sexta-feira, 24 de setembro de 2021

BONFIM, A TERRA DO BOM COMÉRCIO




Por Alex Barbosa


Ao olharmos pela luneta do tempo, observamos que a formação de nossa região partiu de três roteiros econômicos. O primeiro, ligado às expedições que desbravaram os sertões em busca de pedras e metais preciosos. O segundo, com a ocupação das terras pela Casa da Torre de Garcia D’Ávila, período em que foi criada a Missão do Sahy. E, por fim, o terceiro roteiro, relacionado aos tropeiros e vaqueiros que traziam e levavam gado para além do Rio São Francisco.


Logo o pequeno povoado cresceu em decorrência ao comércio do gado e, ao final do Século XVIII, o então Arraial da Tapera passou a ser a Vila Nova da Rainha, graças aos comerciantes e fazendeiros locais que arcarem com os todos custos de instalação da vila. A economia continuou em crescimento, tendo como base a pecuária e em produtos como fumo, milho e café. Isso permitiu o surgimento de pequenos comércios e atraindo mascates, dando origem a feira livre, que se tornaria uma das maiores e mais importantes do Nordeste.


Já com o status de cidade, a estrada de ferro foi um divisor de águas para o desenvolvimento econômico local. Além de escoar a produção agrícola, o trem possibilitou a chegada de produtos manufaturados, o aumento no fluxo de pessoas e a abertura de armazéns, lojas e hotéis. Esse crescimento continuou nas primeiras décadas do Século XX, transformando Bonfim em um dos mais importantes centros comerciais da Bahia.


São essas histórias que o projeto Minha Cidade, em parceria com o Empreende Bonfim e o Conselho de Desenvolvimento Econômico irão contar em uma nova série de publicações. As trajetórias de homens e mulheres que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento do município e transformaram Senhor do Bonfim na terra do bom comércio.


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