvaziar os teus bolsos.

Mas a mulher errada vai esvaziar a tua alma.

destrua seu legado,

e fazer a tua vida parecer uma prisão que nunca concordaste em servir.

Escolha sabiamente.

Porque a mulher errada vai custar-te mais do que a pobreza alguma vez poderia.


Teu Pai 🍷🗿🤝

domingo, 28 de setembro de 2025

Falência da Família

 



Dentre as graves calamidades dos tempos modernos, inclui-se a criminalidade como um dos mais aterrorizantes. Em quase todas as nações da Terra, juristas e autoridades parecem encurraladas ante a volumosa onda de atrocidades e crimes cometidos, sem que o aparato do Estado possa coibir ou reprimir as condutas delituosas. 

Somas fabulosas são canalizadas para construção de presídios, quase todos abarrotados de sentenciadas e outros detidos, aguardando julgamento. Colônias penais e centros de reabilitação se erguem como manifestação governamental em resposta ao abuso da liberdade e ao uso equivocado do livre arbítrio, sem que as causas reais sejam abordadas, estancando a hemorragia de loucura e insanidade que ora varre as inquietantes paisagens humanas. 

Por mais que os códigos penais sofram alterações e as penas cresçam em dilatação, buscando coibir a brutalidade reinante, esta parece inestancável, ceifando vidas de jovens, mulheres, crianças e idosos. 

Tem-se avançados estudos acadêmicos, apontando a falência da família, discurso esse que igualmente permeia o púlpito de igrejas, programas de TV e rádio e debates diversos nas redes sociais, mas ao lado do problema, surgem tímidas sugestões de solução, como se o remédio para um câncer social fosse a simples ingestão de um analgésico. Homens e mulheres parecem desorientados, numa sociedade que priorizou a aparência em detrimento da essência. Vultosos recursos financeiros são despejados na instrução, minguando o investimento na educação dos sentimentos e das emoções. O diálogo entre pais e filhos escasseia na intimidade intramuros da família, onde quase todos os seus membros estão empenhados na sobrevivência material e na aquisição de segurança patrimonial para o porvir.

Lançado numa penitenciária para cumprimento da pena imposta pelo Estado, em casos de raras exceções, observa-se o investimento na recuperação moral do delinquente, com disponibilidade de equipe interdisciplinar para resgate da dignidade perdida aos trânsfugas das leis estabelecidas. Muitos padecem da lentidão de análise de seus processos e incontáveis são vítimas de erros judiciários, privados da liberdade por dilatados anos sem prova de sua culpabilidade.

Do código de Hamurabi ao código civil de Napoleão Bonaparte, das proibições do deuteronômio às duras regras da Sharia islâmica, temos um imenso caminho histórico e sociológico percorrido, onde o Estado se ergueu e plasmou leis e regras para manutenção da paz social, ora turbada por condutas agressivas, achaques de toda ordem e delitos variados. 

Somente o resgate da ética e do respeito, o fortalecimento do instituto da família e a adoção de uma fé raciocinada poderão começar a produzir uma convivência pacífica e harmoniosa, onde o alheio não será cobiçado e as diferenças serão respeitadas, garantindo para quase todos um interrelacionamento sem as fortes tintas dos tempos atuais. 

A mensagem de Jesus, rica de conteúdo e saudável na sua aplicação, pouco a pouco irá diluindo a selvageria ainda presente em uma sociedade fortemente marcada pelo materialismo, inclusive de natureza religiosa, onde o triunfo material e orgânico se sobreponha à compreensão legítima da vida espiritual e da impermanência de tudo que seja do mundo.

Muita falta faz Jesus no coração da criatura humana, ora prisioneira de uma cultura centrada na corporalidade e refém de religiões que priorizaram a barganha com Deus.

Se já fostes vítima da violência urbana, atingido em teus valores da dignidade da pessoa humana e teus bens subtraídos pelo meliante equivocado, persevera na dignidade e na conduta nobre. Cumpre teus deveres de cidadão e medita que és um exilado em terras estranhas, buscando auxiliar a Terra em transe para que gravite de um mundo de provas e expiações para um orbe de regeneração, onde a sociedade, exausta de combater os efeitos colaterais da criminalidade, possa direcionar as energias para fortalecer o bem, patrocinar o amor e edificar a bondade, erguendo no mundo íntimo as balizas do tão desejado Reino de Deus.


Marta (Espírito)

Salvador, 28.09.2025


Médium: Marcel Mariano




quinta-feira, 25 de setembro de 2025

1⁰ Centro de Saúde de Sr.do Bonfim/BA.

 



1⁰ Centro de Saúde


●  O Primeiro Centro de Saúde de Senhor do Bonfim , é uma das unidades de saúde da família mais procurado, por estar situado no centro da cidade, na Rua Doutor Salustiano Figueiredo, antigamente chamada rua do Posto higiene,  posto esse que já foi reformado por vários gestores.

● Atualmente está bem estruturado fisicamente,  com  contratação de profissionais na área de Pediatria,  dentista clínico geral, farmácia para distribuição de medicamentos, aplicação de vacinas, curativos e outros programas.

● Mesmo com uma estrutura física relativamente boa, e do bom atendimento, com a contratação de profissionais competentes, a demanda é grande, devido a sua localização e preferência.

● Apesar das vigilâncias dos atendentes, no sentido de classificar os pacientes do Bairro, não Raro observamos muitos pacientes de unidades de saúde de outros bairros, que procuram atendimento no primeiro centro.

● A dificuldade de classificação e cadastramento é visível , a comprovação de residência poderia ser através do recibo de luz ou água e fiscalizado pelos agentes de saúde do bairro, isso evitaria a grande demanda para o primeiro centro.

● Você chega para agendar uma consulta, se chegar 8 horas já se distribuiu 70 fichas para semana, não tem mais, Será que 70 fichas atende a demanda para uma semana? Não é uma crítica é uma constatação.

● Mas a pergunta que não quer calar... por que na UPA, não precisa agendamento?  todos são atendidos por ordem de chegada observando-se as prioridades seletividades ...E nas unidades de saúde precisa?... em vão pode se alegar que UPA é para emergência... você chega na UPA , seu caso é para o primeiro centro , você chega no primeiro centro vai pegar uma ficha, já foram distribuídas 70 fichas para a semana inteira , encaixe não consegue, o paciente faz o quê?

● Agendamento? porque no passado não existia? ...Era por ordem de chegada, respeitando-se as prioridades... Doença não escolhe hora nem dia.... “Povo doente e com fome não trabalha, também não estuda, não produz”.

● Há décadas atrás, era ponto de discursos nos palanques por políticos , a situação das pessoas carentes, que amanheciam o dia, dormindo em papelões na porta da secretaria de Saúde para  conseguirem uma ficha...Não  podemos voltar ao passado ...É muita humilhação, essa história de agendamento ...O atendimento deveria ser por ordem de chegada e para o paciente dos bairros , da rua, ou o posto de saúde não se chama unidade de saúde da família?.

● Sabemos que é muito difícil de administrar órgão público ligado à saúde... primeiro porque existe uma falsa ideia de que o paciente de posto de Saúde e hospital público, está pedindo alguma caridade e não reivindicando seu direito adquirido... Pois , INSS , saúde plena etc. é descontado do salário do trabalhador o salário dos profissionais inclusive dos políticos e até do Prefeito quem paga é o povo... Funcionário público é pago com dinheiro do povo ...É empregado do Povo ...falta uma maior conscientização disso... 

● Esse conceito vem mudando bastante para melhor , entre os profissionais contratados e servidores públicos ...melhorando o atendimento ao público... Com raras exceções, aqueles casos de alguém que se acha dono do órgão, a grande maioria, prima pela qualidade total e o bom acolhimento.

● Por outro lado , da parte dos pacientes , falta muitas vezes o respeito aos servidores, como também a busca dos seus direitos , pois é preciso uma conscientização da população, de que o serviço público não está fazendo caridade , e sim administrando nossos impostos , nossas contribuições, nossos descontos salariais.

Vale aqui um lembrete.


Texto de: Luiz Bamberg.






domingo, 21 de setembro de 2025

A psicosfera do planeta

 



Convidada a integrar uma equipe de pesquisa e auxílio ao ser humano nos embates das lutas da vida material, aquiescemos ao honroso convite e nos fizemos presentes em janeiro último. O sábio grego Apolônio de Tiana, com sua sabedoria milenar e profundo conhecimento da vida espiritual e das angústias humanas, conduzia a caravana de aprendizes. 

Examinamos, inicialmente, a psicosfera do planeta, como que circundado por nuvens pardacentas, sob relâmpagos medonhos. Qual algodão encharcado de fumo, exibia uma estranha tonalidade, possuindo uma textura pegajosa como a baba do quiabo. Em seu caldo nutriente, vibriões de natureza psíquica nadavam livremente, arrastando consigo alta carga tóxica para quem com ela sintonizasse. 

Libramos sobre as florestas densas de Papua Nova Guiné, desertos da Austrália e cânions da América do Norte, em todos eles identificando a estranha substância de textura gelatinosa. 

Percorremos os oceanos do planeta azul, desde o Índico até o Pacífico, observando a tonalidade das águas sob a ótica do olhar espiritual. Entre nós, biólogos e oceanógrafos, ecologistas e químicos, quase todos estampando na face a preocupação com o ambiente psíquico que ora infesta o planeta, em seu período de grandes tormentas de natureza moral e espiritual. 

Pairando sobre Gaza e a Palestina, não nos escapou ao olhar as incontáveis multidões de seres expulsos do corpo pela violência dos conflitos bélicos, a maioria em urros de revolta e sede de revanche.

O preclaro condutor, firme na condução do grupo de estudiosos, adicionava essa ou aquela pequena preleção, esclarecendo fatos e circunstâncias, sem julgamento de qualquer espécie. 

Findo o giro na volitação instrutiva, o nobre e generoso amigo arrebatou o grupo para as praias de Cafarnaum e diante do lago de Genesaré, nos fez assentar na praia, resgatando em cada um suaves lembranças das prédicas de Jesus. Após exorar as bênçãos divinas para nossa excursão de um dia inteiro, nos aquietamos sob o pálio das estrelas e nos permitimos silenciar as emoções internas, assaltadas naquele horário por tantas visões de extremismo e miséria, dor e revolta. 

~ Amados, nestas paisagens milenares, há mais de dois mil anos, uma estrela de primeira grandeza renunciou aos planos da felicidade plena e vestiu-se de andrajos materiais para uma demorada convivência com as fragilidades humanas. Teceu poemas de amor, orientou vidas perdidas e advertiu os impostores, desmascarando hipócritas. 

Fez-se acompanhar de doze amigos e a costumeira multidão de pedintes, sofredores e excluídos. A ninguém constrangeu a segui-Lo. 

Ministrou ensinamentos simples, exaltou o grão de mostarda e abençoou o denário que socorre a fome. Dialogou com equivocados e trânsfugas da lei, em rudes pelejas nos cenários do mundo.

Traído e abandonado pelo colegiado frágil, retornou ao solo triste dos caminhos tortuosos para cimentar a esperança e reavivar a alegria.

Hoje, quase três bilhões de indivíduos afirmam o conhecer e seguir seus ensinos, não obstante termos visto o palco terrestre tomado de sombras e disputas, guerras e atrocidades. 

Jesus está na memória de muitos, falta cultivá-lo no coração. Permanece preso a uma cruz de martírio há vinte séculos, sem que o cristão decidido se resolva por libertá-lo em definitivo.

Não nos cabe qualquer julgamento ou censura aos que jornadeiam pelos labirintos da astúcia e da insensatez. Igualmente, já percorremos outrora essas mesmas estradas, ceifando vidas em orgias e conflitos armados, ostentando o estandarte divino para nossas cruzadas de impiedade e loucura.

~ Essas sombras densas estão a intoxicar a imensa mole de oito bilhões de encarnados, gerando incontáveis prejuízos para a saúde mental e orgânica, de consequências imprevisíveis. Busquemos ajudar o homem e a mulher a se reconectarem com Deus e com o Sublime Peregrino. Que cada um se faça, desde já, carta viva do Evangelho e vexilário da Boa Nova, insuflando renovação e otimismo nos desalentados e oprimidos. 

O planeta marcha, com seus inquilinos, para rudes provações, onde aprenderá, à custa de si mesmo, que ninguém ludibria a lei ou foge da própria consciência.

O venerando apóstolo do bem calou-se e nos deixamos embalar no silêncio profundo, onde as águas do Tiberíades pareciam, tocando as brancas areias, deixar entre os seixos uma parábola ainda não compreendida pela empáfia da criatura humana. 

E o semeador saiu a semear... 


Marta (Espírito)

Salvador, 21.09.2025


Médium: Marcel Mariano




quinta-feira, 18 de setembro de 2025

LACEN de Bonfim

 

Lacen - Sr.do Bonfim/BA.

 
●  O laboratório de análise clínicas da Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim/BA -LACEN... é uma das conquistas e patrimônio da nossa cidade, devido à sua utilidade para a população bonfinense.

● Como todo o órgão público, corre o risco da falta de manutenção por parte das autoridades ...Isso porém vem mudando bastante ao longo do tempo, hoje em dia, existe uma preocupação em relação a manutenção dos órgãos públicos ...Desde a bandeira levantada pelo ex-governador Rui Costa, que deixou verba anual para manutenção das policlínicas, e , em seus discursos ele alegava que os órgãos públicos só são restaurados quando estão acabados.

● O atual prefeito Laércio Jr. tem demonstrado preocupação com a manutenção dos órgãos públicos, até que me provem o contrário. A prova disso, são os condicionadores de ar , nas escolas, fardamento... Bebedouros gelados no LACEN , na UPA... reforma do antigo prédio da prefeitura etc.


Bebedouro gelado.



Guarda atencioso.


● observa-se que o atendimento por parte dos servidores tem avançado muito em relação a capacidade e acolhimento.


● Como sempre se pode melhorar, vai aqui uma sugestão do blog do bamberg para que se instale um painel eletrônico de chamadas, como foi instalado na UPA e como existe na Policlínica estadual.

Que por sinal foi uma dádiva do ex-governador Rui Costa para nossa cidade e região.


Texto:Luiz Bamberg

Pedadogo/Pesquisador








segunda-feira, 15 de setembro de 2025

CLINEFRO pode fechar




saúde
Solla atua para evitar fechamento de clínica de hemodiálise em Senhor do Bonfim
Deputado federal recomendou busca por solução consensual para o caso e manifestou preocupação com a saúde de pacientes renais crônicos caso a unidade feche


Foto: Divulgação

A fim de evitar o encerramento das atividades da clínica Clinefro, em Senhor do Bonfim, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) recomendou, em reunião nesta segunda-feira (15), a busca por uma solução consensual entre o estabelecimento, a prefeitura e o Ministério Público da Bahia (MP-BA). Com isso, o caso está sendo levado ao Centro de Construção de Consensos (Compor), setor do próprio ministério especializado na resolução de conflitos de repercussão coletiva.

Desde 2009, a unidade de saúde presta atendimentos diários de hemodiálise no município e, atualmente, enfrenta um processo judicial de R$ 2,4 milhões, valor que pode inviabilizar a continuidade dos serviços. A ameaça de fechamento também trouxe apreensão para os pacientes renais crônicos da região, que acionaram o mandato do deputado por receio de precisarem buscar atendimento em outras cidades, caso a clínica feche.

“Centenas de pacientes precisam realizar tratamentos de hemodiálise várias vezes por semana. Manifestamos nossa preocupação com a possível desativação porque, se ocorrer, isso fará com que pacientes precisem percorrer longas distâncias para atendimento. A gente sabe que deslocamentos trazem riscos e custos adicionais para as famílias. Entendo que a manutenção da clínica é garantia de acesso à saúde e recomendei a construção de um consenso para evitar o fim das atividades na cidade", argumenta Solla.

O encontro aconteceu na Procuradoria Geral de Justiça do MP-BA e reuniu, além do deputado, Drª Rita Tourinho, promotora de justiça e coordenadora do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público; Dr. Rogério Queiroz, promotor de justiça e coordenador das Promotorias de Saúde; Laércio Júnior e Elizeu Rios, respectivamente prefeito e vice-prefeito de Senhor do Bonfim; e ainda os representantes da clínica, Edson Paschoalin, Raphael Paschoalin e Paulo Abreu.

--
Para mais informações e solicitações de entrevista:

Assessoria de Imprensa - Deputado Jorge Solla (PT-BA)
Franco Adailton


Cola óssea , a revolução na ortopedia

 


Cientistas chineses criaram uma "cola óssea" que pode unir ossos quebrados com uma simples injeção, mesmo em ambientes cheios de sangue, onde outras falham. A invenção, chamada "Bone-02", pode suportar mais de 180 quilos de força.


Em testes de laboratório, o procedimento completo levou menos de três minutos, um tempo recorde quando comparado às horas de uma cirurgia tradicional. O mais impressionante é que a cola é biodegradável, e o corpo a absorve gradualmente durante a cicatrização do osso. Se os testes continuarem dando bons resultados, essa tecnologia pode revolucionar a ortopedia mundial, substituindo cirurgias complexas por uma simples seringa.


Portal do Mundo 🌍



domingo, 14 de setembro de 2025

Escassas horas para o silêncio

 

Imagem ilustrativa

Observando o calendário na parede fixado, parece que o tempo passa numa velocidade superior ao nosso poder de controlá-lo. Os dias se sucedem numa azáfama sem fim, multiplicam-se os quefazeres sem que possamos atender a todos como gostaríamos e muitos compromissos vão sendo empurrados para uma ocasião que nunca chega.

Cada vez mais volumosas as queixas humanas relativas ao cansaço e às fadigas crônicas, e ninguém parece blindado contra esses males modernos.

Não é de hoje que as civilizações tentaram emparedar o tempo, se valendo dos ciclos solares e lunares, das vazantes dos rios e das enchentes periódicas. A movimentação dos astros indicava a passagem do tempo para alguns povos e culturas que a história sepultou.

Com a invenção de relógios solares e a eleição do Marco de Greenwich, delimitando faixas imaginárias de meridianos sobre o planeta, dividindo o planeta em duas bandas, Oriente e Ocidente, enquadraram-se as horas do dia e o período dos meses, permitindo maior controle sobre a passagem do homem pelo tempo.

Estações do ano assinalam a translação da Terra em torno do sol em 365 dias, na velocidade de 107 mil quilômetros por hora, e a rotação, realizada pelo ponto azul, na célebre definição do astrônomo Carl Sagan, foi averiguado como sendo de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos.

Entretanto, para as comunidades modernas, submetidas à tirania do relógio e ao excesso de obrigações, o tempo nunca chega. Férias profissionais são curtas e as horas trabalhadas são longas. Menos horas de sono e corpos em fadigas intermináveis.

Energéticos em consumo exagerado, buscando manter a armadura carnal sob atenção e vigília quase que incessante, a fim de atender uma demanda que nunca cessa.

Escassas horas para o silêncio, minutos que nunca permitem o ócio criativo e qualquer sobra de horário traga o ser para as intermináveis redes digitais.

Menos leitura e incontáveis horas nas telas. Refeições ligeiras.

Sociedade palradora, raramente escutando os reféns do medo, os prisioneiros das agonias e os acorrentados à ansiedade sob descontrole.

De repente, a freada brusca, imposta por circunstâncias inesperadas. A enfermidade sem aviso prévio, o acidente, obrigando à hospitalização demorada, a apatia extrema, onde o ser perde o sentido existencial.

O arco-íris se faz cinzento. As metas parecem inatingíveis. A casa mental faz-se um fogo de agonias e solidão.

Esse panorama pode ser o raio -x de milhões de vidas que deambulam diariamente em torno de nossos passos. Estão nos metrôs e nas lotações abarrotadas de gente com pressa de chegar a algum lugar. Vias e artérias urbanas entupidas de veículos que não saem do asfalto, nos infernais engarrafamentos.

E o sonho de uma vida calma e tranquila parece cada dia mais utópico, distante, inatingível.

Amigo ou amiga da senda comum, estamos todos na mesma barca planetária, submetidos ao mesmo relógio. Berço é começo de uma nova experiência evolutiva na matéria e o túmulo encerra esse curso, abrindo novos horizontes na pátria dos despossuídos do carro orgânico. Não é pequeno o número dos que estão reclamando da falta de tempo e da hostilidade aparente de Cronos.

Se em tua agenda febril surgir alguns minutos breves, desacelera tua corrida e observa um pássaro cantando. Fixa teu olhar na chuva macia que cai rente à tua janela. Oportuniza aos tímpanos alguma melodia suave, que te refaça o mundo interior em contínua convulsão.

Ora. Medita. Silencia.

Toma nas mãos um retrato D'Ele e permite fixar teu olhar nos olhos de Jesus.

Nunca te fez qualquer exigência, nunca te cobrou horários rígidos, nem te impôs fidelidade.

Há vinte séculos te deixou um convite, ainda hoje ignorado: vinde a mim, cansados e oprimidos e encontrareis descanso de vossas fadigas! No mundo, somente tereis aflições!

Tens algum tempo para Ele?


Marta (Espírito)

Rio Grande/RS, 14.09.2025


Médium: Marcel Mariano


CHICO XAVIER PERGUNTOU A BEZERRA DE MENEZES...

 


CHICO XAVIER PERGUNTOU A BEZERRA DE MENEZES...

Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. 

Ele respondeu-me: 


— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo e, tocando-me, falou suavemente: 

— Bezerra, acorde, Bezerra! 

Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa. 

— Minha filha, é você, Celina?! 

— Sim, sou eu meu amigo. 


A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. 

Agora, Bezerra, desperte feliz. 


Chegaram os meus familiares, os companheiros  queridos das hostes espíritas que me vinham saudar. 

Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. 


Então, Celina, me disse: 

— Venha ver, Bezerra. 


Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos. 

— Quem são, Celina? — perguntei-lhe

 — não conheço a ninguém. Quem são? 

— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. 

São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva

São os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. 

São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade… 


E o Dr. Bezerra concluiu: 

— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos. 


Extraído do Livro “O Semeador de Estrelas” de Suely Caldas Schubert


sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Campos e armazéns fartos contrastam com mesas vazias do pão.

 


Imagem ilustrativa


Moldado mais pelo raciocínio do que pelos sentimentos, a atual paisagem humana revela o fascínio do pensamento lógico.

Desde as culturas mais antigas da Terra até a presente organização planetária, o homem tem se valido do fogo e do metal, da madeira e dos minerais para edificar cidades e impérios, fundando e refundando nações que se erguem num século e se diluem no século seguinte, deixando apenas escombros e ruínas.

O velho Egito é hoje areia  e construções em bancarrota. A Fenícia já não conserva o próprio nome e suas descobertas náuticas hoje são patrimônio de quase todos os povos. A Índia, herdeira de culturas milenares, onde a revelação espiritual e o domínio da matéria pelo pensamento fizeram produzir avatares e gurus de renome, hoje claudica nas inquietações políticas contraditórias e na imensa babel de seus quase um bilhão e meio de habitantes.

A milenar cultura chinesa, a espelhar notáveis avanços no domínio da técnica agrícola, seda, pólvora e outros utensílios de imensa utilidade para as civilizações, hoje estertora na corrida armamentista, levantando quartéis e casernas, ogivas e tanques, como prenúncio de uma hecatombe mundial.

A Rússia dos czares e das neves perpétuas da gelada Sibéria, onde a inclemência dos invernos desenvolveu uma cultura forte e valente, hoje busca rivalizar com as nações mais prósperas da Terra, igualmente buscando o topo das conquistas espaciais e científicas.

E um conjunto de nações jovens busca sobreviver no tabuleiro complicado da política internacional, onde o jogo de interesses obedece a regra de conchavos e parcerias econômicas, em detrimento dos anseios das massas esfaimadas e carentes.

Ao lado dos carrões sofisticados, passam as carroças de miséria. Favelas e condomínios de luxo duelam por espaços urbanos. Escolas equipadas fazem valer cada tostão aplicado ao aluno ali matriculado, sem contemplar os milhões de analfabetos e iletrados, a estorcegarem na ignorância quase que absoluta.

Campos e armazéns fartos contrastam com mesas vazias do pão.

Em algumas mãos, fortunas monetárias colossais. Em multidões incontáveis, a carência de tudo que possa garantir o mínimo de sobrevivência da pessoa humana.

Um panorama de contrastes gritantes.

Um pretérito de glórias e ufanias e um presente de ameaças atômicas.

No centro da questão, o predomínio da inteligência, brilhando nos fastos da história e na exaltação das conquistas tecnológicas. Em abandono, o sentir, o cultivo das emoções nobres, o desabrochar da mansuetude e da simplicidade, na busca de uma vida simples.

Quase todos a reconhecerem que a qualidade de vida decaiu do ponto de vista emocional. Proclama-se a necessidade de uma mudança de atitude para com o planeta, a exibir iniludíveis sinais de exaustão de suas reservas naturais, desde a água potável aos minerais preciosos.

Brados ecológicos ecoam de polo a polo, denunciando os maus tratos do ser pensante à sua morada planetária.

Sem que as lições do passado sejam aproveitadas, sem que o futuro seja organizado agora, nosso presente passa a ser uma dolorosa interrogação, onde o senhor da razão e da lógica parece ignorar que seu agora será reflexo do seu amanhã.

Como agiria Jesus se pudesse falar aos mandatários transitórios do mundo no prédio da ONU?

Alteraria Seu código de conduta, exarado no Evangelho, muito conhecido e discutido, mas quase nunca vivido?

Aos novos obreiros, beneficiados pela revelação dos imortais, pesa um grave compromisso: viver a mensagem cristã, insculpi-la na conduta diária e fazer-se carta viva da Boa Nova, resgatando do ontem longínquo a pulcritude e estesia que impulsionava os primeiros mártires da fé renovada, buscando instalar no mundo, a começar de si mesmos, os  marcos espirituais de um novo tempo, onde o sentimento ilumine o cérebro, projetando luzes nas sombras dessa madrugada raivosa, prenunciando o dia novo da era de regeneração que ansiamos desde o ontem distante.


Marta e Rubens Romanelli  (Espíritos).

Salvador, 12.09.2025


Médium: Marcel Mariano



domingo, 7 de setembro de 2025

ESSE É O MEU MEDO.


 Imagem ilustrativa

ESSE É O MEU MEDO...                                             Não era um lar. Era um depósito de esquecidos.

O meu nome é Joaquim. Tenho 84 anos.

Depois de a minha esposa morrer, a solidão foi ficando cada vez mais pesada.

Os meus filhos diziam que eu não devia viver sozinho.

Um dia, trouxeram-me para um lar.

Disseram que era para o meu bem.

Eu fiquei calado. Eles foram embora.

Fiquei à espera de visitas.

Uma semana. Um mês. Dois.

Lá dentro, conheci outros como eu:

ex-professores, ex-enfermeiros, ex-pais, ex-mães.

Gente com nome, mas sem ninguém a dizer esse nome.

Um senhor chamado João dizia todos os dias:

 “A minha filha vem no domingo.”

Mas os domingos passavam. E ela nunca veio.

Percebi então que aquele lugar não era um lar.

Era um depósito silencioso de gente que deu tudo.

E agora... apenas espera.

Hoje, passo os dias a escrever cartas que nunca envio.

E a ouvir passos no corredor, imaginando que são para mim.

Não estou triste.

Mas também já não vivo como alguém que se sente lembrado.


E se estás a ler isto… lembra-te de que o tempo que não dás hoje, é o arrependimento que te espera amanhã.

Milhares de idosos estão vivos. Mas socialmente invisíveis.

Não é preciso gritos, nem escândalos.

Basta o silêncio, e ele já diz tudo.


Se tens pais, avós ou vizinhos mais velhos, não esperes datas especiais para aparecer.

Liga. Visita. Escuta.

Porque quem um dia te segurou com força, não merece ser deixado cair no esquecimento.


TEXTO Anônimo