sábado, 31 de maio de 2025

Delfos virou ruínas.

 


Delfos... imagem ilustrativa


Evocando os dias transatos da humanidade, indiscutível localizar o berço da velha Grécia como possuidora do mais célebre templo de peregrinação religiosa do passado. Delfos, hoje um amontoado de ruínas e patrimônio cultural da humanidade, tombada pela UNESCO, ainda conserva os últimos vestígios de uma construção colossal, onde uma pitonisa se colocava à disposição dos peregrinos fatigados, sedentos por revelações acerca das incógnitas do destino e das amarguras terrestres. Apolo, o deus da luz, periodicamente descia do monte Olimpo ao contato com os mortais em conflito, buscando revelar o futuro e apontar rumos novos.

Carnac, Luxor, Memphis, Babilônia, Jerusalém e outros centros da cultura antiga e do profetismo ancestral não chegaram a ter o brilho de Delfos, que se tornaria famosa por sua intérprete dos vaticínios divinos.

Sócrates ali esteve e pôde replicar a frase que ainda nos tempos presentes se faz verdadeiro desafio para os cérebros agitados - conhece-te a ti mesmo!

Continua prevalecendo em nosso agitado mundo tecnológico a ânsia de conhecer detalhes da vida alheia, em particular as quedas morais e as viciações, a fazerem a alegria de curiosos e ociosos. Esquadrinhar os próprios conflitos reclama paciência e determinação e, quando se constata o quanto estamos distantes da perfeição, muitos abandonam a própria anamnese, preferindo a varredura nas feridas alheias.

As modernas Delfos estão em super computadores ou em depósitos de arquivos nas nuvens, sempre correndo o risco da chuva forte, onde esses dados sigilosos possam cair no domínio público. Quem aceitaria, de bom grado, ter a vida devassada, expondo as entranhas dos comportamentos ou sendo descoberta nesse ou naquele delito de natureza fiscal?

A intimidade é um dos bens mais preciosos da pessoa humana, e seus segredos somente a consciência e os céus são sabedores. O máximo que a pitonisa, sob influência de Apolo poderia dizer, era vaticinar o porvir, preparando o caminhante para as surpresas da estrada.

E por falar em estrada, que ninguém esqueça a D'Ele, assinalada por dificuldades desde a estrebaria até o monte da caveira.

Berço simples e família pobre. Uma carpintaria a sustentar a família, colocando na mesa o pão suado de cada dia.

A ausência paterna e como primogênito, a tutela dos irmãos mais novos.

Depois, o chamado da vida para a semeadura da revelação nova, que penetraria Israel como afiado punhal, luarizando os escritos antigos.

Em vez de justiça arbitrária, compaixão pelos infelizes e vulneráveis.

Reabilitação da mulher, excluída da vida social e religiosa.

Orientação para condução da própria vida com base na ética e no amor, e não mais nas determinações do farisaísmo oportunista.

Levantamento dos caídos e soerguimento dos pisoteados pelo tacão da política desumana.

Visão de futuro e preparação para um reino que não tinha bases fincadas no ouro e na prata.

Silêncio ante as ofensas e oração em favor dos agressores, pois que eram (são) doentes da alma, pesando negativamente na economia de uma sociedade igualmente enferma.

A pitonisa vigorou seu trabalho por muitos anos. O Mestre Galileu só atuou publicamente por três anos, segundo as narrativas bíblicas, tempo suficiente para dividir a história em duas, cravar uma filosofia profundamente otimista e alterar toda uma geração, que até hoje o tem como filho de Deus e messias de um novo tempo.

Delfos virou ruínas.

Jerusalém atualmente é cenário de guerra.

Onde buscar, em meio a uma sociedade em convulsões de toda ordem, orientação para viver, diretrizes para sobreviver e alimento espiritual para almas tão sedentas?

Novamente o cântico das bem-aventuranças parece linfa nesse deserto das aspirações espirituais: bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos!

Sim, Mestre, nunca tivemos tanta necessidade de buscar a Delfos íntima como nos tempos modernos, cheio de claridades externas e sombras interiores, nos exigindo decisão firme:

~ Jesus ou Barrabás?


Irmão X e Marta ( Espíritos)


Salvador, 30.05.2025


Médium: Marcel Mariano






sexta-feira, 30 de maio de 2025

O Adeus à Ana Maria Almeida

 


Que Deus acolha Ana Maria em um lugar de paz e muita luz na eternidade porque aqui na terra ela nos deixa um exemplo de uma mulher iluminada que distribuia uma alegria imensurável para o próximo. Nossos sentimentos para sua família.!


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Idade nova para Gustavo Bamberg


Luiz Bamberg e Gustavo (Filho)

Hoje é dia dele Luiz Gustavo Xisto Bamberg... filho Caçula de Luiz Bamberg e Daniela Xisto 
Bamberg...Feliz Aniversário para ele.



















 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Bodas de Marfim

 


Hoje 28 de Maio dia do Aniversário da Cidade de Senhor do Bonfim-BA, completamos Bodas de Marfim. Luiz Bamberg e Daniela Xisto...Se conheceram no palco da Banda Amor Real em comemoração ao aniversário da Cidade, há 14 anos...Por coincidência o fruto desse amor, o filho Luiz Gustavo, nasceu um ano depois na mesma data.

Felicidade a todos .


Luiz Bamberg

Luiz Bamberg e Gustavo

140 anos de emancipação política

 


Vídeo



terça-feira, 27 de maio de 2025

Interdição de ruas dia 28 aniversário da cidade



Só não sei por onde os carros vão circular, com todas as ruas interditadas

A velhice não aceita despreparo

 




A velhice não aceita despreparo.

Ela não chega com delicadeza… e quem a espera de mãos vazias, sente o peso da dependência.


Prepare-se. Tenha algo guardado, um teto seguro, um carro à disposição.

Mas acima de tudo: que tudo isso seja seu.

Porque envelhecer com dignidade exige autonomia.


Não reescreva seus bens. Não confie cegamente que alguém cuidará de você como você cuida de si.

Seja leve: menos posses, mais paz.

Quanto mais coisas você tem, mais elas te exigem… e, se não perceber, passam a te possuir.


A arte de viver é uma habilidade rara.

É saber dormir profundamente, comer com prazer, rir com liberdade — e não se deixar consumir pelas preocupações.


Lembre-se: neste mundo, nada é realmente nosso.

E quanto menos pertencermos às coisas, mais livres seremos por dentro.


A verdadeira prisão é a do apego.

E a liberdade começa quando aprendemos a viver com o essencial.


 ________

 Robert De Niro

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Terras emocionais jamais visitadas

 

Imagem ilustrativa



Quando do aparecimento das primeiras civilizações constituídas, o homem não tinha a menor noção do tamanho do globo terrestre e de seus vastíssimos oceanos. Ocupava uma porção de chão e se considerava senhor de um reino gigantesco. As viagens em busca de novas terras e riquezas ampliaram essa visão precária e as terras conquistadas se fizeram continentais. Alexandre Magno se fez dominador de muitos povos e sucumbiu a uma febre, que o matou antes de completar 34 anos de idade. Gêngis Khan, temível guerreiro mongol, trucidou incontáveis adversários e desceu ao olvido pela morte em circunstâncias trágicas.

Com o advento das ciências e das viagens náuticas, os horizontes se ampliaram, os burgos habitados se fizeram aldeias e estas se transformaram em imensas colmeias humanas.

A economia se diversificou, o comércio amplificou laços entre os povos, a agricultura se fez base da sustentação da vida e o conhecimento revolucionou a cultura que se tinha do mundo então habitado.

Presentemente, oito bilhões de seres ocupam as vastidões terrestres, cada qual buscando um lugar de moradia, não obstante imensas áreas desérticas, insalubres outras e florestas densas em vários continentes.

Apesar do avanço desenfreado da especulação imobiliária, onde a ganância prevalece acima de interesses ecológicos, o homem ainda não teve a coragem de perscrutar o insondável mundo íntimo.

Terras emocionais jamais visitadas. Charnecas de paixões não drenadas pela educação dos sentimentos. Áridos desertos de indiferença e hostilidade ao outro. Pântanos morais.

Areias movediças de escárnio ao contato com o semelhante.

Bosques de espinhos de insatisfação.

Somente quando possuidor de coragem e humildade, será capaz de percorrer os insondáveis terrenos da intimidade profunda, equacionando o porquê da existência e como aqui chegou.

Qual a razão porque converteu a própria marcha num calvário de amargura e disputas vãs?

Que significado tem sua vida para os outros e de que material mental se vale para consolidar sua atuação perante outras vidas?

Tem erguido estranhas catedrais de fanatismo e loucura, onde projeta a própria insânia em busca do ter, olvidando ser pessoa.

Sorri diante do berço e se envergonha diante do túmulo, encerrando de maneira melancólica o périplo pelo corpo precário, ostentando mãos vazias de idealismo sadio.

Adorou ídolos de barro e olvidou a progenitura divina, como se Deus não existisse.

Teceu escuros fios de vaidade e insensatez, se fazendo refém das próprias teias de invigilância e soberba.

Ó, peregrino desmemoriado da jornada para o infinito, estuga esse passo apressado e pede divórcio dessa ansiedade que te consome! Reflexiona de maneira madura sobre tuas buscas existenciais.

Qual o acervo de tuas conquistas reais?

O que tens é realmente teu ou é simples empréstimo da Divindade para facilitar tua iluminação?

Como vais prestar contas do muito recebido, se te fizeste um dilapidador do patrimônio confiado às tuas mãos?

Eis teu crepúsculo orgânico, te obrigando a desacelerar a marcha, dobrando teu olhar para a mãe terra, pisoteada desde tempos imemoriais e quase nunca amada, cuidada.

Que fizeste de tuas sementes?

Em tuas cogitações tardias, lembra-te de Jesus, o Divino jardineiro, que precisou apenas de um berço singelo numa estrebaria, um punhado de amigos e duas traves entre equivocados para construir uma estrada de luz, rasgando a noite escura e apontando sublime alvorada de realidade espiritual, muito além da escuridão da posse devoradora.

Vem, ainda tem lugar para ti nesse comboio chamado esperança!


Marta (Espírito)

Paulo Afonso, 25.05.2025


Médium: Marcel Mariano



Irmão de advogado e professora de Senhor do Bonfim estão entre as vítimas de trágico acidente na BR 407

 

Foto: Redes sociais


Um grave acidente ocorrido por volta das 19h20 deste domingo (25) na BR-407, trecho do município de Jaguarari, deixou duas pessoas mortas. De acordo com informações do Portal Jaguarari, o acidente aconteceu na altura do Km 97, no local conhecido como “Ladeira do Maracujá”, próximo ao distrito de Juacema.

As vítimas foram identificadas como Vitor Monteiro de Souza, 60 anos, irmão do advogado bonfinense Dr. Eládio Monteiro, e Rosângela Mota dos Santos, 49. Eles morreram ainda no local. O corpo de Vitor ficou preso às ferragens e precisou ser retirado pelos Bombeiros da 3ª Companhia do 9º Batalhão.

Ainda segundo as informações apuradas pelo Portal Jaguarari, Vitor e a professora Rosângela viajavam em um Gol, placas de Senhor do Bonfim, que seguia no sentido Jaguarari, e se chocou frontalmente no acostamento com uma caminhonete Hilux, licença de Salvador, ocupado por dois homens, que trafegava na pista contrária. Após a batida, a caminhonete tombou e o Gol capotou, ficando com as quatro rodas para cima. A principal suspeita é que a batida tenha acontecido durante uma tentativa de ultrapassagem. O caso será investigado.

Rosângela Mota trabalhava no Cetep Paulo Machado em Senhor do Bonfim e sua morte deixou a comunidade escolar abalada. O Cetep divulgou nota de pesar.


Vitor Monteiro era bastante conhecido e querido na cidade. Nas redes sociais, há uma grande comoção por causa de sua morte.

Fobte: blogdoeloiltoncajuhy




sábado, 24 de maio de 2025

A lista de Reis de Turim

 



Eles desceram do céu e governaram o Egito por 36.000 anos, revelam antigos papiros.

A Lista de Reis de Turim encontrada em antigos papiros egípcios revela que seres misteriosos desceram do céu e governaram por 36.000 anos. Quem eram aqueles personagens que se instalaram como "reis" durante milhares de anos no Egito Antigo?

Durante quase cem anos, arqueólogos tentaram reunir fragmentos deste documento de 3.000 anos escrito em um caule de papiro. O documento egípcio enumera todos os reis egípcios e a época em que eles governaram. Revelou algo que chocou a sociedade de historiadores até a medula.

De acordo com um texto antigo, houve uma época no Egito antigo, antes da terra dos faraós ser governada por mortais, em que seres vindos dos céus reinavam sobre a terra. Esses seres misteriosos são conhecidos como "deuses" ou "semideuses" que viveram e governaram o Egito antigo por milhares de anos... 👇


Do átomo ao Arcanjo


 imagem ilustrativa


Nunca houve um só instante na vida das criaturas humanas onde as rogativas se fizessem desamparadas de respostas pelo alto. Desde a antiguidade mais remota aos dias presentes, as necessidades do ser têm se multiplicado conforme o grau de evolução, particularmente no aspecto da sua relação com o mundo.

Da caverna ao arranha céu. Da vida tribal ao aconchego das grandes metrópoles. Da floresta luxuriante à selva de pedra. Das comunidades ribeirinhas à moradia nos condomínios de luxo.

Do arco e da flecha ao fuzil e ao tanque de guerra.

As múltiplas alterações impuseram extraordinária metamorfose nas vidas individuais e coletivas, e na mesma esteira, o homem alterou profundamente sua relação com o sagrado, o místico.

Evoluiu dos sacrifícios humanos para a adoração abstrata, erguendo suntuosas basílicas, onde antropomorfizou a divindade, dando-lhe uma feição humana. Na impossibilidade de divinizar-se, escolheu humanizar os deuses, que passaram a exibir características próprias das imperfeições terrestres. E mesmo quando seus rogos eram frutos da insensatez ou da cobiça insana, as forças superiores não deixavam os seres pensantes ao léu.

Cada um foi atendido conforme suas necessidades evolutivas. Cada qual recebeu de acordo com a lei do mérito.

Não seja de estranhar que petitórios tenham esperado séculos para satisfação e rogativas no limite do desespero aguardem milênios por uma solução que, invariavelmente, brotará das próprias criaturas humanas em processo lento de evolução.

A oração, ainda manejada pelo Espírito como simples ato de pedir, possui mecanismos sutis no campo delicado da alma que estão muito longe de percepção pelos próprios orantes. Mães abnegadas intercedem por filhos perdulários, pais dedicados à mantença do lar suplicam por víveres em favor da prole faminta e sadios pedem pelos doentes. Muitas vezes o alto parecerá insensível aos clamores dos afogados na carne enfermiça, mas eis que nas leiras do trabalho, o quadro vai se renovando sem que os próprios interessados se dêem conta.

Surge a escola e liberta muitas vidas da ignorância. Aparece o livro e alforria o ser do desconhecimento. A lágrima renova a visão embaçada, a dor desperta muitos para o abandono de vícios e adoção de bons hábitos, a limitação recupera o bom senso e a solidão resgata o sentimento em tresvario das paixões.

Para muitos, Deus parece estar deslembrado de que Seus filhos marcham pelos caminhos terrestres, fustigados pela incompreensão dos semelhantes e pelo combate dos violentos, padecendo os mais atrozes sofrimentos, mas pelo cadinho das lutas evolutivas, pelas dificuldades enfrentadas com estoicismo e pela grandeza da fé lúcida, purificada pela confiança na continuidade da vida, além da campa fria do túmulo, o ser, cedo ou tarde, se perceberá sempre cercado de bênçãos divinas, a lhe chegarem pelas portas do coração em forma de entendimento e luz, otimismo e coragem, avançando mesmo que penosamente, pelas trilhas do próprio destino.

Se teu passado te constrange e teu presente te inquieta, prossegue no serviço modesto do bem, espalhando em derredor de teus passos sementes de alegria e contentamento, confiança e otimismo, na certeza inconspurcável de que és, para o alto, ferramenta nas mãos de Jesus, operando no mundo, devagarinho, a mudança das engrenagens dolorosas, até que se faça, entre a maioria, a constatação de que ninguém viaja ao desamparo do átomo ao arcanjo, atravessando as rudes pelejas do aperfeiçoamento incessante.

Deus ontem.

Deus hoje.

Deus sempre.

Marta (Espírito)

Paulo Afonso, 24.05.2025


Médium: Marcel Mariano






terça-feira, 20 de maio de 2025

20 de Maio dia do Pedagogo

 


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● A Pedagogia é a ciência da Educação? Provavelmente Esse é um dos conceitos.

● Na antiguidade a educação Era passada de pai para filhos... quando o pai não tinha condições contratava um escravo, que levava as crianças aos lugares , onde Existiam os chamados ofícios ...Música, arte as armas etc., este escravo era chamado de pedagogo, depois tomou outra conotação.

● Tivemos alguns nomes famosos que revolucionaram a pedagogia, como Pestalozzi, Hippolite Léon Denizard Rivail mais conhecido como Allan Kardec codificador do espiritismo dentre outros... que mudaram o conceito da pedagogia pois, antes de Pestalozzi, os castigos eram a técnica usada, para educar a criança...Diziam que quando sai o sangue, a cultura entrava... Pestalozzi  mudou esse conceito , dizendo, que somente com amor se deve educar.

● Sócrates dizia na antiguidade que educar era Recordar ... Mas, Recordar como se a criança ainda não aprendeu? estaria ele falando de vidas passadas? Porque o seu discípulo Platão disse que a alma tem um conhecimento anterior ao Nascimento ela passava pelo mundo das idéias onde adquiria esse  conhecimento ... Seria esse Mundo das ideias o Mundo Espiritual?

- No Livro dos Espíritos, ( Allan Kardec) os espíritos dizem que educar é ensinar hábitos saudáveis.


● Com o avanço das caravanas para o Oriente Médio com destino as Índias etc., em busca de ouro e especiarias como a Seda dentre outros ... Muitos desses Aventureiros se reuniam em caravanas , para se protegerem contra os assaltantes do deserto... Enricaram , formando uma nova sociedade , existiam a igreja, aristocracia os nobres  e os plebeus ... Eles não eram nem nobres , nem plebeus, então formaram uma nova sociedade chamada de burguesia , não tinham títulos de nobreza Mas tinha o dinheiro,  então começaram a criar conceito de família , com  pai mãe e filho em uma só casa pois antes só existia o Clã , com o estandarte...  Criaram então conceito de escola ... A Escola atual é fruto da criação da burguesia. 

● A pedagogia também evoluiu , o pedagogo que era um escravo contratado, passou a ser professor e educador ...Com relação à escravidão não mudou muito ...A educação que deveria ser de Berço ministrada pelos pais, foi transferida pelos mesmos, a responsabilidade para a Escola ... Essa por sua vez, principalmente a tradicional, não prepara o aluno para ser inserido na sociedade , ter senso crítico participativo , e muitas vezes o instrumento de avaliação, que deveria ser desde o recreio na escola, relacionamento entre os colegas e fora da escola, muitas vezes se resume a um único instrumento de avaliação, a prova escrita, tirou nota boa, o aluno está bem avaliado... quase sempre ele não tem senso crítico participativo na sociedade, não é preparado para a vida , para o mundo, outras vezes, o conhecimento é encastelado, não passa dos muros da escola ou da faculdade , a exemplo da língua Latim a língua morta.

● Com o avanço da tecnologia, a chegada da internet ... Muita coisa mudou , a televisão está a mil anos luz na frente da sala de aula e o aluno muitas vezes acha maçante estar presente nela .

● Existem pensamentos políticos de acabar com a escola tradicional, transformando em educação à distância , com encontros mensais em locais públicos, para conhecer os alunos pessoalmente , os professores e interagirem durante um domingo por exemplo. Isso  se justifica, pelas dificuldades de se  sair de uma favela, pegar quatro transportes à noite, com o aumento da violência , dos assaltos , quando você pode ter aulas no seu notebook ou no seu celular em seu quarto.

● Também existem correntes políticas que querem acabar com o vestibular , alegando que mais na frente, o mercado de trabalho seleciona.

● Louvemos os nossos educadores.

● Viva o dia do pedagogo.


Texto de Luiz bamberg pedagogo pesquisador espírita.







segunda-feira, 19 de maio de 2025

Súplica

 


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Súplica


Amado Jesus! Divino Instrutor!

Ainda por outra vez

Buscamos ansiosamente

O amparo de teu amor

No sentimento cortez

A  iluminar nossa mente!

 

Na certeza de teu conforto

às nossas dúvidas atrozes

A consumir-nos quais chamas,

Lembramos de ti no Horto

A rogar dos Céus as vozes

Na fé com que te inflamas!

 

Ampare-nos em nossa pequenez.

Instrua-nos com valor.

Esclareça-nos as questões.

Aplaca-nos a insensatez.

Faze-nos afastar o temor,

Das dúvidas em borbotões.

 

Permita-nos a bondade

De tua misericórdia

A repetir de novo

Os conclames da caridade

Os alertas de concórdia

Na direção de todo o povo.

 

Do alto de tua infame cruz

Recebemos de ti a mais alta lição

No derradeiro tormento.

Sejas louvado, querido Jesus!

Por teu amoroso coração.

Naquele divino momento!

 

De tua boca sublime

Veio a Divina palavra

De paz e renovação

Na frase em que se exprime

No campo de tua lavra

A sentença do perdão.

 

Mas ai, quem somos nós?

Senão pobres almas pobres

Numa romagem de lutas ?

Concede-nos que tua voz

Na bondade em que nos socorres

Mostre as verdades impolutas.

 

Faça-nos outra vez ouvir-te

Na mansidão que te agasalha

O perdão de todo erro!

Na Bênção do Pai a cobrir-te

Afastai-nos desta mortalha

Da mágoa em nosso desterro.

 

Divino Senhor que nos induz

Ao esquecimento do mal

E ao perdão das ofensas,

Teu evangelho nos conduz

De nosso humilde arraial

Ao altar das mais altas crenças!


Uma trovadora amiga (Espírito)


(Poema psicografado por Geraldo Lemos Neto, em reunião mediúnica no Grupo Espírita Saber Amar, Belo Horizonte/MG, na noite de 14 de maio de 2025.)

domingo, 18 de maio de 2025

Muitos seguidores virtuais e escassos amigos presenciais.

 

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Assaltado pelas inquietações da época, busca o homem uma saída que o retire do turbilhão das agonias presentes. Afadiga-se pelo conquistar valores e tesouros que o forrem da miséria e da fome, perdendo a réstia de paz interior, o que o projeta nas alucinações que o vergastam sem piedade.

Lê sobre essa ou aquela corrente filosófica, quase nunca se aprofundando em seus conteúdos e princípios, ignorando por completo a intenção com que seus idealizadores a criaram, buscando seguidores cegos para acolhimento de suas esdrúxulas concepções.

Foge para a intimidade desse ou daquele templo religioso, na ânsia de encontrar Deus nos altares ou nos púlpitos, e se vê explorado nas ofertas vultosas ou constrangido a concordar com posicionamentos equivocados em derredor da ética e do comportamento.

Abandona o culto e se refugia nas redes sociais, onde acredita se fazer notado, granjeando amigos e se fazendo celebridade. Em pouco tempo, se percebe ansioso por resultados, mecaniizado pelo uso excessivo das telas e desconectado da sociedade real.

Tomba nas angústias. opressoras ou se refugia na ilha narcisística.

Em observando outros pares, elege esportes denominados radicais e tenta esculpir músculos e bíceps em máquinas e esteiras, pesos e exercícios repetitivos, constatando que a moldura externa apenas oculta alguém em solidão e amarguras diversas.

De há muito perdeu o hábito da oração. Reduzidas horas de sono.

Muitos seguidores virtuais e escassos amigos presenciais.

Em registrando esse panorama, a acometer milhões de pessoas pelo mundo, nenhuma crítica destrutiva nos move em relação aos dispositivos eletrônicos hoje em voga.

São instrumentos que estão salvando vidas, viabilizando diagnósticos precisos e permitindo que o intercâmbio de comunicação se faça em tempo real, aproximando pessoas. A constatação de seus efeitos colaterais danosos sobre os milhões que perderam o controle é alerta que produz literatura de ajuda para todos aqueles que estão desmotivados para viver.

Se fizeram ou se permitiram ser apenas uma estatística, um número. Tomados pelo vazio existencial, deambulam sem rumo, ignorando de onde procedem e para onde estão a caminhar.

Para todos estes, a mensagem de Jesus se faz sublime tisana nos tecidos enfermos da alma, resgatando o ser que se perdeu de si mesmo.

Resgata a esperança e reanima os desalentados.

Inocula alegria nas artérias emocionais, intoxicadas pelo materialismo dos tempos correntes.

Patrocina a reconquista da coragem desidratada, amadurecendo o ser para que reconfigure o próprio destino.

Esclarece a preexistência da alma antes da concepção e seu evoluir depois da decomposição cadavérica, ensejando certeza da própria imortalidade, tema ignorado nos púlpitos dourados.

Desasfixia o ser do garrote do fanatismo religioso, permitindo a real compreensão da mensagem do Cristo, dentro da dimensão emocional de cada um.

Descrucifica o Sublime Amigo, O fazendo terapeuta das consciências entorpecidas, das visões embaçadas e dos raciocínios viciados por chavões de fundo teológico.

Cristianismo é mensagem libertadora.

Não altera a casca, que por sua natureza é transitória, perecível, mas sim investe no enriquecimento da essência, matéria prima de Deus, em marcha ascensional para a plenitude, nirvana, Reino de Deus, como se queira denominar.

Estes são dias amargos, difíceis, rancorosos. Há muito apelo à mantença das aparências, olvidando a essência que somos. Não seja de estranhar o vazio existencial a afligir incontáveis indivíduos, prisioneiros de masmorras psíquicas de difícil abordagem.

As traves que prenderam Jesus no gólgota podem se fazer, ao olhar renovado, duas asas, com que os novos ícaros podem desferir voos além das contingências carnais, acessando horizontes mais vastos, continentes de solidariedade e oceanos de ventura sem fim.

Tens a possibilidade de escolher a adesão a César e sua ilha da fantasia ou buscar a ascese com teu Cristo íntimo.

É questão de escolha.

Peregrino da evolução, donde vens? 

Para onde vais?

O Mestre prossegue esperando tua decisão.


Marta e Amélia Rodrigues.(Espíritos)

Salvador, 18.05.2025


Médium: Marcel Mariano



sábado, 17 de maio de 2025

Estaremos sozinhos no universo?

 


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Situado no plano material pela Providência Divina para o desiderato da evolução impostergável, o espírito se vê defrontado por três dimensões de tempo.

Ao passado, presta o tributo de suas lembranças e recordações. Exuma suas guerras e seus incontáveis conflitos armados. Seus reinos fabulosos e suas riquezas incalculáveis. Aos seus olhos desfilam ainda os carros de combate, as legiões de milhares de soldados e cavalos, em preparação para os embates daqueles dias sangrentos. Seus castelos medievais de pedras, suas basílicas suntuosas e seus amores proibidos.

Entre papiros e tabuinhas de argila, alfarrábios preciosos e anotações em estelas de granito, ali se perpetua a saga humana sobre o solo do planeta, hoje um punhado de escombros e ruínas em cidades destruídas pela voragem implacável do tempo.

Tudo passou...

Quando não mergulha nesse pretérito de dores e glórias, vitórias e derrotas, lágrimas e risos, se lança no futuro distante, sonhando de olhos abertos.

Vislumbra-se no espaço infinito, conquistando mundos estelares e neles deixando colônias humanas, a explorarem recursos minerais raros.

À frente de seus anseios, sempre a sede de dominação, de poder e de ampliação de seus domínios, como se o universo fosse uma cidade, onde todos os bairros devessem se lhe curvar aos apetites vorazes.

A ficção científica, aliando-se à tecnologia de ponta o instiga, o estimula a lançar-se no devassar das fronteiras terrestres, buscando responder à milenar indagação:

~ Estaremos sozinhos no universo?

E a imaginação fértil e febril o faz delirar de possibilidades...

Somente quando o crepúsculo da existência o atinge, impondo limitações e cercas emocionais, é que se dá conta que o melhor tempo foi menosprezado.

Desligou-se de sua era, olvidou a família e esqueceu de ver os filhos crescerem. Estava no mundo, a vida cobrava-lhe deveres que atirou sobre outros ombros e buscou, em ânsia sôfrega, revisitar o passado e se projetar no porvir imaginário.

Em consultando os textos evangélicos, claramente se observará como o Nazareno foi incisivo ao nos orientar a prestar atenção ao tempo de agora, sem menosprezar o ontem ou negligenciar o amanhã. A excessiva fuga para o vivido sinaliza receio ou imaturidade para se viver o tempo atual, e quando a casa mental se desloca para o amanhã distante, o ser deixa entender que não dispõe de fibra moral para o enfrentamento das lutas e desafios dos tempos correntes.

Certamente que nessa análise sucinta existem honrosas exceções. Historiadores e arqueólogos, cientistas e pesquisadores quase sempre estão debruçados nos museus e nos laboratórios, coletando artefatos antigos ou elaborando teses e projetos de alto valor cultural para a humanidade. Os textos da Boa Nova destacam o refém do amanhã, que foge das lutas evolutivas de agora, ou daquele que opta em destacar as vantagens do ontem, ignorando que ao seu lado caminham milhares de peregrinos em circunstâncias desafiadoras e sob o camartelo de espinhos agudos.

As anotações de Mateus, no capítulo 6, versículos de 25 a 34, podem nos despertar, ainda no dia de hoje, para a retomada de projetos e sonhos, compromissos e ideais, que ficaram torporosos pelo excessivo apego ao ontem longínquo ou a fuga programada ao amanhã propínquo, esquecendo de viver o agora com intensidade e compromisso, confiança e otimismo.

Se em tua frente o calendário sinaliza que o pretérito passou e o amanhã vai chegar, abraça teus deveres no tempo de hoje e imita, dentro de tuas limitações e sob o concurso da boa vontade, o lírio do campo, que não tece nem  fia, mas ninguém se veste como eles. Observa os pássaros, que não enterram alimentos ou erguem depósitos, mas a cada manhã, ensolarada ou cinzenta, o Pai os alimenta abundantemente.

Guarda de teu passado as melhores experiências, amadurecendo para o amanhã sem fim, mas indiscutivelmente teu melhor tempo é aqui e agora. E dentro dele podes fazer de ti mesmo um fascículo de luz ou um zumbi das agonias.

Já escolhestes onde vais investir tuas melhores energias?


Marta (Espírito)

Salvador, 17.05.2025


Médium Marçel Mariano



quinta-feira, 15 de maio de 2025

Obrigado por uma vida dedicada ao Cristo e a divulgação da Doutrina Espírita.

 



Vislumbramos um ser luminoso, de olhar penetrante, voz pacífica e sorriso acolhedor!


O nome dele?

AMOR!

Amor que vibra, que socorre, que aconchega, que embala, que mitiga a fome e aquece a frieza de almas sofredoras;

Amor que inebria, que supera os desafios do caminho, e enriquece a vida de ações enobrecedoras em prol da humanidade que estertora de dor e desalento;


O nome dele?

Compaixão!

Compaixão pelos abandonados de toda sorte, pelos rejeitados de afeto, pelos carentes de luz;

Compaixão pelos empobrecidos de bens materiais e pelos fartos 

de orgulho, ingratidão e indiferença!


O nome dele?

Caridade!

Caridade que socorre, que ampara, que investe no bem, que compreende sem preconceito  de qualquer jaez, sem julgamento de qualquer conduta!


O nome dele?

Dedicação!

Dedicação pelos ideais,  de educação pelo investimento do bem pelo bem, pela firmeza da fé e pela  esperança no crescimento da pessoa humana, enquanto espírito em evolução!


O nome dele?

DIVALDO!

o  FRANCO , na palavra que engrandece, no exemplo que educa, na palavra que consola, na palavra que apazigua e que alivia a alma daqueles que tiveram a felicidade de com ele, compartilhar a existência!


Texto Edinolia Peixinho


Federação Espírita do Estado da Bahia.


quarta-feira, 14 de maio de 2025

Chico Xavier e Joanna de Ângelis vieram à Terra para levar Divaldo Franco à Pátria Espiritual.

 




Chico Xavier e Joanna de Ângelis vieram à Terra para levar Divaldo Franco à Pátria Espiritual.


Sim… O céu tocou a Terra nesta noite.


Quando os ponteiros marcaram 21h45, um portal de luz se abriu nos planos mais sutis. Não era apenas mais um desencarne — era o retorno de um dos maiores missionários reencarnados no século XX.


Chico desceu comovido, envolto em claridade serena.

Ao seu lado, Joanna de Ângelis resplandecia em vestes de luz translúcida, trazendo nas mãos um manto de acolhimento espiritual.

Ambos vieram buscar Divaldo, o amigo, o discípulo, o irmão de tantas vidas.

Não vieram apenas receber. Vieram resgatar.


Porque há almas que não partem sozinhas.

Elas são recebidas com honra, como soldados que voltam do campo de batalha — feridos, sim, mas cobertos de glória.


Divaldo não partiu. Ele foi convocado.

E quando a convocação chega de esferas superiores, os céus se movem, as estrelas reverenciam, e a Terra se cala em pranto e gratidão.


A cena espiritual é indescritível:

Um cortejo de benfeitores espirituais formou-se ao redor de seu leito.

Espíritos que foram socorridos por suas palavras.

Crianças que renasceram em paz por seu acolhimento.

Mães que reencontraram a fé por sua voz.


Todos estavam lá.

Acolhendo o homem que jamais se permitiu viver para si.

O homem que ofertou a própria existência como ponte entre os planos.


Joanna o abraçou como a um filho que volta.

Chico o beijou na fronte, com os olhos marejados.

E a caravana de luz seguiu de volta aos céus, levando com eles o jardineiro das almas, que enfim, pôde repousar.



Nova Creche em Bonfim

 


Vídeo:


O antigo prédio onde funcionou a escola Professora Isabel de Queiroz , está sendo reformado para funcionar a nova creche na cidade de Senhor do Bonfim. O  prefeito Laércio Júnior no vídeo, anunciou a obra.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Desencarna o médium Divaldo Franco

 



Retornou hoje  à Pátria Espiritual, às 21h45, o médium, orador espírita

Divaldo Pereira Franco.

es

Comentário
De
Dr.Aurélio Soares de Araújo

Hoje deixou a  vida terrena para ir para o plano espiritual ao lado do pai celestial. Divaldo Franco ainda criança na cidade de Feira de Santana apresentava uma inteligência privilegiada e diferenciada chegando na idade adulta foi chamado para se tornar em um grande conferencista da doutrina espírita em vários países. Edvaldo deixa uma grande obra social  que é a mansão do caminho. Publicou vários livros cujos textos nos transmitia uma paz interior. Durante a sua profícua existência terrena Edvaldo Franco trilhou pelo caminho dos heróis e dos santos que foi o caminho da virtude e dos valores éticos e morais. Como conferencista ele deixou marcas indeléveis em vários países desse planeta terra através das suas palavras e mensagens que contribuia para a para a paz interior dos ouvintes. Aqui na terra nós ficaremos com nossas lembranças e imorredouras recordações das suas sublimes mensagens. Que ele descanse em paz no mundo espiritual. Nossos sentimentos à toda a comunidade espírita.

domingo, 11 de maio de 2025

O CÉU É O LIMITE

 


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Amiúde, costuma-se afirmar que o céu é o limite, quando das tentativas do ser em buscar algo que supere as fronteiras do impossível. E o tempo que se vive foi tornando o improvável possível e a fantasia fez-se realidade.

As imensas dificuldades de outros tempos foram superadas pela tecnologia e engenhosidade da astúcia humana, criativa e curiosa o tempo todo.

O mais pesado que o ar transpõe hoje os continentes, submarinos investigam os abismos oceânicos, sondas não tripuladas devassam o espaço além de nossa atmosfera, cirurgias impensáveis se fizeram rotineiras em hospitais diversos e os campos explodem na produção de grãos, contrariando a meteorologia.

Meios de comunicação tornaram o planeta uma aldeia, onde o contato se faz em tempo real, otimizando ações e situando pessoas e ocorrências em frações de segundos.

Inegável constatar o quanto evoluímos em aparatos de natureza mecânica e digital, onde milhares de satélites em torno do orbe terrestre viabilizam essa ciclópica mudança de natureza intelectual. Ficou mais evidente, entretanto, nossa lentidão no terreno das aquisições morais, possibilitando a construção de uma sociedade feliz, ainda utópica.

De polo a polo vê-se a violência produzindo desaires, o abandono favorecendo a ruptura de laços de família, a indiferença gerando amargura e as paixões produzindo imensos cordões de alienados e mutilados dos sentimentos.

Cercado de novidades eletrônicas, uma parcela significativa da mole humana carece de sentido existencial. Mergulhada no fosso sombrio das ilusões e das aparências, clama por ajuda para ressignificar o próprio existir.

Aí estão as neuroses brutais, as fobias desafiadoras, as síndromes de difícil abordagem e as angústias devoradoras, inquietando a sociedade que se ufana da rapidez com que se comunica, em meio a bilhões de solitários.

Sobram internautas, falta um amigo.

Muita comunicação, escasso entendimento.

Muita gente palradora, poucos dispostos a ouvir com atenção.

O ser parece engolido pela própria empáfia, admitindo-se senhor da própria história, mas caminha claudicante no terreno de sua natureza íntima.

Parte das crenças religiosas ora presentes na sociedade não consegue ofertar resposta adequada às indagações existenciais, mais tumultuando o imenso bloco dos desajustados e vulneráveis.

Por onde começar o exercício da misericórdia e da amorosidade para com o semelhante? De que forma auxiliar o outro a equacionar-se, sem que cada um perca suas próprias metas de vida?

É inegável constatar que nosso passado, individual e coletivo, possui um peso indiscutível nessa balbúrdia moderna, sendo fundamental passar ele a limpo. Destacar nossas conquistas e avanços nesse ou naquele campo do conhecimento, mas não olvidar que relegamos a segundo plano nossa melhoria moral. Numa sociedade que se ufana do cérebro espetacular e da inteligência artificial, o tecido cardíaco parece atrofiado, prenunciando infarto fulminante.

O conhecimento se vale de veículos ligeiros nos seus admiráveis avanços, mas as relações interpessoais nunca estiveram tão deterioradas como nos tempos presentes.

Fundamental resgatar a pessoa humana e não a persona exterior.

Ninguém ignora ou despreza a instrução, farta e disponível em nossos dias, mas é inegável que precisamos resgatar os fundamentos da educação, aquela que produz homens e mulheres de bem.

Rompe os grilhões de vícios e nos estimula a bons hábitos.

Nos reconecta com o sagrado, porção esquecida em nossa intimidade profunda.

Todas as grandes vertentes religiosas da história a ela, a educação moral, se referiram, mas os penduricalhos teológicos desfiguraram esse investimento, que somente pode ser praticada na intimidade do lar, laboratório das vivências humanas.

Urge socorrer a família, que estertora e agoniza, ante os imensos conflitos daqueles que a constituem.

Não por outro motivo Jesus, o terapeuta por excelência, começou Seu messianato num casamento em Caná, e encerrou Sua trajetória numa cruz, onde pediu a João que tomasse conta de Maria, Sua mãe, e vice-versa. Na súplica pelo amparo recíproco, se oculta maravilhoso símbolo de solidariedade e fraternidade onde, não obstante uma civilização superavançada em tecnologia, precisamos resgatar o Espírito da tirania da carne, apontando rumos libertadores para que o ser saiba de onde veio, porque aqui chegou, porque sofre e para onde vai depois da anóxia e da cianose corporal.

Se estas questões forem enfrentadas com altivez e coragem, grande parte de nossos conflitos se dissipará

como uma neblina, esbatida por vigoroso clarão de aurora, prenunciando novo dia.

Até lá...


Marta (Espírito)


Médium: Marcel Mariano

Salvador, 11.05.2025




quinta-feira, 8 de maio de 2025

MUITO MAIS FRIO DAQUI ATÉ AGOSTO

 


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𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄

 MUITO MAIS FRIO DAQUI ATÉ AGOSTO


 📌LEMBRE-SE: A partir de amanhã às  05:27h começaremos a vivenciar o *FENÔMENO AFELIO* 

 A Terra estará muito longe do Sol ☀️.  Não podemos ver o fenômeno, mas PODEMOS sentir o seu impacto.  Isso vai durar até o mês de agosto.


 📌Teremos tempo frio, MAIS DO QUE SEMPRE FRIO, o que resultará em gripe, tosse, dificuldade para respirar, etc.  Cuidados especiais com idosos, crianças e asmáticos

 📌Devemos aumentar a imunidade, consumindo muitas vitaminas e suplementos para que nossa saúde fique forte.

 A distância da Terra ao Sol é de 5 minutos-luz ou 90 milhões de km.  

 O fenômeno Aphelion nos afasta 152 milhões de km do Sol, ou seja, 66% mais longe.


 📌O ar ficará mais frio, nosso corpo não está acostumado com essa temperatura, há uma grande diferença. 

 Devemos manter ao máximo nossas condições de saúde, não importa se está nublado ou ensolarado, o aumento do frio será o mesmo! 

📌Mais cuidado  ao sair agasalhado e evitar pegar chuva para não dar moleza com gripe e tosses.

Manter os pés sempre aquecidos, ajuda muito

📌Tomar mais sucos de  laranja, limão e demais frutas,  para manter as vitaminas em dia.

📌Consumir mais verduras, legumes  e frutas para cuidar bem da imunidade.

 📌Por favor, compartilhe esta informação com todos os seus familiares e amigos.

 O maior número de pessoas possível, para que também tomem precauções.  

 *VAMOS CUIDAR DE NÓS PARA EVITARMOS DOENÇAS***

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Cada um é chamado a cultivar a paz interior.

 

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Em tempos recuados da história universal, a presença da guerra sempre esteve assinalada nos anais das mais diversas sociedades humanas. Seja ao som de trombetas ou gaitas, shofares ou tambores, legiões de incontáveis soldados ou marinheiros se lançavam uns contra os outros, buscando dizimar o adversário e se impor no campo político e econômico.

Persas, assírios, hebreus e filisteus, gregos e romanos, egípcios e mesopotâmicos não escaparam ao uso da força, seja na defesa ou no ataque.

Cavalos e elefantes, catapultas e lanças, flechas e artefatos incendiários eram utilizados em larga escala, buscando corroer as defesas adversárias e transpor muros para a conquista desejada.

Decorridos milhares de anos desses conflitos descritos por historiadores e escritores diversos, temos hoje a sofisticação dos combates, onde armamentos de alta precisão tecnológica acabaram por substituir o embate corpo a corpo.

Drones kamikazes, mísseis teleguiados por satélite, voando a baixíssima altitude para escaparem aos radares, aviões militares invisíveis à detecção pelo inimigo e outros instrumentos de destruição em massa estão de posse de inúmeras nações, como se estivéssemos às portas de uma inevitável terceira guerra mundial.

A indústria da guerra só perde em volume de recursos financeiros para o petróleo, a dominar o atual cenário socioeconômico do planeta em estertor.

Os apelos da paz parecem débeis em comparação aos gritos de guerra. Têm-se muitos tipos de conflitos não armados. As batalhas ideológicas, os embates políticos e religiosos, a guerrilha da internet, o linchamento virtual, o manejo de leis arbitrárias, contrárias aos interesses coletivos e as manifestações psicodélicas de eventos de massa, onde o raciocínio coletivo é bombardeado de ruído ensurdecedor para que somente viceje os instintos mais primitivos do ser.

Não seja de estranhar esse clima de tensão extrema que ora parece contaminar as paisagens humanas, prenunciando tempos difíceis e dolorosos.

Teme-se olhar para o céu e nele enxergar tão somente o cinza das fuselagens destruidoras. Contemplar o arado substituido pelo fuzil, a flor destroçada pelo coturno militar e a carroça deixada à margem da estrada, permitindo a passagem do comboio de tanques de guerra.

Até onde vai a ânsia de dominação da criatura humana sobre o outro, e nunca sobre suas próprias paixões?

Milhares de séculos de religiosidade parecem não ter domado a fera que ruge, sedenta, esfaimada pelos despojos sangrentos das vítimas que vão tombar nos campos de batalha.

É um tempo difícil, uma transição tormentosa. O silêncio é violado pelo tinir das escopetas, o murmúrio dos ventos brandos é sufocado pelas granadas destruidoras e solo adentro, em vez de sementes de trigo, minas terrestres, aguardando um invigilante a pisotear para desintegrar-se na amputação inevitável.

Nunca faltou aos ouvidos humanos as advertências desses tempos caóticos. De Jesus para cá, inúmeras profecias e chamamentos ao cultivo do amor se fizeram soar na acústica das almas. Desarme-se o indivíduo de sua presunção, retire seus muros de arrogância e construa pontes de solidariedade. Em vez de cornetas militares, sinfonias de paz e cânticos de exaltação da felicidade. A baioneta dobra sua empáfia, fazendo surgir a enxada que sulca o solo ubérrimo, nele confiando as sementes do trigal do amanhã de esperanças.

Cada um é chamado a cultivar a paz interior. Se não puder apagar a chama alheia, que controle incêndio de suas paixões. Na impossibilidade de fazer-se instrumento de pacificação ante a desordem que tumultua a sociedade, fazer silêncio na gritaria, orante na rebeldia coletiva e otimismo entre os desesperados.

Peregrino da evolução, não estás no planeta nesse momento por acaso ou sob um acidente de circunstâncias equivocadas. Tens ao teu alcance e manejo a fé lúcida, o conhecimento das causas e o entendimento acerca das leis morais que regem a vida. Não é difícil ajuizar que entre tantos que caminham entre a inconsciência e o fanatismo, assalariados pela ignorância ou manipulados por lideranças equivocadas, tua tarefa é fazer luz nas sombras, espalhar otimismo e fincar os marcos do Reino de Deus na própria vivência, fazendo da Terra abençoada escola de aperfeiçoamento de ti mesmo, no rumo da plenitude desejada.

O tempo urge e o momento caótico reclama ação equilibrada e vivência no bem. A barca terrestre sacoleja no mar revolto, mas o comando seguro reside nas mãos de Jesus.

Quem com Ele não ajunta, espalha.

Já definiste de que lado estás?


Marta (Espírito)

Salvador, 07.05.2025


Médium: Marcel Mariano



domingo, 4 de maio de 2025

Desigualdade monetária

 


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De tempos em tempos, a sociedade levanta a ancestral questão da desigualdade monetária que pesa sobre a Terra. As maiores riquezas materiais estão concentradas nas mãos de alguns poucos, enquanto a carência e a miséria recaem sobre bilhões de simples e destituídos.

Sob análise da economia, quase todas as civilizações do pretérito possuíam camadas sociais ditas privilegiadas. Sacerdotes e reis, príncipes e comerciantes detinham o monopólio do comércio e da indústria nascente, cunhando a moeda corrente e a utilizando como melhor lhes convinha. Ao povo, constituído de "menores de espírito", com poder aquisitivo diminuto ou quase inexistente, competiam as tarefas agrícolas, os teares, o manejo da caprinocultura e a extração de minerais raros.

Gigantescas metrópoles possuíam seus bairros aristocráticos, onde as castas endinheiradas se ocultavam dos miseráveis, e o poviléu se homiziava nos guetos e nas palafitas, nos pântanos e nas encostas de morros, ali sobrevivendo de serviços braçais.

O saque e a rapinagem, o butim e o suborno ditavam regras nas civilizações do passado, onde a guerra representava momento oportuno de avanço sobre as riquezas dos vencidos. Na história de Israel, a questão dos impostos cobrados por Roma era de crucial valor para a cultura sob massacre, e nem Jesus escapou de se pronunciar sobre os tributos devidos a César.

Ocorre que mesmo amealhando expressivos cifrões durante a curta existência física, nenhum ser poderá deles dispor quando da chegada do anjo da morte. A tudo despoja, começando pelo próprio corpo, vitimado pela anóxia e pela falência dos órgãos vitais.

Tudo de que era detentor, se tranfere para terceiros.

Filhos e descendentes se engalfinham nos tribunais, disputando testamentos e espólios através de rábulas bem equipados.

Jóias e extratos bancários são trazidas a juízo para partilha minuciosa, e quando divididos, apenas refletem como o ser ainda se encontra apegado a coisas de que nunca será dono ou proprietário.

Mesmo no terreno filosófico, onde as cogitações perpassam o intangível e analisam a essência do palpável, muitos se deixam trair pela ânsia da posse, se fazendo possuídos. No delicado tecido das religiões, das eras remotíssimas aos tempos modernos, a teologia da prosperidade vem produzindo empresários da fé, procuradores do erário divino, transitando da sede abrasadora de poder ao domínio de sólidas fortunas, a se esfumarem no silêncio dos cofres abarrotados.

Somente o Espírito vence a morte e certo é que nada material se traz a este mundo, quando do seu ingresso pelo berço, e dele nada se leva, quando soar o instante do desprendimento compulsório da matéria em ruínas.

E enquanto a cultura materialista de nosso tempo parece enlouquecer multidões incalculáveis, nublando o entendimento acerca da impermanência de tudo que é sólido, a peregrinação pelo túmulo prossegue arrebatando a cada hora milhares de invigilantes, distraídos ou iludidos, arrancando-lhes a venda dos olhos para contemplação da verdade.

Nada tiveram. Detiveram.

De nada eram donos. Tudo era (e é)de Deus, que concede a uns e outros, a título precário.

Em grave momento de Seu messianato, o Excelso Amigo advertiu as criaturas iludidas: que adianta possuir tanto, se ainda hoje a Divindade chamará a alma que és ao país da verdade?

Que tens como aquisição intrínseca, inacessível a salteadores, ferrugem e traças do caminho?

Precárias posses, por mais expressivas que sejam, são do mundo e no mundo ficarão algum dia. Importa, antes de tudo, ser de Deus.

Aproveita a presente romagem carnal e exercita o desprendimento, a renúncia e partilhamento com quem segue contigo em penúria ou carência.

Torna-te mecenas do pão, investidor da luz espiritual e mercador da esperança, nunca esquecendo que os diamantes são eternos, mas seus proprietários são transitórios.

Em atravessando a aduana da morte biológica, ninguém te perguntará que cargo ocupaste ou quanto detinhas em unidade monetária do mundo.

Serás avaliado pelo bem que espalhaste em derredor de tua influência, e sob esse prisma, uma flor ofertada a alguém em bancarrota emocional terá mais valia que uma montanha de cédulas mofadas.

Pensa nisso e prossegue espalhando teus tesouros íntimos, fazendo alvorada de luz em muitas vidas sombrias.


Marta (Espírito)é

Salvador, 04.05.2025


Médium: Marcel Mariano

Marcel [(Camisa xadrez)(Luiz Bamberg - branca)]